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domingo, 25 de março de 2012


PORQUE NÃO QUERO ESSE “ÁGAPE”

Líder de vendas em 2011, o livro “Ágape”, do Pe.Marcelo Rossi  já vendeu cerca de 7,5 milhões de exemplares, segundo matéria de capa da revista “Veja”(Ed. 2258 – 29 fev 12). Mas, por que tamanho sucesso para um livro que tão pouco acrescenta a um verdadeiro cristão? Por que um livro cheio de afirmações falsas e comprometedoras cai tanto no gosto popular? Bem, o profeta Jeremias tem parte da resposta para nós: “OS PROFETAS PROFETIZAM MENTIRAS (falsas curas), OS SACERDOTES PROCURAM PROVEITOS. E MEU POVO GOSTA DISTO! MAS QUE FAREIS QUANDO CHEGAR O FIM? JR 5.31
Logo, fica claro que o povo gosta de ser enganado. Por isso igrejas neopentecostais vivem cheias de pessoas que consomem milagres mais do que feijão com arroz. Quanto ao livro em questão, longe de conduzir as pessoas aos braços de Cristo e uma fé madura, desvia o indivíduo da verdade que liberta: Jesus (Jo 8.32,36). Gostaria de tecer alguns poucos comentários:

1º) “Ágape é o amor incondicional, o amor generoso...Estamos acostumados a viver em um mundo em que as pessoas agem na expectativa de reciprocidade”. P.11

Aqui, Rossi, corretamente, coloca ágape como amor incondicional. O problema está no fato de que sua madre Igreja Católica Apostólica Romana, longe de ensinar isso aos “fiéis”, coloca sobre os mesmos um jugo de servidão, presente nas missas e hóstias obrigatórias, penitências a cumprir, indulgências a pagar, etc; INVALIDANDO DESSA FORMA O AMOR ÁGAPE. Ágape tem relação direta com a graça de Deus, logo, quando Paulo, escrevendo a Tito, diz que “A graça de Deus se manifestou trazendo salvação a todos os homens” (Tt 2.11), ele está dizendo que o amor incondicional, que não merecemos, se manifestou ao mundo (Jo 3.16). A grande contradição está no fato de que todo sistema litúrgico romano é baseado em obras e, espera-se que Deus RETRIBUA O SACRIFÍCIO TIRANDO A ALMA PERDIDA DO PURGATÓRIO. O verdadeiro evangelho do Senhor Jesus ensina que a salvação é obra exclusiva de Deus por nós pecadores, sendo por graça (Ef 2.8,9).

2º) “Este livro é uma resposta amorosa a uma parte significativa da sociedade que desconhece a essência da natureza humana: a bondade. P.17
“A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta”. P.93

Longe, mais muito longe mesmo de dizer isso, as Escrituras Sagradas afirmam que o ser humano já nasce no pecado (Sl 51.5). Que o homem é pecador, escravo do pecado (Jo 8.34; Rm 3.23,24). Afirma, ainda, que nossas justiças são para Deus como imundície (Is 64.6). Colocar que o ser humano é bom por natureza parece mais com Hinduísmo e Budismo do que com o Cristianismo. Nessas religiões orientais, erroneamente, o homem é considerado bom, uma vez que, na visão de mundo hindu, TUDO QUE EXISTE É UM PEDACINHO DA DIVINDADE, UMA CENTELHA DIVINA. A Bíblia mostra que o homem foi criado bom, porém, que desobedeceu ao criador e caiu, sendo expulso do Éden (Gn 1-3). Todo plano da redenção se baseia no fato da queda do primeiro casal, Adão e Eva, logo, afirmar que o homem ainda é bom em sua natureza é omitir a verdade das pessoas: SOMOS PECADORES MISERÁVEIS QUE NECESSITAM URGENTEMENTE SER SALVOS POR JESUS. Não podemos nos salvar como tentam nos fazer acreditar os reencarnacionistas.

3º) “Qual é a recompensa de quem faz a caridade? É muito maior do que podemos imaginar”. P.27

Ora, amados, embora a Bíblia seja clara ao afirmar que haverá galardão para os cristãos (1ª Co 3.8), quando realmente entendemos o que é o evangelho, não servimos a Deus e a igreja por interesse algum – isso é Ágape = amor altruísta. Deus não espera que todos aceitem Seu filho Jesus como Senhor e Salvador, embora, gostaria que isso ocorresse. Ágape liberta, transforma e nos faz entender que Ele é o verdadeiro PRÊMIO! Aleluia!
Ele nos salvou por graça. Nos guarda nesta vida por graça. Nos receberá um dia em Sua santa presença por graça. Ter Seu amor em nossos corações é viver no ágape (Rm 5.1-5). Deus promete recompensa porque conhece a natureza humana. As religiões humanistas trabalham com o mesmo conceito sob a forma de “causa e efeito” = Lei do carma. Todo bem ou mal feito numa vida será devidamente RECOMPENSADO NA PRÓXIMA ENCARNAÇÃO. Pense um pouco: Se faço o bem porque creio que receberei o bem na próxima existência, logo, ESTOU FAZENDO O BEM EM ÚLTIMA INSTÂNCIA PARA MIM MESMO!!!
Se o cristão raciocinar da mesma maneira, estará atestando que NÃO CONHECE A DEUS. Tipo: Deus, farei o melhor, aqui, porque creio que Tu me darás um grandíssimo galardão aí no céu! Isso é fé imatura. Na verdade nem é fé salvífica, antes, uma grande barganha com Deus. Típico do que ocorre, hoje, nas chamadas Igrejas Neopentecostais: IURD, IGD, MPD, etc. Não devemos e nem precisamos correr atrás das bênçãos de Deus. Elas, na verdade, nos acompanham. Se temos comunhão com Ele, Ele cuida de nós e nós descansamos Nele. Isso nos basta!

4º) “A palavra nos diz que tudo o que há no mundo foi criado por Deus. Não diz como se deu a criação. Não diz se evoluímos de alguns animais ou se houve uma explosão ou se, nas diversas eras, o andar foi se aprimorando”. P.30

Bem, nunca vi nos 21 anos que sirvo a Cristo, alguém com uma cosmovisão tão confusa. Aqui, Rossi, não sei por que, parece temer se posicionar de forma firme sobre o que acredita. Talvez, ainda não saiba no que deve acreditar. 
Primeiramente, nega as Escrituras ao afirmar que a palavra –
de Deus -, não diz como se deu a criação. A Bíblia declara
que Deus criou os céus e a terra (Gn 1.1). O termo hebraico bara, significa criar do nada, sem material pré-existente, logo, a criação tem de ser ex nihilo. Ele disse haja e, tudo surgiu. Depois, Rossi abre as portas e convida o darwinismo para entrar: “Se evoluímos de alguns animais”. Conforme pode ser encontrado na web com facilidade: “O Vaticano disse nesta terça-feira (16) que a teoria da evolução é compatível com a Bíblia, mas não planeja um pedido de desculpas póstumo a Charles Darwin pela fria recepção dada a ele há 150 anos”.
“O arcebispo Gianfranco Ravasi, o ministro da Cultura do Vaticano, deu a declaração durante o anúncio de uma conferência de cientistas, teólogos e filósofos que acontecerá em Roma em março de 2009, marcando os 150 anos da publicação da obra "A Origem das Espécies", de Darwin”.
Se você, católico romano, não sabe, agora vai saber: 

A SUA IGREJA ROMANA PAGÃ NÃO ACREDITA QUE ADÃO E EVA FORAM PERSONAGENS HISTÓRICOS LITERAIS. A implicação dessa visão distorcida e incrédula é muito séria: Se não houve um primeiro casal que pecou, logo, NÃO HOUVE PECADO ORIGINAL E, SEGUE-SE QUE 
JESUS CRISTO MORREU EM VÃO. Sem Adão e Eva não há sentido algum em um plano da redenção pois o pecado seria uma mentira e o próprio Jesus Cristo, um mentiroso, uma vez que, Ele falou nos evangelhos sobre o primeiro 
casal (Mt 19.3-6 comp Gn 2.22-25), bem como Paulo que, sem dúvida, afirmou terem vindo todos os homens de um só – Adão (At 17.26).
A evolução darwiniana, conforme proposta em “A Origem das
Espécies”, tem ganhado adversários ferozes, mesmo entre
cientistas de renome mundial. Desde a década de 80, seus seguidores fanáticos tem diminuído em todo mundo acadêmico. Stephen Jay Gold, paleontólogo já falecido, apontou erros na teoria em sua época. Entre os argumentos que detonam a evolução estão: 1. A imprecisão dos métodos radiométricos para datar fósseis; 2. A chamada Explosão Cambriana, onde todos os filos conforme temos hoje podem ser encontrados; 3. A incapacidade dos arqueólogos e paleontólogos em mostrar o “Elo perdido”; 4. A primeira e segunda Leis da Termodinâmica – Conservação da energia e entropia; 5. Métodos não radioativos que demonstram ser a terra muito mais jovem do que o modelo evolucionista. Ex: A população, a poeira cósmica da lua, o período de rotação da terra, os vegetais, teor de sal dos mares, estalactites, o petróleo no subsolo terrestre, etc. As evidências científicas apontam para uma terra e uma criação do universo de poucos milhares de anos. Cerca de 8 a 10 mil anos (Em Seis Dias, Sociedade Criacionista Brasileira).

5º) “Cristo é o Filho da Luz. E os cristãos são chamados a ser os novos cristos. P.32

Bem, nesse ponto, longe, mais muito longe mesmo de ser uma afirmação cristã, Rossi coloca que seremos novos cristos. A Bíblia fala de apenas um Jesus Cristo, unigênito filho de Deus (Jo 3.16).

Apesar de Paulo dizer que “...Não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20), não queria significar com isso que era um pequeno ou um novo Cristo. Jesus é o único Mashiah – Ungido de Deus no hebraico. Só para Ele o Espírito Santo foi dado sem medida. No Hinduísmo, Budismo e Teosofia, temos os Avatares, enviados do astral superior para trazer iluminação à humanidade em tempos de crise. Cristo não foi mais um avatar. Ele é único, é Deus entre nós (Is 7.14; 9.6; Jo 1.1-3,14), e, no calvário realizou de uma única vez o sacrifício definitivo pelos pecadores (2ª Co 5.17,19).


6º) “Maria é a mãe cuidadosa, zelosa, que se preocupa com os problemas de seus filhos...e Maria está ali para compreender a angústia e resolver o problema...Ela não é Deus, não é deusa, não tem o poder de trazer vida ao que falta, mas é a mãe do Filho de Deus, é a intercessora junto ao Mediador. P. 39

Caramba, que confusão. Se Rossi diz que ela não é deusa e, nisto está correto, por que então, afirma antes que ela compreende e resolve o problema???
Só quem resolve nossos dilemas é Deus. Só quem pode nos proteger e prover tudo para nós, é Deus. Aqui, como já denunciei fartamente em meu blog, está o erro maior do Catolicismo Romano: ATRIBUIR A MARIA AQUILO QUE É PRERROGATIVA ÚNICA E EXCLUSIVA DA DIVINDADE!

Outro erro é, afirmar que ela é intercessora junto ao Mediador. O cristão não precisa da intercessão de Maria e nem dos santos. A Bíblia diz que Jesus intercede por nós, bem como o Espírito Santo (Jo 14.16,17; Rm 8.26,27; Hb 7.25). Somos instados a orar uns pelos outros ainda nesta vida (Ef 6.18,19; 1ª Tm 2.1,2), pois os mortos – Maria, os santos, etc; não sabem coisa alguma do que ocorre aqui (Ec 9.5). Afirmar o contrário, como faz Rossi, é induzir as pessoas ao erro e ensinar mitologia grega ao invés de Cristianismo. O escritor aos Hebreus afirma que só Cristo é nosso Sumo Sacerdote (Hb 4.14,15; 6.20; 9.11-14) e, Paulo, na epístola a Timóteo, diz que só há um mediador ou intercessor entre Deus e os homens, Jesus Cristo (1ª Tm 2.5). Bem, as Escrituras Sagradas são claras ao afirmar que temos um Pai celestial (Mt 6.9-13), JAMAIS É ENSINADO QUE TEMOS UMA MÃE DA HUMANIDADE. Isso só se encontra no paganismo primitivo e no esoterismo atual.

7º) “O papel de Maria na história da salvação é extraordinariamente simples e essencial. P.40

Não, amigo católico, Maria NÃO TEM PAPEL ALGUM NA HISTÓRIA DA SALVAÇÃO. Assim como o bisturi não tem valor algum sem o cirurgião que o maneja, o fator humano, no caso Maria, não tem valor maior do que outros seres humanos só porque deu à luz o salvador do mundo. Ela foi o instrumento usado por Deus. Era essencial que Jesus nascesse de mulher (Gl 4.4), fosse 100% homem, ser humano como nós (Fp 2.5-8). Também era preciso que a mulher que Deus usaria para trazer Seu filho Unigênito ao mundo fosse hebréia, ou seja, descendente de Abraão (Mt 1.1-17 comp Lc 3.23-38). 
A genealogia de Mateus diz respeito a José e a de Lucas, traça a ascendência de Maria, logo, ambos eram da casa de Israel. E isso é o que dizia a profecia bíblica (Gn 3.15 comp Gl 4.4; Gn 12.3; 18.18 comp At 3.25; Gl 3.16; Gn 49.10 comp Lc 3.33; Nm 24.17,19 comp Mt 1.2; Lc 3.34; Sl 132.11; Is 11.10; Jr 23.5 comp Rm 1.3; At 2.30). A mãe do Senhor Jesus poderia ter sido qualquer mulher descendente de Abraão. Claro, se ela se chamasse Joana, Benina, Beatriz, Sara, etc; a Igreja Católica Pagã iria DIVINIZÁ-LA DA MESMA FORMA!!! As imagens em Roma tem um papel fundamental na falsa fé. O católico precisa ver algo para canalizar sua “fé”! O ídolo serve como ponto de contato entre o (in)fiel e a divindade. Hoje, infelizmente, isso ocorre também entre os ditos “evangélicos” neopentecostais e outros: Rosas ungidas, garrafas de água do Rio Jordão, anéis ungidos, sabonetes ungidos, etc. Tudo isso, no fundo, COM O INTUITO DE ARRECADAR MILHÕES DOS FIÉIS!!! 
Maria, na verdade um anjo caído, senão o próprio Lúcifer em forma feminina, mandou cunhar uma medalha que ficou famosa e que rendeu milhões para os cofres papais numa de suas “aparições”, em Paris, 1830. Como segue: “Então a voz disse: “Mande cunhar uma medalha com este modelo. Todos os que a usarem receberão grandes graças e devem trazê-la ao pescoço (As Grandes Aparições de Maria, p.78 – Paulinas). 
Diz o escritor desse livro que nunca Roma ganhou tanto dinheiro com venda de objetos religiosos quanto o fez com essa medalha. Nem Maria, nem algum dos apóstolos do Senhor Jesus, nem santo algum da história da igreja, tem autorização de Deus para voltar aqui ou aparecer para algum de nós COM REVELAÇÕES NOVAS DA PARTE DE DEUS (Hb 9.27). E, quanto aos supostos milagres? Bem, com certeza alguns ocorreram de verdade. No entanto, ISSO NÃO SIGNIFICA QUE FOI DEUS QUEM OPEROU NAQUELAS VIDAS. Jesus deixou claro que sinais e prodígios seriam feitos até em Seu nome para enganar, se possível, até aos escolhidos (Mt 24.5,11,24,25 comp Dt 13.1-5). O milagre verdadeiro, feito por Deus no nome do Senhor Jesus, acompanha a exposição do verdadeiro evangelho (Mc 16.15-20). Logo, se o ensino exposto, aqui o da falsa Maria, é CONTRÁRIO AO QUE DIZ AS ESCRITURAS SAGRADAS, é o demônio que está atuando se aproveitando da credulidade do povo comum!!!
                    Rossi, ao enaltecer Maria do paganismo católico, perpetua um erro demoníaco milenar. Só as deusas pagãs são chamadas de mãe da humanidade. 

8º) “É esse o ofício de Deus feito homem, cuidar do Seu rebanho, que é a humanidade inteira. A pessoa toda e todas as pessoas”. P. 67

Temos aqui, para infelicidade da maioria seguidora de Rossi, mais um absurdo teológico. Está afagando o “ego” das pessoas para vender mais livros. Sua “Madre Igreja Católica Pagã”, ensina que ninguém SERÁ SALVO FORA DA IGREJA CATÓLICA ROMANA que, segundo o papa, é a única representante de Cristo na terra. Logo, a humanidade toda NÃO PODE SER PARTE DO REBANHO DO FILHO DE DEUS, UMA VEZ QUE, NÃO ESTÃO DENTRO DO SISTEMA PAGÃO CATÓLICO!!! Claro, nenhum sistema eclesiástico católico ou evangélico e, também, nenhuma denominação “cristã” local, nos dias atuais, está isenta de corrupção teológica e moral. Nessa declaração, Rossi se harmoniza com Paul Young, de “A Cabana”, cuja visão soteriológica – salvação -, é o UNIVERSALISMO. No final, Deus salvará a todos, inclusive o capeta, uma vez que, o amor é Seu dom supremo, superior aos demais atributos divinos. Rossi, só esqueceu de incluir os anjos caídos, sendo um pouco egoísta talvez.
Amados, as Escrituras Sagradas ensinam que apenas os que ouvirem o verdadeiro evangelho e se arrependerem de seus pecados, aceitando ao Senhor Jesus como único e suficiente salvador, SERÃO SALVOS (Mt 1.21; 11.28-30; Mc 16.15,16; Jo 1.12,13; 3.5-8,16,17,36; 14.6; At 4.12; 2ª Co 5.17-19). Todos são pecadores e carentes da graça de Deus (Rm 3.23,24). Todos estão mortos em seus pecados (Ef 2.1-10). A salvação é real e se deve ao sangue do Senhor Jesus derramado em nosso lugar (1ª Jo 1.7,9; 2.1,2). No Catolicismo, devido a necessidade do clero em manter domínio sobre o povo comum, a salvação depende de um sistema de obras mortas, penitências, indulgências, missas sem fim, etc; e, ainda assim, o fiel morre sem ter certeza de sua salvação. Os entes queridos, ficarão pagando missas enquanto durar o dinheiro para acelerar a saída do moribundo, o quanto antes, do purgatório – que nem existe.

Bem, dentre outras pérolas, Rossi afirma: “Quero amar a mim mesmo...”. p.95

Essa bobagem, longe de ser bíblica, está amparada na falsa ciência da psicologia. Todo ser humano já se ama. O mandamento bíblico é para lançar para fora nosso amor (Mt 5.43,44; 22.37-40; Jo 13.34,35). NÃO HÁ EM NENHUM TEXTO BÍBLICO MANDAMENTO PARA AMAR A SI MESMO! Isso encontra respaldo num erro de interpretação dos psicólogos “cristãos” com base em Mt 22.39. O “...Como a ti mesmo”, significa com que intensidade eles devem amar: A MESMA COM QUE JÁ SE AMAM!!!

                    E vamos nós: “Eu quero ser como João, cuidado pela Tua mãe, pela minha mãe”. P.107

Outro equívoco dos teólogos católicos??? Claro que não! O erro, aqui, é INTENCIONAL. Todos os textos bíblicos que possam ser DISTORCIDOS para favorecer uma visão de Maria conforme a que sempre deu lucro para Roma, será bem-vinda e aceita. Jesus, na cruz, entrega sua mãe carnal, já com idade mais avançada, aos cuidados do discípulo mais próximo, João. Ele, João, levou Maria consigo para cuidar da mesma por amor ao seu Senhor e Salvador  Jesus. O texto em João 19.25-27, é claro, ao mostrar que o discípulo é quem leva Maria para sua casa e, não este que vai com Maria.

E tome mais heresia: “Pedro foi o apóstolo que Jesus escolheu para ser o primeiro chefe de sua igreja”. P.118

Essa é muito boa, como piada. Pedro, segundo as
Escrituras, até certo ponto da jornada com Jesus, NÃO ERA NEM CONVERTIDO AINDA (Lc 22.31-34). O poder de PERDOAR PECADOS é concedido a 10 dos discípulos, uma vez que Tomé não estava com eles naquele momento e Judas havia se enforcado (Jo 20.19-23). 
Por ocasião do primeiro Concílio da Igreja primitiva, Pedro fala, depois, Barnabé e Paulo, mas quem dá o veredito final, na questão dos gentios guardarem ou não os ritos judaicos, é Tiago, irmão carnal do Senhor Jesus (At 15.6-20). Ainda, Paulo, quando Cefas (Pedro), veio a Antioquia, resistiu-lhe face a face porque era REPREENSÍVEL, não INFALÍVEL como ensina Roma (Gl 2.11-16). O mesmo Paulo, citando aqueles que eram reputados por “colunas” da Igreja primitiva, afirma “...Tiago, Cefas e João, que eram reputados por colunas, me estenderam, a mim e a Barnabé, a destra de comunhão” (Gl 2.9). Aqui, diferentemente do que você aprende no catecismo católico, Tiago vem primeiro que Pedro, ou seja, era o líder da Igreja, recém formada, em Jerusalém.

A última pérola de porco lançada por Rossi, já quase no fim do livro, é uma das piores de todo material. Vamos a ela: “Há em nós uma centelha divina que é a consciência e que nos aponta o que fazer e como fazer. P.121

Bem, se fosse um filósofo formado diria que isso é um silogismo falso. Mas, como estudante de teologia e religiões, posso afirmar, sem medo algum de errar que, isso é uma declaração HERÉTICA mesmo.

1º) A doutrina da centelha divina nos homens é de origem hindu e não cristã

No Hinduísmo, o homem como um todo, assim como o restante da matéria, é parte da divindade, ou seja, tudo é uma centelha divina. Isso, longe de ser verdade, faz parte de um equívoco em que a imanência de Deus é exacerbada em detrimento de Sua transcendência. Deus não é parte da obra criada. Ele está acima dela e separado dela. No entanto, esse Deus alto e sublime, resolveu se revelar – desvelar aos homens -, e, para isso, Se tornou homem, em Jesus de Nazaré (Jo 1.1-3,14).

2º) A consciência não faz parte dessa tal centelha. 

Ela, antes, nos foi dada como alarme, parecido com a luz do painel do carro que, quando permanece acessa, indica que algo está e terminará errado. Deus nos fez com esse alarme. Um alarme moral, que nos provoca medo de errar, nos faz sentir que há um Legislador Moral olhando para nós quando erramos. No entanto, a Bíblia mostra que a consciência pode ser cauterizada, ou seja, pode ser silenciada (1ª Tm 4.2). 
Para quem não sabe, a criação, a consciência, o senso de religiosidade, a capacidade de comunicação por símbolos, tudo isso é parte da revelação geral de Deus aos homens. Já a revelação especial, compreende apenas as Escrituras Sagradas e Jesus Cristo. Estes dois, vão nos dizer quem Deus é e o que Ele quer ou espera de nós. A consciência não diz quem Deus é, apenas que Ele existe. Jesus é o ápice da revelação de Deus aos homens (Jo 1.14,17; 14.8,9).


CONCLUSÃO

                    Ágape, de Marcelo Rossi, é mais um livro que vai para seção de religiões, seitas e heresias de minha biblioteca. Por quê??? Simples. 
Ele perpetua e dá seu aval aos erros milenares dos dogmas heréticos da Igreja Católica Apostólica Romana Pagã. Só recomendo sua leitura para seminaristas que queiram conferir os dogmas falsos de Roma sendo perpetrados por mais um padre vendido ao sistema pagão mundial. Marcelo Rossi deve ser alvo de nossas orações pois, uma vez que, tenha um encontro com o Cristo ressurreto, será uma potência nas mãos do Deus vivo e verdadeiro das Escrituras Sagradas. Se você quiser ler, por curiosidade, quiser conferir o que digo aqui por si mesmo, fique a vontade. Só não se deixe iludir pela FALSA PIEDADE passada nesse manuscrito.

OBS 1: 
Madre Tereza, assim como milhares de católicos piedosos pelo mundo, fazia boas obras para ser salva e, nem assim tinha certeza se o seria. Ela é um ótimo exemplo de RELIGIÃO HUMANISTA – onde o homem tenta se salvar. Quanto a Gandhi, bem, se você pesquisar o bastante vai descobrir que ele foi ótimo para os de fora, porém, deixou a desejar e muito, dentro de seu seio familiar: IMPEDIU QUE O MÉDICO TRATASSE COM ANTIBIÓTICOS UMA DE SUAS ESPOSAS E, CLARO, ELA MORREU. Bem, na visão de mundo hindu, o carma é inexorável: TÁ SOFRENDO PORQUE FEZ BOBAGEM NA VIDA ANTERIOR E, UM HINDU NÃO PODE INTERFERIR NO CARMA DO OUTRO. Assim, o polígamo deixou sua esposa ir pro beléléu!!!




OBS 2: 
Você sabia que em cada 10 aparições da suposta Maria, dez vezes ela pediu que levantassem um templo para ela??? Isso mesmo. Para cada aparição um novo templo era erguido a pedido da demônia
Hoje, no mundo todo, existem mais templos dedicados a Maria do paganismo católico do que a Deus ou ao Senhor Jesus. O próprio Marcelo Rossi está, terminando a construção de um mega templo que se chamará “SANTUÁRIO MÃE DE DEUS”. O local abrigará cerca de 100 mil (in)fiéis idólatras de Maria.

QUE DEUS TENHA MISERICÓRDIA DE TANTA GENTE CEGA ESPIRITUALMENTE LÁ, NO CATOLICISMO E, CÁ, NO MEIO EVANGÉLICO!





























sábado, 24 de março de 2012

A VERDADE SOBRE O HOMOSSEXUALISMO 5

HOMOSSEXUALISMO, EVOLUCIONISMO E PAGANISMO

                   Visto de um prisma puramente biológico e Darwinista, o homem seria tão somente mais um animal dentre tantos outros que existe e que luta para sobreviver e alcançar um estado evolutivo maior. Muitos autores abordam a questão homossexual dessa forma, comparando o ser humano com várias espécies de animais. Chimpanzés foram observados lutando e infligindo cócegas uns aos outros, praticando felação e carícias nos genitais. Colin Spencer assim vê a questão quando diz que “sexo incontrolável” está ligado em nossas mentes ao barbarismo, à decadência da civilização, talvez à nossa própria evolução...”[1], e ainda que:
... o impulso sexual é dominado pelo gene do egoísmo, a força impulsionadora que assegura a sobrevivência das espécies. A necessidade de procriar...tem sido usada como um argumento da irrelevância do ato sexual dentro do mesmo sexo ou até mesmo de que iria contra a natureza. [2]
                  
                   Em 1945, foi observado que antílopes imaturos gastavam seu excesso de força sexual em ações homossexuais, heterossexuais, masturbação e exibicionismo. Para Spencer, aquilo que designamos como homossexualidade é parte constituinte da natureza sexual do Homo sapiens, logo, o homem é e será sempre um animal melhorado entre os demais que surgiram na terra por obra do acaso. Há uma forte ênfase em se dar livre vazão aos instintos carnais, biológicos, em detrimento do intelecto, do equilíbrio e coerência no viver, escolher e gozar todos os prazeres da vida. Tal ênfase, diminui o valor do homem, provoca frustrações, aumenta a incidência de aborto e das DSTs, AIDS, hepatite B e C, etc. Tudo isso se tornou muito claro após a revolução sexual dos anos 60.
                   Com respeito ao paganismo, alguns consideram que toda religião tem origem sexual, e, para tanto, citam divindades fálicas como Shiva, Agni, Shakty (Índia), Legba, Vênus, Baco, Préapo, Dionísio, etc. Na Babilônia, as mulheres prostituíam-se com os sacerdotes nos templos de Milita, enquanto que na Grécia e Roma, as mulheres exerciam em sacerdócio sexual nos templos de Vesta, Vênus, Afrodite, Ísis, etc. O sexo entre os povos pagãos era visto como um portal para a clarividência, telepatia, poderes esotéricos e união com a divindade. Samuel Aun Weor, afirma que “o culto fálico é a única coisa que pode levar o ser humano à auto-realização íntima”.[3]
                   Estudos antropológicos, mostram tribos da Nova Guiné onde a homossexualidade era mais importante que a heterossexualidade e estava sempre ligada a religião. Entre os Marind, meninos iniciados eram penetrados pelos homens mais velhos no ritual Sosom, e mesmo depois de casados, tais homens podiam ser chamados para iniciar um sobrinho por três ou quatro anos. Spencer declara que “havia também um aspecto metafísico na relação homossexual, pois os participantes acreditavam que ela tinha o poder de transformá-los física e espiritualmente”.[4]
                   Na Melanésia havia tribos em que os homens se travestiam de mulher e praticavam rituais secretos e sagrados. Era crença entre eles que a relação sexual entre duplas de sexo igual poderia comunicar o conhecimento sagrado e que conhecendo o parceiro intimamente é que se compreenderá sua própria identidade divina, cada um transformando o outro num deus. Entre tribos da América do Sul e do Norte havia o berdache – homens travestidos de mulher e algumas mulheres de homens – que muitas vezes decidiam sê-lo devido um sonho anterior ao ritual da puberdade, em que uma “deusa” aparecia e ordenava que as mulheres se tornassem em homem e os homens em mulher (Lembram que na parte 1 citei que a deusa Ishtar transformava os homens em mulher e estas em homem como prova de seus poderes?) Os jovens tinham medo desse chamado do mundo espiritual, porém, caso ocorresse, não poderiam recusar. Tais jovens, aprendem a usar apetrechos femininos com ajuda dos espíritos e têm a voz modificada de homem para de mulher
                   Os gregos, cuja visão era antropocêntrica – o homem como centro do universo – viam o ser humano como superior ao restante da natureza. Entretanto, não logravam êxito no âmbito religioso e sexual de sua sociedade. Seu politeísmo era carregado de divindades homossexuais, pederastas, lésbicas e promíscuas. Assim, temos o famoso casal Zeus e Ganimedes, o amor de Hércules por Filocteres, Nestor, Adônis, etc. A cultura, religião e sexualidade viam-se entrelaçados na vida dos povos antigos. Na Mesopotâmia, era comum a crença em grandes deusas, a sacerdotisa Xamã era cultuada por toda tribo e era atribuído a deusa Ishtar o poder de transformar homens em mulher. No candomblé, alguns orixás (deuses) são hermafroditas, como Logum-Ede e Oxumaré, e encontramos relação homo erótica entre Oxossi e Ossaim, em alguns mitos. Oxalá, pai de todos os deuses, veste-se sempre de mulher (Por isso é comum essas religiões afro aceitarem os que estão homossexuais sem preconceito ou repressão alguma ao seu desvio sexual e, alguns que lá entram em dúvida nessa questão, logo, se tornam homossexuais assumidos por força dos orixás - demônios).
                   Dennis Prager, corrobora tal premissa, quando diz “...desde o início dos tempos, o sexo anal fazia parte da adoração às deusas”.[5] Dezenas de deuses pagãos demonstravam comportamento lascivo, promiscuo e homo erótico, não havendo necessidade de nos estender aqui. É clara a continuidade do “fio negro” ligando as culturas e povos pagãos ao longo da história, demonstrando a forte relação entre depravação sexual, religião pagã (depravação cultual) e injustiça social. O caso mais cruel que já foi registrado, da relação entre paganismo e homossexualidade, é do demonista Gilles de Rais (1404-1440), que seqüestrou mais de 140 crianças, em rituais de invocação a satã. Spencer admite tal relação ao declarar que “...a Filosofia e as religiões pagãs aprovavam a homossexualidade...”[6]


[1] SPENCER, Colin. Homossexualidade: Uma História, p. 11
[2] Ibid. p. 15
[4] SPENCER, Colin. Homossexualidade: Uma História, p. 22
[6] SPENCER, Colin. Homossexualidade: Uma História, p. 380

sábado, 10 de março de 2012

A Segunda maior praga da Humanidade



- Introdução -

         O sentido da Religiosidade é tão antigo quanto a raça humana. Desde a tribo mais primitiva até a sociedade pós-moderna, percebemos o homem no exercício da adoração.No entanto, tal sentido, assim como a chamada “voz da consciência” e a criação, indicam a existência de um “Ser Superior”, mas não demonstram quem ele é realmente e o que espera de nós.Os homens tem se organizado em religiões, movimentos, seitas e filosofias diversas no intuito de transcender esta existência, alcançar felicidade, sublimar deste plano terreno para algum outro espiritual. Na ânsia de preencher seu vazio existencial o ser humano tem absorvido ensinos estranhos, tem se entregue ao consumismo, subjetivismo e toda sorte de práticas místicas e ocultistas, misturando o santo com o profano, o bem com o mal, o certo com o errado.

·        Conceito de Religião:
Segundo o Dicionário Aurélio, religião é: “crença na existência de força ou forças sobrenaturais; manifestação de tal crença pela doutrina e ritual próprios; devoção” MDA p. 594.
         No entanto, a origem da palavra encontra-se no latim – religare, que significa simplesmente religar ou ligar outra vez. Assim, tudo que ligar o homem ao Divino é religião. Todos os credos e sistemas religiosos existentes afirmam ligar os homens a divindade, dando-lhes paz, equilíbrio e “salvação”. Desse modo, o Cristianismo, Judaísmo, Islamismo, Hinduísmo, Budismo,  Kardecismo,  Sei-cho-no-iê, Rosa Cruzes, Maçonaria, Candomblé, Nova Era, Mormonismo, os Tjs, etc., todos seriam “caminhos” para se chegar a um único objetivo: DEUS.
         Mas, é relevante que nos perguntemos na atualidade: todas as religiões religam o homem a DEUS? São todas, pequenas luzes que guiam para uma luz maior? O Jesus apresentado nos Evangelhos foi só mais um “iluminado”, dentre tantos outros na história do homem? Existe uma verdade absoluta?

·        Lições da História:
Muito embora a religião se proponha a algo tão belo e elevado, religar o homem a Deus, a
história nos mostra que muito sangue foi derramado por “religiosos”, ora para ter preeminência sobre as outras religiões, ora por motivos políticos apenas, numa disputa cruel, com poucos momentos de trégua, pelas almas dos homens.

1. A Noite de São Bartolomeu:
         Em agosto de 1572, a França fervia de convidados vindos de todos os lados para assistirem ao casamento da princesa católica Margarida de Valois, com seu primo, Henrique de Navarra, este protestante. Com temor de que os protestantes planejassem a tomada do poder, Catarina de Médicis, viúva de Henrique II, convenceu Carlos IX a mandar matar o almirante Huguenote Gaspar de Coligny, seu conselheiro e confidente. Os sinos da capela do palácio deram o sinal e a matança teve início. Os católicos após matarem o almirante Coligny e mais duzentos protestantes, sairam pelas ruas a procura de hereges. Inflamada pela pregação de vigários católicos, a população cassou os huguenotes, e após cinco dias de massacre, estima-se que tenham morrido entre três e setenta mil pessoas.

2. Jonestown, Guiana:
         Em 1978, James Warreu Jones, “Jim Jones”, convenceu seus seguidores, novecentas e trezes pessoas, a tomar ponche misturado com cianeto, num dos maiores suicídios coletivos religiosos que se tem notícia. O próprio Jim Jones matou-se com um tiro na cabeça após seus seguidores ingerirem o veneno.

3. A Santa Inquisição:
         Terceiro Concílio de Latrão (1179 d.C.) – Decreto de perseguição permanente aos “Hereges”; com base em Três pontos: 
A)  Uma comissão deveria vigiar e delatar os hereges ao bispo local;
B)  Os donos da terra tinham ordem para buscar os hereges;
C)  Uma comissão avaliava os casos para não se cometer “injustiça”. Só seria punido aquele que o bispo declarasse herege.

Quarto Concílio de Latrão (1215 d.C.) – Decretou que governadores seculares confiscassem as terras dos “hereges” e os executassem.

Em 1223, a Inquisição foi estabelecida como departamento especial do governo papal e os dominicanos receberam toda autoridade para agirem contra os “hereges”. Havia penas infamantes, tortura, trabalho forçado, degredo, etc. Havia diversos instrumentos de tortura como: balcão de estiramento, cadeira das bruxas, cadeira inquisitória, cavalete, cegonha, esmaga-cabeça, esmaga- joelho, etc.
Infelizmente milhares de vítimas inocentes morreram como “hereges” pelas mãos da “Santa Igreja”, e tudo em nome de DEUS. No Brasil, a inquisição vitimou cerca de mil e novecentas pessoas, pelos dados obtidos. Falta-nos espaço para discorrer sobre as Cruzadas, as Grandes Vitórias dos Mulçumanos entre 632 e 732 d.C., o Holocausto Judeu, o Conflito entre Católicos e Protestantes na Irlanda, etc. Foi por fatos assim, tão lamentáveis na história humana, que Karl Max afirmou: “A religião é o ópio do povo”.
 ·        A Necessidade do Absoluto:
                   O Senhor Jesus afirmou que os homens são enganados por não conhecerem as Escrituras e o poder de DEUS (Mt 22.29). O profeta Oséias afirma que: “O meu povo está sendo destruído porque lhe falta o conhecimento...” (Os 4.6a).
Atualmente, podemos ver um pluralismo religioso sem precedentes na história humana. O pluralismo afirma que nenhum sistema religioso pode reivindicar para si possuir a verdade absoluta. O teólogo presbiteriano britânico, João Hick, conhecido pluralista moderno, afirmou: “precisamos nos dar conta de que o universo das religiões centraliza-se em DEUS, e não no cristianismo nem em qualquer outra religião. Ele é o sol, a fonte originária da luz e da vida, a quem todas as religiões refletem das suas próprias maneiras diferentes”.
O ser humano sempre possuiu o senso de certo e errado, e o mesmo é percebido em todas as áreas do relacionamento: sentimental, profissional, familiar, etc. Os pensadores antigos chamavam este senso de Lei da Natureza, ou seja, uma lei que não precisa ser ensinada, pois todos já sabem sobre ela: quando dois homens fazem um acordo e um deles não cumpre sua parte, o outro então diz: isto não é justo.
Os povos tem diferenças quanto a moralidade. Se o conjunto de idéias morais de um povo não fosse melhor que de outro, então, não haveria sentido em preferir a moralidade de um povo civilizado à de um povo selvagem, ou a moralidade cristã à nazista. Para podermos dizer que determinado sistema moral é melhor ou pior que outros, na verdade, estamos medindo os  mesmos por um Padrão Absoluto.
Harold Netland ressalta que “duas declarações contraditórias não podem ser igualmente verídicas”; logo, uma está certa e a outra errada. Infelizmente, para o pluralismo, duas afirmações contraditórias quanto a lógica, podem ser válidas, desde que produzam experiências úteis para seus adeptos. O Zen Budismo propõe libertar os homens do tirano mundo lógico das palavras. Pensam que assim se poderá experienciar uma existência autêntica. Os adeptos do Zen meditam declarações ilógicas – Koans, tais como: “Quando você bate  as duas mãos, resulta-se um som. Agora, escute o som de uma só mão aplaudindo”.
Entretanto, todos os homens possuem capacidade para discernir entre a verdade e a mentira, o certo e o errado, e isto lhes foi dado pelo Criador como base da moralidade humana. Existem semelhanças entre o Cristianismo e as outras religiões, mas estas somente ocorrem em questões periféricas e não quanto a essência da fé cristã.
Assim, podemos ouvir todos os seguimentos denominacionais, religiões, filosofias, ensinarem sobre a paz, fraternidade entre os povos, o amor, tolerância, o fim do preconceito, etc. As Testemunhas de Jeová dizem que só Jeová é DEUS, Jesus seria a primeira criação e o Espírito Santo uma força que emana de Jeová. Os Mórmons, embora usem a Bíblia, crêem nos ensinos do livro de Mórmon, pérolas de grande valor e doutrinas e convênios. Acreditam que ainda alcançarão a divindade como evolução espiritual máxima, e que seu fundador, Joseph Smith, realmente viu o Pai e o Filho, embora a Bíblia negue que algum ser humano tenha visto ou possa ver a face do Pai (Êx 33.18-20; Jo 1.18). As religiões espiritualistas, de modo geral, ensinam que o homem poderá através de esforço próprio alcançar uma vida melhor e ser “salvo”. O hindu luta para escapar da “Samsara” – roda das almas, que resulta num ciclo indeterminado de reencarnações. Tentam expiar o carma ruim nesta vida afim de ter uma vida melhor quando transmigrar para outro mundo. O Kardecismo, que adotou o conceito hindu de reencarnação, modificando algumas partes para adaptá-lo ao ocidente, ensina que após sucessivas vidas aqui na Terra, o homem se torna espírito puro e não precisa mais reencarnar. É necessário boas obras e a salvação não depende de algo externo, mas somente do esforço de cada um. Seu ensino se baseia na interpretação e mensagens de supostos espíritos de luz ou espíritos superiores.
A igreja Messiânica Mundial, diz que os homens terão felicidade e salvação dadas por DEUS e Meishu–Sama, através da prática do Johrei – passe energético. Sem o Johrei não há salvação. O Budismo baseia a salvação do homem em se libertar do ciclo de renascimentos, ou o “cessar de existir – Nirvana”, e num caráter e estrutura ética na vida, pelo cumprimento dos oito nobres caminhos. Não existe a idéia de em DEUS pessoal no Budismo. As denominações Evangélicas e o Catolicismo professam ambos o Cristianismo. No entanto, os líderes católicos, Papas e Cia., tem enganado e manipulado os seus adeptos desde seu surgimento em 313 d.C., quando Constantino, então Imperador, oficializou o Cristianismo como religião do Império. Embora o começo histórico do papado tenha ocorrido em 609 d.C.; a atitude de Constantino fez com que costumes e crenças pagãs aos poucos penetrassem na Igreja. O maior tropeço de Roma tem sido coibir o povo de conhecer a verdade, e isto fizeram de duas maneiras:

Primeiro: proibindo o povo comum de ler a Bíblia, o que ocorreu na antigüidade;
Segundo: atribuindo aos malditos dogmas, o mesmo nível de inspiração divina e verdade que a Bíblia Sagrada.
   
Qualquer católico sincero que ler a Bíblia toda, verá que esta diz uma coisa e os dogmas outra. Como exemplo de ensinos anti-bíblicos temos: a infalibilidade papal, a eterna virgindade de Maria, a assunção de Maria ao céu, orações pelos mortos, o purgatório, o celibato obrigatório, etc.
Ora, frente a tantos ensinos e uma variedade incontável de religiões, como fica a mente do ser humano? A sociedade capitalista atual quer resultados imediatos para seus anseios e problemas, e come qualquer prato oferecido, desde que esteja atraente aos olhos e traga satisfação prática para o vazio existencial.
Segundo C. S. Lewis: “Se procurarmos a verdade, poderemos encontrar a satisfação no fim; se procurarmos primeiro a satisfação, não encontraremos nem a satisfação nem a verdade, apenas a adulação e a falsa esperança e, no fim, o desespero”.
·        JESUS: O Único Religare
Se religare significa religar ou ligar outra vez, daí entende-se que o homem já esteve em comunhão, ligado a DEUS, mas algo quebrou essa ligação. Na Bíblia esse algo se chama pecado. No original grego a palavra usada é hamartia, e, é traduzida usualmente por “errar o alvo”. A religião assim, surge como um meio dos homens saciarem sua necessidade de DEUS, com objetivo de preencher o vazio existencial. Mas como o homem pecador poderá se aproximar de um DEUS Santo, moralmente puro, sem ser consumido como o fogo consome o papel? (Is 59.1,2)
A resposta para tal questionamento só encontra-se no Cristianismo. Vejamos porque:

1.   O Cristianismo é a resposta provida pelo Criador de toda vida para resgatar a criação caída ( Jo 3.16; Rm 6.23).
2.   O Cristianismo bíblico é uma revelação específica de Deus aos homens. Deus tem falado nas Escrituras, e de modo supremo através de Jesus Cristo (   Hb 1.1-4 ).
3.   Jesus afirmou que todos os sistemas religiosos humanos antes de Sua vinda eram inúteis e que todos os que surgissem depois Dele seriam baseados em falsos profetas e profecias ( Jo 10.8-11; Mt 24.11, 23-25 ). Jesus oferece ao que crê algo novo e sem igual na experiência religiosa: o verdadeiro conhecimento de Deus ( Jr 9.23,24; Jo 14.8,9 ).
4.   Na pessoa de Jesus o Absoluto se tornou concreto na história humana, portanto, a verdade absoluta pode ser conhecida. Esse conhecimento não é subjetivo, pois o evangelho de Jesus diz respeito a fatos que se deram na história  ( Lc 1.1-4;  At 1.1,2 ).
5.   O Senhor Jesus afirmou ser igual a Deus ( Jo 14.10b, 11 ), e como evidência disto temos Suas palavras e Suas obras.Ele afirmou e reivindicou o que nenhum outro líder fez na história humana: disse que estava no Pai e o Pai Nele. Assim, Suas palavras devem ser levadas a sério, pois quando Ele fala, Deus está falando.
6.   Os Seus ensinos eram profundos, mas singelos e incomparavéis , relevantes à nossa experiência humana ( Mt  5.1-7.29 ).
7.   Jesus: falava com grande autoridade, afirmava poder perdoar pecados, instava os homens a seguí-Lo com lealdade total, assumia títulos atribuídos a Deus Pai no Antigo Testamento, aceitava adoração, declarava ser juíz do gênero humano, afirmava que o destino eterno dos homens dependia do seu relacionamento com Ele, etc ( Mt 7.29; 24.35; Mc 2.1-7; Mt 10.37-39; Sl 27.1 comp. Is 60.20 e Jo 8.12; Sl 23.1 comp.jo 10.11 ; Mt 25.31-46; Mc 8.35-37 e Jo 3.36; Mt 15.25 ).

Vemos nos evangelhos que os religiosos da época de Jesus ( fariseus, saduceus, etc) entendiam bem as implicações de tamanhas reivindicações, pois certa feita queriam apedrejá-Lo (Jo 10.30-33). É relevante ainda, que lembremos do fator profético das Escrituras com respeito a vinda do Messias.O Antigo Testamento mostra-nos cerca de 40 profecias específicas sobre o Messias e que se cumpriram em Jesus de nazaré. O cumprimento de 8 profecias numa mesma pessoa é matematicamente impossível, logo se Jesus cumpriu as 40 referidas no  Antigo Testamento, não o fez por mera coincidência. Vejamos algumas:
1-   Seria a “ Semente da Mulher “ (Gn 3.15  comp. Gl 4.4; Lc 2.7; Ap 12.5 ).
2-   Seria descendente de Abraão (Gn 12.3; 18.18 comp. At 3.25; Mt 1.1; Lc 3.34 ).
3-   Descenderia da tribo de  Judá ( Gn 49.10 comp. Lc 3.33; Mt 1.2,3 ).
4-   Seria herdeiro do trono de Davi ( Is 9.7 comp. Mt 1.1; Lc 1.31-33 ).
5-   Seu lugar de nascimento ( Mq 5.2 comp. Mt 2.1 ).
6-   Seu nascimento de uma virgem ( Is 7.14 comp. Mt 1.18; Lc 1.26-35 ).
7-   Seu ministério na galiléia ( Is 9.1,2 comp. Mt 4.12-16 ).
8-   Como profeta que havia de vir ( Dt 18.15 comp. Jo 6.14 ).
9-   Sua entrada triunfal em Jerusalém ( Zc 9.9 comp. Jo 12.13,14 ).
10-  Seria traído por um amigo ( Sl 41.9 comp. Mc 14.10 ).
11-  Seria vendido por trinta moedas de prata ( Zc 11.12 comp. Mt 26.15 ).
12-  Seria golpeado e cuspido ( Is 50.6 comp. Mc 14.65 ).
13-    Seria crucificado com pecadores ( Is 53.12 comp. Mt 27.38 ).
14-     Suas mãos e pés seriam traspassados ( Sl 22.16 comp. Jo 20.27 ).
15-    Lhe dariam a beber fel e vinagre ( Sl 69.21 comp. Mt 27.34,48 e Jo 19.29 ).
16-    Os soldados lançariam sortes sobre Suas roupas ( Sl 22.18 comp. Mc 15.24 ).
17-   Sua ressurreição ( Sl 16.10 comp. Mt 28.9 ), etc.

A SALVAÇÃO NA BÍBLIA

         De acordo com as Escrituras o primeiro e mais terrível pecado contra Deus é o orgulho.O orgulho é em essência competidor e sente prazer não em Ter algo, mas em possuir mais do que o próximo.O primeiro ser criado a cometê-lo foi Lúcifer, o querubim ungido ( Is 14.12-15 ).
          Este então, tratou de seduzir o primeiro casal ( Gn 3 ) , e eles em rebeldia a ordem de Deus deram ouvidos a serpente, disseminando assim o vírus do pecado  a toda a raça humana ( Rm 5.12 ).
           Atualmente , a humanidade caída tenta conquistar a auto-estima perdida através de seus próprios esforços, mas , no entanto, somente o perdão Divino pode livrar o homem da culpa de seus pecados e da perdição eterna. Muitos negam o sacrifício de Cristo na cruz do calvário por que esta desafia a auto-suficiência humanista. Através da cruz , Deus se tornou juíz e justificador dos homens, anulando assim todo e qualquer mérito humano. A cruz de Cristo satisfez a justiça de Deus, visto que somente alguém inocente poderia morrer pelos pecadores. A Bíblia declara que “ Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo, não imputando aos homens as suas transgressões ...” ( 2 Co 5.19 ).
           Jesus tomou o nosso lugar e suportou o castigo pelo nosso pecado. Pedro, assim expressa essa verdade: “ Pois também Cristo sofreu pelos  pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus “ ( 1 Pe 3.18 ).O Seu sangue derramado no calvário é a propiciação pelos nossos pecados e Nele somos purificados ( 1 Jo 1.7,9; 2.1,2 ). Na cruz então, fomos substituídos, perdoados, purificados, reconciliados e justificados. Ali, Deus redimiu o homem, comprando-o de volta para Si  com o pagamento de Seu próprio sangue ( Ef 1.7; 2.1,8,9 ). Neill afirmou : “A última coisa que os indivíduos modernos querem, é que alguém faça alguma coisa em favor deles". A cruz, assim, trona-se um golpe mortal contra o orgulho humano, que é a essência do pecado. O orgulho leva o homem a ter prazer em pensar que está salvando a si mesmo. Ao homem cabe tão somente crer e aceitar o presente de Deus, pois tudo já foi feito a 2012 anos atrás lá no gólgota. Por isso, o Cristianismo é supremo e nada tem que ver com as outras religiões:

·        As religiões dizem: “ Atinja” .
·        O evangelho de Cristo diz: “ Obtenha”.
·        As religiões dizem: “ Tente” .
·        O evangelho de Cristo diz: “ Aceite “.
·        As religiões dizem: “ Esforce-se “.
·        O evangelho de Cristo diz: “ Confie “.
·        As religiões dizem: “ Faça isso “.
·        O evangelho de Cristo diz: “ Está feito “.

O cristianismo, demonstra assim, ser singular, ímpar, incomparável com qualquer outro credo existente. Na verdade, as religiões não cristãs seguem os ensinos de líderes que já morreram, enquanto o cristianismo segue alguém ainda vivo ( Ap 1,17,18 ). As Escrituras afirmam que Jesus morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou, e hoje intercede por nós junto ao Pai ( Hb 7.25,26; Mt 28.1-10 ). A ressurreição de Cristo é a base do cristianismo e nos garante  vitória sobre o diabo, o pecado e o mundo. O apostolo Paulo afirma que se Cristo não ressuscitou é vã a nossa fé e ainda estamos em nossos pecados ( 1 Co 15.17 ). Cremos na ressurreição de Jesus pelos seguintes fatos:

1-   Mulheres O viram primeiro : Para os judeus o testemunho de mulheres era inadmissível na época, mas foram elas que contemplaram inicialmente o Cristo ressurreto.Esse relato seria arriscado demais se o evento tivesse sido fictício.

2-   O túmulo vazio: Se o túmulo não estivesse vazio, bastaria  as autoridades judaicas mostrarem o corpo de Jesus e toda pregação dos apóstolos seria comprometida, mas nunca conseguiram fazê-lo pois Jesus venceu a morte.


3-   A sobrevivência do Cristianismo: Por Ter começado em Jerusalém, o cristianismo sofreu resistência, mas mesmo assim perpetuou-se mundo afora e resiste a prova do tempo, tendo Seu fundador dividido a história humana.

4-   A transformação dos discípulos: Dificilmente alguém ousaria morrer  por um fanfarrão, mas com certeza este não é o caso com o Cristianismo.Após a morte de Jesus os discípulos estavam com muito medo.Pedro O negara 3 vezes, mas dias depois proclamava o evangelho com ousadia pois havia estado com o Jesus ressuscitado ( 1 Co 15.5 ).A maioria dos discípulos foram mortos por sua fé, e se algum deles tivesse dúvida quanto a ressurreição certamente negariam Jesus para sobreviver.Mas, o que vemos na história da Igreja é um aumento crescente do número de homens e mulheres transformados pelo Cristo ressurreto e dispostos a entregarem suas vidas pelo seu Salvador.
5-   Dentre os convertidos em Jerusalém havia  muitos sacerdotes e a maioria dos membros eram judeus: Esses judeus tiveram que abrir mão de suas crenças, e dificilmente o fariam para aderir a uma farsa . Se negaram suas convicções mais queridas é porque as evidências a favor da ressurreição eram reais e irrefutáveis.

Conclusão:
Face as evidências expostas, temos que tomar uma decisão. Jesus afirmou em Jo 8. 24b que “ ... porque se não crerdes que Eu sou morrereis nos vossos pecados”. Nós não temos que crer Nele, mas nós precisamos crer que Ele é o Salvador do mundo. Caso contrário nos enquadramos no versículo acima.
Em Cristianismo puro e simples, C. S. Lewis resume a questão: “Estou procurando evitar que se diga a coisa mais tola que muita gente diz por aí, a respeito de Cristo: “estou pronto para aceitar que Jesus foi um grande Mestre Moral, mas não aceito a sua prerrogativa de ser Deus. Eis aí precisamente o que não podemos dizer. Um homem que fosse só homem, e dissesse as coisas que Jesus  disse, não seria um grande mestre moral: Seria ou um lunático, em pé de igualdade com quem diz ser um ovo cozido, ou então seria o Demônio. Cada um de nós tem que optar por uma das alternativas possíveis. Ou este homem era, e, é Filho de Deus, ou então foi um louco, ou algo pior. Podemos contra-argumentá-lo, taxando-o de louco, ou cuspir nele e matá-lo como em demônio; ou podemos cair a seus pés e chamá-lo de SENHOR e DEUS.   Mas não venhamos  com nenhuma bobagem paternalista sobre ser Ele um grande Mestre humano. Ele não nos deu esta escolha. Nem nunca pretendeu”
Que Deus abençoe a todos. Amém