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sábado, 29 de outubro de 2022

REVELADO O PLANO... O LULA VAI GANHAR..?


Desse jeito. 
Você já parou pra pensar o por que do VAGABUNDO DE 9 DEDOS, DO CORRUPTO DESCONDENADO POR BANDIDOS DE TOGA, ter tanta certeza de que vai ganhar as eleições para Presidente do Brasil?
Você já parou pra pensar que aquilo que o LULARÁPIO chama de democracia é NA VERDADE A DITADURA DO "PROLETARIADO" - na verdade, DITADURA de uma elite globalista, pois o proletariado = trabalhadores honestos NUNCA FEZ REVOLUÇÃO ALGUMA?
Você já parou pra pensar o por que eles vivem dizendo que somos uma democracia mas: O VOTO É OBRIGATÓRIO, SE VOCÊ NÃO PAGAR IPVA O ESTADO TOMA SEU CARRO, SE NÃO PAGAR IPTU A PREFEITURA CONFISCA SEU IMÓVEL, SE NÃO PAGAR PEDÁGIO, NÃO PASSA NA PONTE - OBSTANDO SEU IR E VIR CONSTITUCIONAL, ETC?
Você já parou pra pensar o por que nossa geração - 1970 pra cá -, cresceu tendo no mercado apenas Polvilho Granado pra evitar "Chulé" nos pés? Tendo apenas Bom-bril pra arear panelas? Por que até hoje não há concorrentes de peso para esses produtos? Ninguém mais no mundo se preocupou de fabricar pó antichulé? E, o filtro de água Everest e tantos outros produtos que os fabricantes detém exclusividade no Brasil, tendo apenas uma ou 2 marcas que nem mesmo chegam a "rivalizar" no mercado?
Já prou pra pensar por que nosso voto não é distrital? Por que a culpa de todo mal recai sobre o Presidente lá em Brasília, longe de todos? Enquanto nos Estados e Municípios, governadores e prefeitos são poupados?
SE DEPOIS DE ASSITIR A ESSE VÍDEO, MUITO BEM FEITO E EXPLICADO, VOCÊ AINDA QUISER VOTAR NO VERME LOMBRICÓIDE SAPO BARBUDO LADRÃO LULARÁPIO, VOCÊ É LIVRE PRA ISSO. PORÉM, PENSE BEM POIS SEUS FILHOS, NETOS, BISNETOS E TODFOS OS SEUS AMIGOS IRÃO SOFRER AS CONSEQUÊNCIAS DE SUA DECISÃO. 
A ARGENTINA, DO ALBERTO FERNANDES QUE É AMIGO DO CORRUPTO DE 9 DEDOS, JÁ AMARGA 100% DE INFLAÇÃO ANUAL E, SEGUE SENDO DESTRUÍDA IGUALZINHO A VENEZUELA - ESTA JÁ TEVE O MAIOR PIB DA AMÉRICA LATINA NA DÉCADA DE 90 E, HOJE, NEM GATO E CACHORROS SE VEEM MAIS POIS O POVO OS COMEU A TODOS. 
É ISSO QUE VOCÊ QUER PARA SEU PAÍS?
DIA 30 DE OUT 22, VOTE 22.

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

O CRISTÃO E A POLÍTICA 2 - UMA INTRODUÇÃO


QUEM FOI KARL MARX?
MARX ERA SATANISTA?
A BÍBLIA ENSINA COMUNISMO?

CONTINUA...


O CRISTÃO E A POLÍTICA 2
UM ASSUNTO 100% ESPIRITUAL

UMA INTRODUÇÃO


QUEM FOI KARL MARX?

Karl Marx (1818–1883) foi um filósofo e revolucionário socialista alemão. Criou as bases da doutrina

comunista, onde criticou o capitalismo. Sua filosofia exerceu influência em várias áreas do conhecimento,
tais como Sociologia, Política, Direito e Economia. Marx nasceu em Trèveris, Renânia, em 1818. Seu pai,
Herschel Marx, advogado e conselheiro da justiça, descendente de judeu, era perseguido pelo governo
absolutista de Guilherme III. Mal seu corpo baixou à sepultura no Cemitério de Highgate, no norte

de Londres – o enterro, segundo relatos de amigos e parentes, foi acompanhado por menos de 15 pessoas – e uma operação de endeusamento começou. Entre os presentes à cerimônia estava Wilhelm Liebknecht, um dos fundadores do Partido Social-Democrata alemão e um dos principais responsáveis pela divulgação de suas ideias – nas eleições parlamentares de 1890, por exemplo, a legenda, de inspiração marxista, obteve 20% dos votos na Alemanha. Foi a partir de esforços de personagens como Liebknecht que a mitificação de Marx teve início, ainda que a explosão tenha vindo com a Revolução Russa de 1917, o primeiro experimento marxista em larga escala, com direito à aplicação de seus modelos de sociedade e a implementação da “ditadura do proletariado”(?) pelos bolcheviques seguidores de Vladimir Lenin

O fato é que Marx era uma espécie de Lúcifer burguês – um anjo que desafiou o status quo celeste. Um curioso voraz que se beneficiou de uma educação privilegiada com o dinheiro dos pais, Marx provocou desgostos e mais desgostos em Heinrich e Henriette ao ingressar no mundo acadêmico em 1835,  aos 17 anos. Marx aproveitou a distância de casa para se jogar numa rotina digna de filmes universitários americanos: fazia parte de uma fraternidade de beberrões, de um clube de poesia, e num dos seus estupores etílicos arrumou uma confusão com um oficial do exército prussiano.

Eleanor, no meio, junto com suas irmãs Jenny (esquerda) e Laura. Elas são acompanhados pelo pai, Marx, e seu amigo, Engels. Marx e Jenny tiveram sete filhos, mas apenas Jenny, Laura e Eleanor chegaram à idade adulta.

Karl Marx: jovem cristão
Na sua juventude, Marx foi cristão. O primeiro trabalho conhecido de Marx se intitulava: “Unidade dos crentes em Cristo segundo o Evangelho de S. João 15:1-14: Unidade no sentido de necessidade incondicional, influência”. Aqui encontramos as seguintes palavras: 

“União com Cristo é encontrado num companheirismo íntimo e vivo com Ele e no fato de sempre O termos diante de nossos olhos e nos nossos corações. E, ao mesmo tempo em que somos possuídos pelo Seu infinito amor, dirigimos os nossos corações aos nossos irmãos, com quem Ele nos une intimamente, por quem Ele Se sacrificou”. Portanto, Marx estava ciente da maneira pela qual as pessoas podem mostrar o amor fraterno uma à outra, isto é, através do Cristianismo.

Karl Marx: o Mistério ao se tornar ateu

Logo após receber o seu diploma, algo muito misterioso aconteceu. Mesmo antes de Moses Gess levar Marx à persuasão socialista em 1841, ele se tornou um ateu zeloso. Esta mudança de caráter pode ser verificada nos seus anos de estudos posteriores. Num dos seus versos, Marx escreveu:

Anseio vingar-me d’Aquele que dita as regras do alto”, Marx acreditava que “Aquele que dita as regras do alto” de fato existia. Ele O desafiava, embora Deus nunca o tenha prejudicado. Marx provinha de uma família relativamente rica. Ele não passou fome na infância e nos anos de estudante vivia muito melhor que a maioria dos seus amigos. Portanto, o que teria causado esse ódio feroz contra Deus? Durante este período, as seguintes linhas são encontradas num poema intitulado “Conjuração de alguém caindo em desespero”.

"Estabelecerei o meu trono acima

Frio e terrível será o seu topo O tremor supersticioso é a sua base
Mestre – agonia mais obscura". 
"Aquele que olhará com olhares saudáveis

Se retirará, empalidecerá e emudecerá mortalmente Possuído pela mortandade cega e fria
Preparará um túmulo com sua alegria".

As palavras “estabelecerei o meu trono” e sua confissão que a agonia e o medo sairão daquele que se senta no alto do trono, nos recorda o brado orgulhoso de Lúcifer: “Hei de subir até o céu e meu trono colocar bem acima das estrelas” (Isaías 14:13).

Por que Marx necessitava de tal trono? A resposta para esta pergunta se encontra no drama infame escrito por ele nos seus anos de estudante. O drama é chamado “Oulanem”. Há uma menção de “missa Negra” satânica, um ritual conduzido por um sacerdote à meia-noite onde uma Bíblia é queimada. Todos os presentes prometem cometer todos os sete pecados capitais mencionados no Catecismo Católico Romano e nunca praticar o bem. Uma orgia é praticada depois.

 O que significa Oulanem

Segundo o especialista padre Paul Leonard Kramer: “Marx, como outros satanistas, gostava muito de utilizar inversões e assim ele criou o nome Oulanem. Oulanem é a inversão do nome profético

dado por Isaías a Jesus Cristo – Emanuel. Se você soletrá-lo de trás para a frente, então você reverte as sílabas

e depois fala de trás para a frente, você muda Emanuel em Oulanem. É uma reversão tripla de Emanuel”. 

O “Oulanem” pode ser entendido se lemos com Marx a bizarra confissão feita no verso de sua autoria chamado “As Orações”:

"Vapores infernais sobem e preenchem o meu cérebro, Até eu enlouquecer e o meu coração se transformar dramaticamente. Vê esta espada? Foi o Rei da escuridão Quem me vendeu".

"Pois ele está marcando o tempo e dando sinais. Cada vez mais agitado executo a dança da morte.

E eles também: Oulanem, Oulanem. Este nome soa como a morte, Soa até não se reter em formas miseráveis. Alto! Agora o tenho. Ele se ergue da minha alma, Claro como o ar, duro como os meus ossos". E, ainda, personifica a humanidade, Eu poderia tomá-lo pela força das minhas mãos poderosas

e esmagar com força feroz. No entanto, enquanto o abismo se abre diante de mim e tu na escuridão,

Tu cairás e eu te seguirei. Rindo e sussurrando em teu ouvido: “Desça comigo, amigo!”

Quem fala por Marx neste drama? É razoável esperar tal coisa de alguém tão jovem – que ele sonhasse que a humanidade caísse no Abismo (o “escuridão exterior” como a Bíblia o chama?), e que

ele mesmo rindo seguisse aqueles que foram enlaçados na descrença? Em nenhum outro lugar no mundo

tal ideia é cultivada exceto nos rituais de dedicação aos mais altos graus da igreja Satânica. O tempo de morrer chegou para Oulanem. Eis as suas palavras:

"Arruinei-me, arruinei-me. O meu tempo se esgotou. O relógio parou, a pequena construção ruiu.
Logo abraçarei a eternidade, e com um bramido Ganirei gigantesca maldição para toda a humanidade".

Quando Marx estava escrevendo “Oulanem” o jovem gênio estava com 18 anos. Seu plano de vida estava claro naquele momento. Ele não tinha ilusão sobre servir a humanidade, o proletariado ou socialismo. 

Ele desejava destruir o mundo, estabelecer seu próprio trono baseado nos abalos, espasmos e convulsões do mundo.

"...uma carta escrita pelo pai de Marx a seu filho, em 2 de março de 1837: “O seu progresso, a preciosa segurança de ver seu nome tornar-se um dia muito famoso e o seu bem-estar material não são os únicos desejos do meu coração. 

Somente se o seu coração permanecer puro e humano, e se nenhum demônio for capaz de afastar seu coração dos melhores sentimentos, somente então eu serei feliz.

O que fez com que um pai expressasse repentinamente o medo da influência demoníaca sobre um jovem filho que até então fora um cristão confesso? …” Num poema, Karl Marx escreveu:

"Perdi o céu, E o sei com certeza. Minha alma, outrora bela a Deus, Está agora destinada ao inferno".



O MARXISMO É SATÂNICO?

"Mas eis que chega Satã, o eterno revoltado, o primeiro livre-pensador e o emancipador dos mundos! Ele faz o homem envergonhar-se de sua ignorância e de sua obediência bestiais; ele o emancipa, imprime em sua fronte a marca da liberdade e da humanidade, levando-o a desobedecer e a provar do fruto da ciência".
Deus e o Estado, p.40

A Revolução Bolchevique foi realizada em nome dos ideais e da teoria de Marx - e, ainda, inspirada na Revolução Francesa. O marxismo foi a ideologia motora da União Soviética em todos os seus anos de existência. O Livro Negro do Comunismo, detalha o número de mortes provocadas pelo marxismo-leninismo no século XX. Eis os números:


União Soviética: 20 milhões de mortes;
China: 65 milhões

Vietnã: 1 milhão;
Coreia do Norte: 2 milhões
Camboja: 2 milhões

Europa Oriental: 1 milhão;
América Latina, África e Afeganistão:
cerca de 3,5 milhões.

Holodomor é uma palavra ucraniana que quer dizer “deixar morrer de fome”, “morrer de inanição”. Tal palavra passou a ser empregada no contexto da história ucraniana para definir os acontecimentos que levaram à morte por fome de milhões de ucranianos entre os anos de 1931 e 1933. Grosso modo, o holodomor, assim como o holocausto nazista contra os judeus, consistiu em um genocídio contra a população da Ucrânia empreendido pelo comunismo soviético, que era liderado por Stalin

Esses números subestimam os detalhados pelo professor R.J. Rummel em Death by Government [Morte pelo Governo]. Ele descobre que de 1917 até o seu colapso, a URSS assassinou ou causou a morte de 61 milhões de pessoas, a maioria de seus próprios cidadãos. De 1949 a 1976, o regime comunista chinês de Mao Tsé-Tung foi responsável pela morte de cerca de 78 milhões de seus próprios cidadãos. No último parágrafo do Manifesto Comunista, Marx resume toda sua posição:

"Os comunistas rejeitam suavizar suas ideias e objetivos. Declaram abertamente que os seus fins só podem ser alcançados pela violenta subversão de toda a ordem social vigente. Que as classes dominantes tremam de medo perante uma revolução comunista!". Assim como em Mein Kampf, de Hitler, os leitores são apresentados a uma visão pura e nada diluída da ideologia do autor (por mais sombria que seja).

"O comunismo é mais perverso que o nazismo porque ele não pede ao homem que atue conscientemente como um criminoso, mas, ao contrário, se serve do espírito de justiça e de bondade que se estendeu por toda a terra para difundir em toda terra o mal".
A Infelicidade do Século, p.64


O COMUNISMO É CONTRÁRIO A BÍBLIA E AO CRISTIANISMO?
SIMMMMMM!!!
POR QUE???

O Marxismo e a Fé Cristã são opostos e antagônicos
em 6 aspectos:

1. Pela íntima relação entre Marxismo e o Evolucionismo e, consequentemente, com o Materialismo;
2. Pela própria natureza da Cosmovisão Marxista;
3. Pela natureza Escatológica do Marxismo
4. Pela natureza ética do Marxismo
5. Pelo seu esforço de divinização do homem
6. Pelo seu explícito e consciente antagonismo ao Cristianismo.

O Marxismo e a Fé Reformada, Herman Bavinck

A BÍBLIA ENSINA COMUNISMO?

NÃO!!!

A BÍBLIA ENSINA QUE O ESTADO
É DEUS?


NÃO!!!
O QUE A BÍBLIA ENSINA, ENTÃO?

"NÃO ROUBARÁS".
Êx 20.15
BJ
Só se rouba aquilo que pertence a alguém = PROPRIEDADE PRIVADA.

"Não mudes os MARCOS do teu próximo, que os antigos fixaram na tua herança...".
Dt 19.14 Comp. Pv 22.28; 23.10
"No suor do rosto comerás o teu pão"
Gn 3.19a
"Aquele que roubava não roube mais, pelo contrário, trabalhe...".
Ef 4.28
NAA

"Ou não sabeis que os INJUSTOS não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: Nem impuros, nem...nem ladrões, nem avarentos...".
1ª Co 6.9,10
ARA


PERGUNTAS RELEVANTES
1. Qual é o alcance geral do oitavo mandamento?

O alcance geral do oitavo mandamento é o respeito à santidade da propriedade, da mesma sorte que o sexto impõe respeito á santidade da vida e o sétimo, à santidade do sexo. A propriedade ou a riqueza é criada por Deus e confiada ao homem para o seu uso na glorificação e no serviço a Deus. É, portanto, um compromisso administrativo atribuído ao homem e por isso tem de ser respeitado. O oitavo mandamento, portanto, requer não apenas que nos guardemos de roubar o bem do nosso próximo, mas que conquistemos e conservemos o nosso.

2. A Bíblia autoriza a propriedade privada?

Sim. A posse da propriedade privada, no estado pecaminoso em que a humanidade existe desde a queda, é necessária para que uma vida possa glorificar e gozar a Deus. A propriedade privada fundamenta-se não na mera invenção ou costume humanos, mas na lei moral de Deus. Está definitivamente autorizada pelo oitavo mandamento – “Não furtarás” – o qual só fará sentido se houver por trás dele uma ordenação divina para a propriedade privada. Mesmo fora da Bíblia, a revelação natural ensina a todos os homens que roubar é errado.

3. Á luz da Bíblia, que devemos pensar do comunismo?

Segundo o que a Bíblia ensina, o comunismo é errado a princípio. Não é errado meramente em alguns de seus aspectos ou práticas, ou por causa dos abusos a ele associados, mas é errado e maligno na sua ideia fundamental. Se pudéssemos imaginar um “perfeito” estado de comunismo, em que não houvesse tirania, campos de concentração, polícia secreta, propaganda política, nem censura de informações, ele ainda seria inerentemente pecaminoso e maligno. O capitalismo viola a lei moral de Deus pelos males e abusos a ele vinculados; o comunismo viola a lei moral de Deus por sua própria natureza e ideia fundamental.

O principio do comunismo é a posse coletiva da propriedade imposta pelo Estado. Isso pressupõe que a posse particular do indivíduo é um mal que só pode ser tolerado em pequena escala, como uma concessão à natureza humana. Isso é contrário à Bíblia, que ensina que a propriedade privada é um direito dado por Deus. O ser humano individual, como portador da imagem de Deus, deve ter o direito à propriedade conforme o propósito de Deus e para O glorificar plenamente na sua relação com o seu ambiente. A imagem de Deus no homem abrange a implicação de que o homem deve ter o domínio sobre a Terra (Gên. 1.27-28);

mas o homem é essencialmente um indivíduo, com alma e consciência individuais, com competência e habilidades individuais, com esperança e desejos individuais. O comunismo procura fundir o indivíduo à massa da humanidade e isso envolve o sacrifício do elemento essencial da personalidade do homem, como portador individual da imagem divina e mordomo de Deus com domínio sobre uma parcela da criação de Deus. O comunismo assume que o indivíduo existe por causa da massa, da sociedade, mas isso é contrário a Palavra de Deus, a qual nos ensina que a sociedade e todas as instituições sociais existem por causa do indivíduo, para que ele possa alcançar o propósito divino da sua vida e assim glorificar a Deus. 

4. Segundo registra Atos (2.44; 4.32-27), a igreja primitiva não praticava o comunismo?

É verdade que existia um tipo de “comunismo” na igreja de Jerusalém, mas era totalmente diferente do comunismo que existe hoje. Deve-se observar que (a) era voluntária e não compulsória, como mostram as palavras de Pedro a Ananias em Atos 5.4, 9; (b) era parcial e não total, como demonstra o fato de que a casa de Maria, mãe de João Marcos, não fora vendida; (c) logo surgiu uma murmuração acusatória de que as rações de comida não estavam sendo distribuídas de modo justo (At 6.1); (d) isso foi apenas temporário, sendo descontinuado mais tarde, provavelmente no tempo de grande perseguição que se seguiu ao martírio de Estevão,  quando os crentes se espalharam a partir de Jerusalém (At 8.1-4); (e) não há menor indicação de que tenha sido implantado algum “comunismo” assim em nenhuma das Igrejas estabelecidas pelos apóstolos, além da Igreja em Jerusalém.  É claro, portanto, que o “comunismo” temporário da Igreja de Jerusalém não era uma questão de princípios, mas de contingência em face das condições peculiares àquele tempo e lugar. É extremamente insensato, antibíblico e anti-histórico apresentar o estado temporário das ocorrências na Igreja de Jerusalém como análogo ao comunismo moderno, ou como um padrão a ser imitado pelos crentes em Cristo de todos os lugares.

“O socialismo toma emprestados os objetivos compassivos do cristianismo em atender as necessidades das pessoas enquanto rejeita a expectativa cristã de que tal compaixão não seja coagida”, explicou. O socialismo, portanto, segundo Piper, atrai as pessoas pelos direitos que ele traz, mas elas se esquecem que os benefícios foram conseguidos por imposição.

"Porque o reino do céu é como um homem que, ao viajar para uma terra distante, chamou os seus próprios servos, e entregou-lhes os seus bens. E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um; a cada homem segundo as suas habilidades; em seguida, foi viajar.

Então o que recebera cinco talentos foi e negociou com eles, e fez outros cinco talentos. E da mesma forma, o que recebera dois, ele também ganhou outros dois. Mas o que recebera um, foi e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor

Então, chegando o que recebera cinco talentos, trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, tu me entregaste cinco talentos; eis aqui cinco talentos a mais que eu ganhei. Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel sobre poucas coisas, eu te farei governante sobre muitas coisas; entra na alegria do teu senhor.

Mt 25.14-18,20,21

Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.

Rm 14.17









 

sábado, 8 de outubro de 2022

O Brasil decente contra a chapa LU-CI-FER


E, havia quem dizia que o Rodrigo Constantino era ateu ou agnóstico. Já imaginou se não fosse?
Continue, Rodrigo.

quinta-feira, 21 de abril de 2022

O FIM DA DEMOCRACIA QUE NUNCA NASCEU?

                     Ontem, dia 20 de abril de 2022, o STF - Supremo Tribunal Federal, sepultou a "Democracia" no Brasil de uma vez por todas. Ao condenar o Deputado Federal Daniel Silveira por crimes INEXISTENTES no ordenamento jurídico brasileiro, os "Juízes" supremos destruíram - ou, ao menos pensam que sim, o sonho de milhões de brasileiros de bem, honestos e trabalhadores que pagam seus impostos, são conservadores e trabalham duro por uma nação melhor - leia-se: UMA NAÇÃO LIVRE DO COMUNISMO. Todos os votos favoráveis a condenação do deputado já eram esperados, exceto o do ministro André Mendonça, recém empossado no Tribunal - que se revelou um traidor ao votar favorável a cassação do mandato do parlamentar uma vez que todo o "Processo" foi ILEGAL DESDE SUA ORIGEM - Árvore dos Frutos Envenenados.

                    Abaixo, com meu devido louvor e admiração, segue a análise da Dra. Thaméa Danelom sobre a ABERRAÇÃO jurídica ocorrida em nossa nação e que, INFELIZMENTE, goza da inércia dos homens de bem desta nação - aliás, O BRASIL CARECE HÁ ANOS DE HOMENS DE VERDADE, LÍDERES COM CAPACIDADE E CORAGEM DE ENFRENTAR OS TEMPOS DIFÍCEIS QUE VIVEMOS. Tudo indica que estamos MERGULHADOS na distopia de "1984" e de "A Revolução dos Bichos" de George Orwell.














sábado, 19 de março de 2022

 

Por que o nazismo era socialismo e por que o socialismo é totalitário




Minha intenção é expor dois pontos principais: (1) Mostrar que a Alemanha Nazista era um estado socialista, e não capitalista. E (2) mostrar por que o socialismo, compreendido como um sistema econômico baseado na propriedade estatal dos meios de produção, necessariamente requer uma ditadura totalitária.

A caracterização da Alemanha Nazista como um estado socialista foi uma das grandes contribuições de Ludwig von Mises.

Quando nos recordamos de que a palavra "Nazi" era uma abreviatura de "der Nationalsozialistische Deutsche Arbeiters Partei" — Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães —, a caracterização de Mises pode não parecer tão notável. O que se poderia esperar do sistema econômico de um país comandado por um partido com "socialista" no nome além de ser socialista?

Não obstante, além de Mises e seus leitores, praticamente ninguém pensa na Alemanha Nazista como um estado socialista. É muito mais comum se acreditar que ela representou uma forma de capitalismo, aquilo que comunistas e marxistas em geral têm alegado.

A base do argumento de que a Alemanha Nazista era capitalista é o fato de que a maioria das indústrias foi aparentemente deixada em mãos privadas.

O que Mises identificou foi que a propriedade privada dos meios de produção existia apenas nominalmente sob o regime Nazista, e que o verdadeiro conteúdo da propriedade dos meios de produção residia no governo alemão. Pois era o governo alemão e não o proprietário privado nominal quem decidia o que deveria ser produzido, em qual quantidade, por quais métodos, e a quem seria distribuído, bem como quais preços seriam cobrados e quais salários seriam pagos, e quais dividendos ou outras rendas seria permitido ao proprietário privado nominal receber.

A posição do que se alega terem sido proprietários privados era reduzida essencialmente à função de pensionistas do governo, como Mises demonstrou.

A propriedade governamental "de fato" dos meios de produção, como Mises definiu, era uma consequência lógica de princípios coletivistas fundamentais adotados pelos nazistas como o de que o bem comum vem antes do bem privado e de que o indivíduo existe como meio para os fins do estado. Se o indivíduo é um meio para os fins do estado, então, é claro, também o é sua propriedade. Do mesmo modo em que ele pertence ao estado, sua propriedade também pertence.

Mas o que especificamente estabeleceu o socialismo "de fato" na Alemanha Nazista foi a introdução do controle de preços e salários em 1936. Tais controles foram impostos como resposta ao aumento na quantidade de dinheiro na economia praticada pelo regime nazista desde a época da sua chegada ao poder, no início de 1933. O governo nazista aumentou a quantidade de dinheiro no mercado como meio de financiar o vasto aumento nos gastos governamentais devido a seus programas de infraestrutura, subsídios e rearmamento. O controle de preços e salários foi imposto em resposta ao aumento de preços resultante desta inflação.

O efeito causado pela combinação entre inflação e controle de preços foi a escassez, ou seja, a situação na qual a quantidade de bens que as pessoas tentam comprar excede a quantidade disponível para a venda.

As escassezes, por sua vez, resultam em caos econômico. Não se trata apenas da situação em que consumidores que chegam mais cedo estão em posição de adquirir todo o estoque de bens, deixando o consumidor que chega mais tarde sem nada — uma situação a que os governos tipicamente respondem impondo racionamentos. Escassezes resultam em caos por todo o sistema econômico. Elas tornam aleatória a distribuição de suprimentos entre as regiões geográficas, a alocação de um fator de produção dentre seus diferentes produtos, a alocação de trabalho e capital dentre os diferentes ramos do sistema econômico.

Face à combinação de controle de preços e escassezes, o efeito da diminuição na oferta de um item não é, como seria em um mercado livre, o aumento do preço e da lucratividade, operando o fim da diminuição da oferta, ou a reversão da diminuição se esta tiver ido longe demais. O controle de preços proíbe o aumento do preço e da lucratividade. Ao mesmo tempo, as escassezes causadas pelo controle de preços impedem que aumentos na oferta reduzam o preço e a lucratividade de um bem. Quando há uma escassez, o efeito de um aumento na oferta é apenas a redução da severidade desta escassez. Apenas quando a escassez é totalmente eliminada é que um aumento na oferta necessita de uma diminuição no preço, trazendo consigo uma diminuição na lucratividade.

Como resultado, a combinação de controle de preços e escassezes torna possíveis movimentos aleatórios de oferta sem qualquer efeito no preço ou na lucratividade. Nesta situação, a produção de bens dos mais triviais e desimportantes, como bichinhos de pelúcia, pode ser expandida à custa da produção dos bens importantes e necessários, como medicamentos, sem efeito sobre o preço ou lucratividade de nenhum dos bens. O controle de preços impediria que a produção de remédios se tornasse mais lucrativa, conforme a sua oferta fosse diminuindo, enquanto a escassez mesmo de bichinhos de pelúcia impediria que sua produção se tornasse menos lucrativa conforme sua oferta fosse aumentando.

Como Mises demonstrou,  para lidar com os efeitos indesejados decorrentes do controle de preços, o governo deve abolir o controle de preços ou ampliar tais medidas, precisamente, o controle sobre o que é produzido, em qual quantidade, por meio de quais métodos, e a quem é distribuído, ao qual me referi anteriormente. A combinação de controle de preços com estas medidas ampliadas constituem a socialização "de fato" do sistema econômico. Pois significa que o governo exerce todos os poderes substantivos de propriedade.


Este foi o socialismo instituído pelos nazistas. Mises o chama de modelo alemão ou nazista de socialismo, em contraste ao mais óbvio socialismo dos soviéticos, ao qual ele chama de modelo russo ou bolchevique de socialismo.

O socialismo, é claro, não acaba com o caos causado pela destruição do sistema de preços. Ele apenas perpetua esse caos. E se introduzido sem a existência prévia de controle de preços, seu efeito é inaugurar este mesmo caos. Isto porque o socialismo não é um sistema econômico verdadeiramente positivo. É meramente a negação do capitalismo e seu sistema de preços. E como tal, a natureza essencial do socialismo é a mesma do caos econômico resultante da destruição do sistema de preços por meio do controle de preços e salários.

(Quero demonstrar que a imposição de cotas de produção no estilo bolchevique de socialismo, com a presença de incentivos por todos os lados para que estas sejam excedidas, é uma fórmula certa para a escassez universal da mesma forma como ocorre quando se controla preços e salários.)

No máximo, o socialismo meramente muda a direção do caos. O controle do governo sobre a produção pode tornar possível uma maior produção de alguns bens de especial importância para si mesmo, mas faz isso à custa de uma devastação de todo o resto do sistema econômico. Isto porque o governo não tem como saber dos efeitos no resto do sistema econômico da sua garantia da produção dos bens aos quais atribui especial importância.

Os requisitos para a manutenção do sistema de controle de preços e salários trazem à luz a natureza totalitária do socialismo — mais obviamente, é claro, na variante alemã ou nazista de socialismo, mas também no estilo soviético.

Podemos começar com o fato de que o autointeresse financeiro dos vendedores operando sob o controle de preços seja de contornar tais controles e aumentar seus preços. Compradores, antes impossibilitados de obter os bens, estão dispostos a — na verdade, ansiosos para — pagar estes preços mais altos como meio de garantir os bens por eles desejados. Nestas circunstâncias, o que pode impedir o aumento dos preços e o desenvolvimento de um imenso mercado negro?

A resposta é a combinação de penas severas com uma grande probabilidade de ser pego e, então, realmente punido. É provável que meras multas não gerem a dissuasão necessária. Elas serão tidas como simplesmente um custo adicional. Se o governo deseja realmente fazer valer o controle de preços, é necessário que imponha penalidades comparadas àquelas dos piores crimes.

Mas a mera existência de tais penas não é o bastante. O governo deve tornar realmente perigosa a condução de transações no mercado negro. Deve fazer com que as pessoas temam que agindo desta forma possam, de alguma maneira, ser descobertas pela polícia, acabando na cadeia. Para criar tal temor, o governo deve criar um exército de espiões e informantes secretos. Por exemplo, o governo deve fazer com que o dono da loja e o seu cliente tenham medo de que, caso venham a se engajar em uma transação no mercado negro, algum outro cliente na loja vá lhe informar.

Devido à privacidade e sigilo em que muitas transações no mercado negro ocorrem, o governo deve ainda fazer com que qualquer participante de tais transações tenha medo de que a outra parte possa ser um agente da polícia tentando apanhá-lo. O governo deve fazer com que as pessoas temam até mesmo seus parceiros de longa data, amigos e parentes, pois até eles podem ser informantes.

E, finalmente, para obter condenações, o governo deve colocar a decisão sobre a inocência ou culpa em casos de transações no mercado negro nas mãos de um tribunal administrativo ou seus agentes de polícia presentes. Não pode contar com julgamentos por júris, devido à dificuldade de se encontrar número suficiente de jurados dispostos a condenar a vários anos de cadeia um homem cujo crime foi vender alguns quilos de carne ou um par de sapatos acima do preço máximo fixado.

Em suma, a partir daí o requisito apenas para a aplicação das regulamentações de controle de preços é a adoção de características essenciais de um estado totalitário, nominalmente o estabelecimento de uma categoria de "crimes econômicos", em que a pacífica busca pelo autointeresse material é tratada como uma ofensa criminosa grave. Para tanto é necessário o estabelecimento de um aparato policial totalitário, repleto de espiões e informantes, com o poder de prisões arbitrárias.

Claramente, a imposição e a fiscalização do controle de preços requerem um governo similar à Alemanha de Hitler ou à Rússia de Stalin, no qual praticamente qualquer pessoa pode ser um espião da polícia e no qual uma polícia secreta existe e tem o poder de prender pessoas. Se o governo não está disposto a ir tão longe, então, nesta medida, o controle de preços se prova inaplicável e simplesmente entra em colapso. Nesse caso, o mercado negro assume maiores proporções.

(Observação: não estou sugerindo que o controle de preços foi a causa do reino de terror instituído pelos nazistas. Estes iniciaram seu reino de terror bem antes da decretação do controle de preços. Como resultado, o controle de preços foi decretado em um ambiente feito para a sua aplicação.)

As atividades do mercado negro exigem o cometimento de outros crimes. Sob o socialismo "de fato", a produção e a venda de bens no mercado negro exige o desafio às regulamentações governamentais no que diz respeito à produção e à distribuição, bem como o desafio ao controle de preços. Por exemplo, o governo pretende que os bens que são vendidos no mercado negro sejam distribuídos de acordo com seu planejamento, e não de acordo com o do mercado negro. O governo pretende, igualmente, que os fatores de produção usados para se produzir aqueles bens sejam utilizados de acordo com o seu planejamento, e não com o propósito de suprir o mercado negro.

Sobre um sistema socialista "de direito", como o que existia na Rússia soviética, no qual o ordenamento jurídico do país aberta e explicitamente tornava o governo o proprietário dos meios de produção, toda a atividade do mercado negro, necessariamente, exige a apropriação indébita ou o roubo da propriedade estatal. Por exemplo, considerava-se que os trabalhadores e gerentes de fábricas na Rússia soviética que tiravam produtos destas para vender no mercado negro estavam roubando matéria-prima fornecida pelo estado.

Além disso, em qualquer tipo de estado socialista — nazista ou comunista —, o plano econômico do governo é parte da lei suprema do país. Temos uma boa ideia de quão caótico é o chamado processo de planejamento do socialismo. O distúrbio adicional causado pelo desvio, para o mercado negro, de suprimentos de produção e outros bens é algo que o estado socialista toma como um ato de sabotagem ao planejamento econômico nacional. E sabotagem é como o ordenamento jurídico dos estados socialistas se refere a isto. Em concordância com este fato, atividades de mercado negro são, com frequência, punidas com pena de morte.

Um fato fundamental que explica o reino de terror generalizado encontrado sob o socialismo é o incrível dilema em que o estado socialista se coloca em relação à massa de seus cidadãos. Por um lado, o estado assume total responsabilidade pelo bem-estar econômico individual. O estilo de socialismo russo ou bolchevique declara abertamente esta responsabilidade — esta é a fonte principal do seu apelo popular. Por outro lado, o estado socialista desempenha essa função de maneira desastrosa, tornando a vida do indivíduo um pesadelo.

Todos os dias de sua vida, o cidadão de um estado socialista tem de perder tempo em infindáveis filas de espera. Para ele, os problemas enfrentados pelos americanos com a escassez de gasolina nos anos 1970 são normais; só que ele não enfrenta este problema em relação à gasolina — pois ele não tem um carro e nem a esperança de ter — mas sim em relação a itens de vestuários, verduras, frutas, e até mesmo pão.

Pior ainda: ele é forçado a trabalhar em um emprego que não foi por ele escolhido e que, por isso, deve odiar. (Já que sob escassezes, o governo acaba por decidir a alocação de trabalho da mesma maneira que faz com a alocação de fatores de produção materiais.) E ele vive em uma situação de inacreditável superlotação, com quase nenhuma chance de privacidade. Frente à escassez habitacional, pessoas estranhas são designados pelo governo a morarem juntas; famílias são obrigadas a compartilhar apartamentos. Um sistema de passaportes e vistos internos é adotado a fim de limitar a severidade da escassez habitacional em áreas mais desejáveis do país. Expondo suavemente, uma pessoa forçada a viver em tais condições deve ferver de ressentimento e hostilidade.

Contra quem seria lógico que os cidadãos de um estado socialista dirigissem seu ressentimento e hostilidade se não o próprio estado socialista? Contra o mesmo estado socialista que proclamou sua responsabilidade pela vida deles, prometeu uma vida de bênção, e que é responsável por proporcionar-lhes uma vida de inferno. De fato, os dirigentes de um estado socialista vivem um dilema no qual diariamente encorajam o povo a acreditar que o socialismo é um sistema perfeito em que maus resultados só podem ser fruto do trabalho de pessoas más. Se isso fosse verdade, quem poderiam ser estas pessoas más senão os próprios líderes, que não apenas tornaram a vida um inferno, mas perverteram a este ponto um sistema supostamente perfeito?

A isso se segue que os dirigentes de um estado socialista devem temer seu povo. Pela lógica das suas ações e ensinamentos, o fervilhante e borbulhante ressentimento do povo deveria jorrar e engoli-los numa orgia de vingança sangrenta. Os dirigentes sentem isso, ainda que não admitam abertamente; e, portanto, a sua maior preocupação é sempre manter fechada a tampa da cidadania.

Consequentemente, é correto, mas bastante inadequado, dizer apenas que "o socialismo carece de liberdade de imprensa e expressão." Carece, é claro, destas liberdades. Se o governo é dono de todos os jornais e gráficas, se ele decide para quais propósitos a prensa e o papel devem ser disponibilizados, então obviamente nada que o governo não desejar poderá ser impresso. Se a ele pertencem todos os salões de assembléias e encontros, nenhum pronunciamento público ou palestra que o governo não queira não poderá ser feita. Mas o socialismo vai muito além da mera falta de liberdade de imprensa e de expressão.

Um governo socialista aniquila totalmente estas liberdades. Transforma a imprensa e todo foro público em veículos de propaganda histérica em prol de si mesmo, e pratica cruéis perseguições a todo aquele que ouse desviar-se uma polegada da linha do partido oficial.

A razão para isto é o medo que o dirigente socialista tem do povo. Para se proteger, eles devem ordenar que o ministério da propaganda e a polícia secreta façam de tudo para reverter este medo. O primeiro deve tentar desviar constantemente a atenção do povo quanto à responsabilidade do socialismo, e dos dirigentes socialistas, em relação à miséria do povo. O outro deve desestimular e silenciar qualquer pessoa que possa, mesmo que remotamente, sugerir a responsabilidade do socialismo ou de seus dirigentes em relação à miséria do povo — ou seja, deve desestimular qualquer um que comece a mostrar sinais de estar pensando por si mesmo.

É por causa do terror dos dirigentes, e da sua necessidade desesperada de encontrar bodes-expiatórios para as falhas do socialismo, que a imprensa de um país socialista está sempre cheia de histórias sobre conspirações e sabotagens estrangeiras, e sobre corrupção e mau gerenciamento da parte de oficiais subordinados, e por que, periodicamente, é necessário desmascarar conspirações domésticas e sacrificar oficiais superiores e facções inteiras do partido em gigantescos expurgos.

E é por causa do seu terror, e da sua necessidade desesperada de esmagar qualquer suspiro de oposição em potencial, que os dirigentes do socialismo não ousam permitir nem mesmo atividades puramente culturais que não estejam sob o controle do estado. Pois se o povo se reúne para uma amostra de arte ou um sarau de literário que não seja controlado pelo estado, os dirigentes devem temer a disseminação de idéias perigosas. Quaisquer idéias não-autorizadas são idéias perigosas, pois podem levar o povo a pensar por si mesmo e, a partir daí, começar a pensar sobre a natureza do socialismo e de seus dirigentes. Estes devem temer a reunião espontânea de qualquer punhado de pessoas em uma sala, e usar a polícia secreta e seu aparato de espiões, informantes, e mesmo o terror para impedir tais encontros ou ter certeza de que seu conteúdo é inteiramente inofensivo do ponto de vista do estado.

O socialismo não pode ser mantido por muito tempo, exceto por meio do terror. Assim que o terror é relaxado, ressentimento e hostilidade logicamente começam a jorrar contra seus dirigentes. O palco está montado, então, para uma revolução ou uma guerra civil. De fato, na ausência de terror, ou, mais corretamente, de um grau suficiente de terror, o socialismo seria caracterizado por uma infindável série de revoluções e guerras civis, conforme cada novo grupo dirigente se mostrasse tão incapaz de fazer o socialismo funcionar quanto foram seus predecessores.


A inescapável conclusão a ser traçada é a de que o terror experimentado nos países socialistas não foi simplesmente culpa de homens maus, como Stalin, mas sim algo que brota da natureza do sistema socialista. Stalin vem à frente porque sua incomum perspicácia e disposição ao uso do terror foram as características específicas mais necessárias para um líder socialista se manter no poder. Ele ascendeu ao topo por meio de um processo de seleção natural socialista: a seleção do pior.

Por fim, é necessário antecipar um possível mal-entendido em relação à minha tese de que o socialismo é totalitário por natureza. Diz respeito aos países supostamente socialistas dirigidos por social-democratas, como a Suécia e outros países escandinavos, que claramente não são ditaduras totalitárias.

Neste caso, é necessário que se entenda que não sendo estes países totalitários, não são também socialistas. Os partidos que os governam podem até sustentar o socialismo como sua filosofia e seu fim último, mas socialismo não é o que eles implementaram como seu sistema econômico. Na verdade, o sistema econômico vigente em tais países é a economia de mercado obstruída, como Mises definiu. Ainda que seja mais obstruído do que o nosso em aspectos importantes, seu sistema econômico é essencialmente similar ao nosso, no qual a força motora característica da produção e da atividade econômica não é o governo, mas sim a iniciativa privada motivada pela perspectiva de lucro.

A razão pela qual social-democratas não estabelecem o socialismo quando estão no poder, é que eles não estão dispostos a fazer o que seria necessário. O estabelecimento do socialismo como um sistema econômico requer um ato maciço de roubo — os meios de produção devem ser expropriados de seus donos e tomados pelo estado. É virtualmente certo que tais expropriações provoquem grande resistência por parte dos proprietários, resistência que só pode ser vencida pelo uso de força bruta.

Os comunistas estavam e estão dispostos a usar esta força, como evidenciado na União Soviética. Seu caráter é o dos ladrões armados preparados para matar caso isso seja necessário para dar cabo dos seus planos. O caráter dos social-democratas, em contraste, é mais próximo ao dos batedores de carteira: eles podem até falar em coisas grandiosas, mas não estão dispostos a praticar a matança que seria necessária; e desistem ao menor sinal de resistência séria.

Já os nazistas, em geral não tiveram que matar para expropriar a propriedade dos alemães, fora os judeus. Isto porque, como vimos, eles estabeleceram o socialismo discretamente, por meio do controle de preços, que serviu para manter a aparência de propriedade privada. Os proprietários eram, então, privados da sua propriedade sem saber e, portanto, sem sentir a necessidade de defendê-la pela força.

Creio ter demonstrado que o socialismo — o socialismo de verdade — é totalitário pela sua própria natureza.

FONTE: https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=98