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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

O que está por trás das mentiras de Guga Chacra e da imprensa em geral






Depois de muito pesquisar, inclusive na própria imprensa polonesa, percebo que há fortes paralelos entre o que aconteceu na comemoração da independência polonesa e o protesto de Charlottesville, quando vários diferentes grupos se expressaram e a imprensa tratou todos como nazistas simplesmente.
Eu fiz um artigo sobre o assunto que foi censurado pelo Facebook, além de me render uma suspensão na plataforma, injustamente.
O que ocorre é o seguinte: o socialismo globalista é a força política mais poderosa desde a queda do muro de Berlim, produzindo supressão das identidades nacionais e a concentração de poder. Importante não confundir globalização com globalismo. A globalização envolve a abertura de mercados e livre comércio entre nações independentes, o globalismo envolve a perda de identidade nacional em nome de um Estado único, de cunho socialista e concentrador de poder.
Podemos dizer que a União Europeia é o grande ensaio desse arranjo, onde temos uma organização não democrática sendo montada há décadas, tirando o poder regional, concentrando o poder nas mãos de burocratas não eleitos, que implementam um regime socialista, com altos impostos e regulamentação, tirando a soberania do povo, como ficou claro na abertura das fronteiras para milhões de muçulmanos com uma cultura hostil aos valores europeus.
A Brexit, a eleição de Trump e os governos conservadores no Leste Europeu, além do crescimento do movimento conservador na Alemanha e na França fazem parte de contra-movimento que tem como objetivo final a defesa dos valores conservadores, das nações livres e autodeterminadas.
Os arquitetos do governo mundial enxergam nesses movimentos a maior ameaça ao seu projeto e precisam desqualificá-los de todas as formas. Usam para isso o quase monopólio que possuem na imprensa, além do controle sobre as grandes empresas de internet como arma para atacar os movimentos de oposição ao globalismo, tratando-os como fascistas e racistas.
Esse controle da narrativa não se dá de forma direta. Não há uma reunião desses sujeitos que resulte numa ligação para o “jornalista” Guga Chacra ou ao seu editor, com uma ordem para que ele publique uma mentira: “60 mil nazistas marcharam na Polônia”. Simplesmente não é assim que esse controle é exercido.
Praticamente todas as grandes universidades do mundo ocidental são controladas pela esquerda há muito tempo. Os estudantes ali são submetidos à lavagem cerebral constante sobre a importância do multiculturalismo, da igualdade e da luta contra as “injustiças sociais”.
Quando formados, esses sujeitos vão ocupar posições de destaque na imprensa e poderão defender os ideais socialistas automaticamente. Se falharem na tarefa, há o segundo nível de controle, que é a propriedade dos meios de comunicação por meio dos globalistas. Quem não está desalinhado com a mensagem é reprimido ou mandado embora.
Quando Guga Chacra escreve que “60 mil pessoas participaram de manifestação nazista”, ele sabe que isso é uma mentira. Mesmo um sujeito limitado saberia que num país destruído pelo nazismo e pelo comunismo, nenhuma dessas ideologias teria grande apelo. Mais do que isso, essa simples afirmação é uma grave ofensa para os descendentes dos milhões de poloneses mortos ou violentados pelos nazistas durante a ocupação do país na Segunda Guerra.
O que Guga faz é pegar um fragmento de verdade, a participação de alguns grupos supremacistas brancos e antissemitas na passeata, uma minoria pelo que se observa nas fotos, e transformá-los em “nazistas”. Por mais abjetos que sejam esses grupos, eles não são nazistas, tampouco representam a mensagem defendida pela esmagadora maioria dos participantes do evento. Esse processo utilizado por Guga recebe o nome de desinformação.
O objetivo de Guga é o ativismo político. Ele é um socialista globalista como quase todo o resto dos seus colegas e está disposto a distorcer informações e mentir para defender a sua visão de mundo. A grande imprensa no mundo inteiro virou isso. Além da maior parte dos jornalistas se enxergarem como “justiceiros sociais” hoje em dia, aqueles que não compartilham do mesmo sentimento acabam atuando dessa forma pois sabem que as chances de sucesso na empresa onde trabalham depende do seu alinhamento com a maioria. Ou seja, quem não age assim por “princípio”, o faz por mero pragmatismo. Resumindo, a imprensa morreu, virou apenas um braço da esquerda.
A internet tem se transformado numa válvula de escape para o verdadeiro jornalismo, mas aí vem o terceiro nível de controle, que usa a revolução cultural em conjunto com o controle político para suprimir a livre manifestação do pensamento. Culturalmente, as pautas esquerdistas atingem o status artificial de “paradigma moral”, como a ideologia de gênero, a libertinagem sexual, o aquecimento global, a “injustiça social”, o feminismo, entre outras, através da atuação de formadores de opinião e da produção cultural representada por filmes, TV, músicas e afins. Assim é formada a camisa de força do politicamente correto. Legislações são produzidas para tratar o dissenso como discurso de ódio que fere os “direitos humanos”. Por exemplo, a simples opinião sobre a incompatibilidade entre o islamismo e os valores ocidentais já é tratada como crime na Europa. Por outro lado, atacar Israel ou os cristãos é algo não só tolerado como incentivado.
A cada dia que passa, é mais difícil encontrar espaço para a livre expressão na internet. Os gigantes Google, Facebook, Apple e Twitter expurgam das suas redes qualquer conteúdo que não esteja de acordo com a religião socialista moderna.
Dessa forma, a Civilização Ocidental vai caminhando para sua auto-destruição, negando os seus valores fundadores enquanto abre espaço para ideais totalitários e bárbaros. Seria tarde para mudar a rota?
Fonte: https://medium.com/@leandroruschel/o-que-está-por-trás-das-mentiras-de-guga-chacra-e-da-imprensa-em-geral-3c8d542f3a22