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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Lula falando sober Bolsa Família

LULA, DILMA E O PT - PARTIDO DAS TREVAS

QUALQUER SEMELHANÇA DO TEXTO ABAIXO COM O QUE OCORRE A MAIS DE 12 ANOS NO BRASIL, NÃO É MERA COINCIDÊNCIA.

O VERDADEIRO PODER

                    "Pouco tempo depois de 11 de setembro, o New York Times publicou um editorial que comentava que os terroristas tinham escolhido as torres do World Trade Center pelo fato de ser o símbolo mais visível da riqueza do poder norte-americano. Eu ouvi esse raciocínio num editorial que foi veiculado em estações de rádios cristãs por todo o país: Se os terroristas pensaram que as torres do World Trade Center representavam o verdadeiro poder da América do Norte, eles estavam cometendo o mesmo erro que os militares japoneses haviam cometido sessenta anos atrás, quando eles pensaram que os navios de guerra ancorados em Pearl Harbor representavam o poder da América do Norte. É dito que o almirante japonês comentou após o ataque: "Temo que nós somente tenhamos despertado um gigante adormecido". ele estava certo. O ataque de Pearl Harbor foi um brilhante sucesso tático para a marinha japonesa e um desastre estratégico tanto para o império japonês como para a Alemanha nazista. Eu previ que o mesmo iria ser válido em relação aos terroristas islâmicos. O verdadeiro poder da América do Norte, eu disse, não é material, mas espiritual; ele está na fé e na devoção à liberdade do nosso povo.
                    Imediatamente depois de ter escrito essas palavras, eu me surpeendi tentando adivinhar se havia falado a verdade pura e simples, sem enfeites. apesar do heroísmo de alguns, a América do Norte de 2001 não era a América do Norte de 1941. Os anos de conforto e segurança tiveram seu preço, resultando no fato de que as filosofias hedonistas e niilistas (grifo nosso), se tornaram dominantes entre os intelectuais refugiados nas nossas universidades e centros culturais. Uma desmoralização semelhante era evidente na Inglaterra dos anos 30, antes de Wiston Churchill dar novo ânimo a sua nação, bem a tempo para seu momento mais importante. O equivalente contemporâneo da mentalidade condescendente que drenou a força da Inglaterra era a filosofia do relativismo moral que, em nome da "tolerância", impedia o reconhecimento de qualquer diferença entre o bem e o mal. 
                    Os pronunciamentos de alguns de nossos religiosos e intelectuais mais espiritualmente imaturos, depois do episódio de 11 de setembro, deixaram-me com a impressão de que eles achavam que os terroristas tinham, ao menos em parte, uma justificativa válida para o que tinham feito. Esses "trombeterios do negativismo", como foram denominados por um político dos anos 70 os derrotistas de sua época, não aprovavam exatamente o terrorismo, mas desaprovavam quaisquer medidas eficazes que pudessem ser concebidas para lidar com os agressores. O que uma vez fora chamado de uma política contrária ao anticomunismo sobreviveu na forma de uma postura contrária ao antiterrorismo. A conduta corajosa e eficaz por parte dos militares norte-americanos na guerra do Afeganistão, sob a liderança do presidente Bush, foi inspiradora, porém algumas áreas da cultura norte-americana pertenciam apenas aos inimigos da liberdade. Intelectuais e jornalistas de elite pertencentes à vanguarda ficaram, na maioria das vezes, sem a menor noção de como responder à nova situação, depois do episódio de 11 de setembro, provavelmente porque sua educação ideologicamente restrita e sua experiência limitada com pessoas que não pensam exatamente como eles os tenham tornado incapazes de compreender que a situação tinha realmente se alterado.

Tudo o que essas pessoas podiam fazer era reprisar os roteiros que já conheciam: Vietnã, os direitos civis e Watergate. Em cada uma dessas crises a mídia impressa e televisionada desempenhou um papel dominante. Na Guerra do Vietnã, os gurus da mídia desacreditaram a liderança militar e política norte-americana; nas campanhas pelos direitos civis eles tiveram a satisfação de patrocinar uma causa nobre em direção a um triunfo avassalador, e no escândalo de Watergate eles até mesmo conseguiram tirar do poder um presidente que odiavam. Não é surpreendente, portanto, que os jornalistas mais influentes parecessem ansiosos em forçar os acontecimentos de 2001 dentro dos mesmos moldes, que os anteriores gurus da mídia haviam elaborado para os acontecimentos bastante diferentes dos anos 70. Assim, os gurus alertaram que qualquer guerra no afeganistão iria acabar num "beco sem saída", no qual o poder da força aérea norte-americana seria ineficaz. Os repórteres buscavam de forma implacável notícias manipuladas que pudessem se adequar aos padrões de "abuso de poder" e "discriminação de minorias" (grifo nosso).
                    Felizmente, estavam surgindo novas formas de jornalismo, especialmente no rádio e na internet e, pela primeira vez, as elites jornalísticas se encontravam sujeitas ao tipo de crítica que há muito elas haviam assumido como algo que se dirigiria apenas aos outros. Se os norte-americanos tinham aprendido a ser céticos em relação às notícias bastante tendenciosas que dominaram tanto a mídia impressa quanto a eletrônica desde 1960, os terroristas do episódio de 11 de setembro haviam nos proporcionado, sem querer, um benefício para contrabalançar o mal que tinham praticado. Tenho esperanças de que talentosos escritores e oradores irão agora se dispor a fazer as perguntas relevantes, que não haviam sido reveladas pelos monopólios da mídia à opinião pública. Provavelmente apenas uma catástrofe vai financeira será capaz de motivar os detentores da elite jornalística a depertarem para a realidade e essa catástrofe vai demorar a acontecer, enquanto os anunciantes estiverem vendendo seus produtos. O melhor que podemos esperar, a curto prazo, é o fato de que haverá vastas fontes alternativas de informação.


As Perguntas Certas Sobre Religião e Tolerância Numa Sociedade Pluralista
1. Qual o entendimento adequado sobre religião numa nação pluralista como os Estados Unidos, em que um número significativo de cristãos, agnósticos e religiosos judeus e muçulmanos precisam todos conviver em paz?
                    Pouco depois do ataque de 11 de setembro, um colunista do New York Times escreveu que a guerra contra o terrorismo deveria ser uma guerra contra o que ele denomina como "totalitarismo religioso", que quer dizer a visão de que apenas uma única religião é verdadeira e, portanto, todas as demais são falsas, na medida em que contestam a verdadeira religião. Superficialmente, isso pode parecer uma postura "tolerante", mas é, na verdade, uma tentativa de tornar absoluta uma única postura religiosa - o agnosticismo - com a finalidade de justificar a relativização de todas as demais posições. A melhor maneira de formular o importante ponto em questão é perguntar: "Qual é a correta perspectiva metafísica, isto é, a descrição correta de "como as coisas realmente são", diante da qual todas as alegações de exclusividade ou autenticidade religiosa devam ser avaliadas?".
                    Para a maioria dos homens e mulheres de nível universitário do século 20, " única verdade metafísica" aceita provavelmente será o naturalismo científico ou, para usar um termo mais simples, porém mais carregado de significados, o modernismo. Sob qualquer que seja a nomenclatura, a perspectiva naturalística assume que a natureza é um mundo restrito a causas e efeitos materiais, que podemos compreender por meio da investigação científica e que as intervenções sobrenaturais na ordem natural jamais ocorreram. Influentes formadores de opinião, como aquele colunista do New York Times, fazem sensacionalismo ao condenarem alegações de exclusividade religiosa somente pelo fato de que eles aceitam uma exclusividade religiosa de uma espécie diferente. Se o modernismo ( o naturalismo ) é a Verdade (com letra maiúscula, significando que é a alegação de uma verdade objetiva ou universal), então Jesus não ressuscitou e Maomé não recebeu diretamente de Alá porção alguma do Alcorão. Para os modernistas, o Cristianismo e o Islamismo são verdades equivalentes, pois são igualmente falsas, ou pelo menos assim o são seus elementos incorrigivelmente sobrenaturais. Se o modernismo é a única perspectiva religiosa verdadeira, então as demais religiões, na medida em que sejam inconsistentes com o modernismo, devem ser falsas. Por experiência própria, considero que a maioria das pessoas de nível universitário assume exatamente isso, sem achar necessário refletir muito sobre a questão. Essa é a postura para a qual a mente delas foi treinada.
A maioria dos modernistas sente arrepios diante da sugestão de que o modernismo seja uma religião ou mesmo uma perspectiva metafísica, pois isso implicaria no fato de que o modernismo é nada mais do que mais uma das formas possíveis de se conceber o mundo, e não a única forma admissível de pensamento para pessoas instruídas. Religião é um termo pejorativo para a metafísica modernista, possuindo uma conotação de fantasia ou de ilusão e normalmente com uma tendência no sentido da intolerância ou mesmo da opressão. Para seus fiéis adeptos, o modernismo não representa uma religião ou uma filosofia opcional, mas "o modo como nós pensamos hoje em dia" - sendo que o "nós" quer dizer todas aquelas pessoas cujas opiniões realmente contam. A possibilidade de que possa demonstrar que o modernismo seja falso ou substituível de forma pacífica por algumas opção mais persuasiva não lhes ocorre. O modernismo é uma visão de mundo religiosa e predominante - uma visão que aparenta ser tão evidentemente correta que não necessita de justificação. Ela representa justamente "aquilo que todos sabem"...Os modernistas não podem admitir o fato de terem seus pressupostos expostos à análise porque todo mundo não sabe que o naturalismo seja verdade - nem mesmo os cientistas ou acadêmicos renomados. Aqueles que não acreditam (no modernismo) foram intimidados e marginalizados por todo século 20, pois as elites do conhecimento lançaram mão de uma propaganda tremendamente poderosa para convencer as pessoas, especialmente os estudantes, de que a verdade do naturalismo foi comprovada pela ciência, a mesma ciência que nos dá os aviões, os foguetes, as vacinas e os computadores...Eu prevejo que as bases do modernismo serão profundamente abaladas durante o século 21, à medida que a opinião pública se torne consciente de que aos verdadeiros dados científicos contrariam as ambiciosas alegações que os darwinistas defendem, acerca do poder criativo da seleção natural, e à medida que ela aprenda que a melhor base metafísica, mesmo para ciência, encontra-se na criação divina, e não na fantasia de que a mente humana seja o resultado de forças irracionais (grifo nosso)...Conforme a verdade sobre a criação se torne mais difundida, mesmo dentre os mais recônditos refúgios das universidades, as pessoas passarão a perguntar: "Como a comunidade científica, supostamente capaz de corrigir seus próprios erros, esteve tão errada, por tanto tempo, sobre um assunto de tamanha relevância?" elas também perguntarão: "De que maneira e por qual motivo a evidência da criação foi omitida e distorcida por tanto tempo?" O surgimento dessas perguntas terá um efeito devastador não em relação à ciência, entendida como a investigação empírica imparcial, mas sobre a liderança da comunidade científica do século 20, que se distanciou bastante da verdadeira ciência na sua busca por fama, riqueza e domínio cultural...A tolerância é um dos tópicos mais sistematicamente mal compreendidos na cultura moderna. O erro básico consiste em supor que o relativismo leva à tolerância, ao passo que qualquer alegação absoluta acerca da verdade implica intolerância...Controvérsias científicas são solucionadas por meio da experiência, um procedimento comumente aceito por todos, razão pela qual as controvérsias científicas somente envolvem a violência sob circunstâncias patológicas, como ocorreu na Rússia de Stalin. Quando existe uma controvérsia relevante envolvendo a ciência, a filosofia ou a política e nenhuma forma comumente aceita de solucioná-la, então os grupos adversários podem recorrer à intimidação, à discriminação profissional e à propaganda para assegurar que suas perspectivas irão prevalecer. As universidades hoje em dia estão caóticas (com exceção das áreas técnicas) principalmente porque a filosofia dominante admite um relativismo epistemológico. Essa filosofia é normalmente chamada de pós-modernismo, mas penso que um termo melhor seria hipermodernismo, isto é, uma filosofia que representa essencialmente o naturalismo científico levado à sua conclusão lógica...A verdadeira base para a tolerância é uma concepção religiosa da humanidade que exija tolerância, pois ensina que todo tipo de autoridade tem o potencial de se tornar abusiva...os naturalistas científicos tipicamente demonstrarão tolerância em relação ao Cristianismo, desde que as doutrinas cristãs estejam restritas à vida privada e não sejam apresentadas como uma base para a elaboração de leis ou aplicadas na educação pública...Se não há limites para tolerância, então não há nenhuma base para se combater até mesmo o homicídio ou a opressão. Por que não permitir que um Hitler ou um Stalin façam o que bem entenderem nos "seus" territórios, contanto que nos permitam a mesma liberdade para oprimir quem desejarmos no "nosso" território?"
                    Uma coação exagerada ou seletiva no que se refere à tolerância ou à "sensibilidade" pode facilmente vir a ser um pretexto para novas formas de opressão. A ideologia tirânica e primordial na América do Norte atualmente é chamada de "atitude politicamente correta", cuja base é a visão de que os piores pecados são a Intolerância e a insensibilidade. Em termos filosóficos, a atitude politicamente correta apresenta ligações com o Marxismo, mas prefiro dar a ela o rótulo mais genérico de "vitimismo". A premissa básica do vitimismo consiste no fato de que a sociedade se divide em duas classes de pessoas, as vítimas e os opressores. Os opressores sempre estão errados e as vítimas, sempre certas. O objetivo da atividade política (e se considerado tudo como político) é enfraquecer os opressores e dar poder às vítimas, de modo que elas próprias possam vir a ser um pouco opressoras. Qualquer pessoa que tenha passado algum tempo numa das nossas universidades saberá o que quero dizer. Os princípios que anteriormente eram considerados absolutos, tais como a liberdade de pensamento e de expressão, são descartados sempre que os interesses das vítimas assim o exigirem. Um opressor que diga algo que ofenda uma determinada vítima é condenado a um treinamento de sensibilidade, mas as vítimas podem abusar o quanto quiser de seus opressores.
 O vitimismo supostamente se baseia numa paixão pela tolerância, porém essa paixão dura apenas até que as vítimas tenham poder suficiente para se transformar em opressores...As ditas "vítimas", entretanto, são vitimizadas, de fato, num outro sentido, frequentemente pelo fato de que o resultado da filosofia é manter as vítimas num estado de dependência, de modo que possam ser manipuladas por demagogos. Pessoas que estejam se consumindo de ressentimento por causa de injustiças reais e imaginárias, podem ser convencidas de que seu bem estar depende de elas seguirem agitadores e chantagistas que prometem arrancar concessões dos opressores. Uma das perguntas certas é: "como podemos ajudar as vítimas a entender que os manipuladores, os quais se esforçam para mantê-las num estado de obstinado ressentimento são seus piores inimigos?"
                   "A menos que saibamos por que uma teoria deva ser verdadeira, ao mesmo tempo em que uma outra não possa sê-lo, não conhecemos as bases das nossas convicções"
          Dicurso de Alexander Solzhenitsyn na Cerimônia de Formatura Universidade de Harvard - Junho/78

                    "A sociedade ocidental contemporânea revelou a desigualdade entre a liberdade de praticar o bem e a liberdade de praticar o mal...é tempo, no ocidente, de se defender não tanto os direitos humanos, mas os deveres humanos"...Por outro lado, foi concedido um espaço ilimitado à liberdade nociva e irresponsável. A sociedade veio a ter uma escassa defesa contra o caos da decadência humana, contra o mau uso da liberdade, por exemplo, por meio da violência moral contra jovens, tal como nos filmes repletos de pornografia, crime e terror. Isso tudo é considerado como parte integrante da liberdade e algo a ser contrabalançado, em teoria, pelo direito dos jovens de não assisti-los e de não aceitá-los. A vida, organizada de uma forma legalista, demonstrou, assim, sua incapacidade de se defender da corrupção do mal...Sem que haja qualquer censura no Ocidente, as correntes de pensamento e as ideias dominantes são meticulosamente separadas daquelas que não estão na moda, e as últimas, sem jamais haverem sido proibidas, têm uma chance mínima de encontrarem espaço em periódicos ou livors, ou de serem ouvidas nas faculdades. Seus acadêmicos são livres no sentido legal da palavra, embora estejam cercados por todos os lados pelos ídolos da tendência predominante. Não há violência aberta, como no Leste; entretanto, uma seleção, ditada pela tendência dominante e pela necessidade de acomodação aos padrões de massa, impede frequentemente aquelas com opinião própria de contribuírem para a vida pública e dá margem ao surgimento de perigosos instintos de manada, que bloqueiam o desenvolvimento bem-sucedido".

texto extraído do livro "As Perguntas Certas", Phillip E. Johnson - Ed. Cultura Cristã
obs: para saber a relação estreita entre marxismo, liberalismo teológico e gnosticismo, ler " A AMEAÇA PAGÃ, PETER JONES - ED. CULTURA CRISTÃ.