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terça-feira, 26 de junho de 2012


CREPÚSCULO E UM ESPÍRITO TERRÍVEL

Muito poucas pessoas estão conscientes da verdade chocante de que tanto Stephenie Meyer, autora da saga Crepúsculo, e JK Rowling, autora da série Harry Potter, parecem ter escrito seus romances enquanto os espíritos do mal as dirigiam. Tal como Rowling, Meyer dirigiu seus olhares à nossa juventude vulnerável. 
O Wall Street Journal informou que “Crepúsculo tem como alvo a alma coletiva da jovem América, e terá certamente o seu caminho”. Meyer afirma que ela foi obrigada a escrever Crepúsculo depois que a primeira história foi comunicada a ela através de um sonho, em junho de 2003. Meyer admitiu: “Eu acordei (naquele 2 de junho) depois de um sonho muito vívido. No meu sonho, duas pessoas estavam tendo uma conversa intensa no meio da floresta. Uma dessas pessoas era apenas uma garota comum. A outra pessoa era fantasticamente linda, brilhante, era um vampiro. Eles estavam discutindo as dificuldades inerentes ao fato de que (a) eles estavam se apaixonando, enquanto (b) o vampiro estava particularmente atraído pelo cheiro do sangue dela, e estava tendo um momento difícil impedindo-se de matá-la imediatamente [...] eu digitei o máximo que eu podia lembrar, chamando os personagens de ‘ele’ e ‘ela’” (fonte: www.stepheniemeyer.com).
Esse sonho foi tão significativo para a saga de Crepúsculo, que Meyer produziu uma transcrição dele no capítulo 13 do seu livro Crepúsculo, intitulado “Confissões”. “Meyer afirma que algum tempo depois de ela ter ‘recebido’ o sonho revelador, ouviu vozes incessantes em sua cabeça que não iriam parar até que ela fosse escrever. ‘Bella e Edward [o vampiro] foram, literalmente, as vozes na minha cabeça. Eles simplesmente não podiam calar a boca. Eu ficava acordada até o quanto conseguia ficar, tentando colocar todas as coisas que estavam em minha mente no papel, e depois engatinhei exausta para a cama [...] Apenas para ter um início de conversa na minha cabeça".
Assim a oculta e obscura história de Meyer fluiu tão furiosamente que ela disse, às vezes, “eu não conseguia digitar rápido o suficiente”. Ela terminou o conto obscuro, embora fosse seu primeiro livro, em apenas três meses. Meyer também disse: “Estou muito ansiosa para finalmente ter o Crepúsculo nas prateleiras, e um pouco assustada também. No geral, ele foi um verdadeiro trabalho de amor, amor por Edward e Bella e todo o resto dos meus amigos imaginários, e estou muito feliz que outras pessoas chegaram a conhecê-los agora.” Meyer declarou também que “os personagens de Crepúsculo eram tão reais para mim, que eu queria que outras pessoas os conhecessem”.
Infelizmente, se a verdade fosse conhecida e os fãs de Crepúsculo estivessem realmente conscientes da natureza obscura e maligna das forças “reais” que estão por trás dessa saga, eles correriam para a saída mais próxima. Embora a entidade espiritual tenha aparecido como Edward, nos sonhos de Meyer, e tenha se comunicado com ela enquanto ela estava consciente, ele revelou mais sobre sua verdadeira natureza do que Meyer esperava.
Meyer confessou a EW.com: “Eu realmente tive um sonho depois que terminei o Crepúsculo, nele Edward veio me visitar, apenas eu estava errada e ele realmente bebia sangue como todos os outros vampiros e não podia viver com o sangue dos animais da maneira que eu tinha escrito. Nós tivemos essa conversa e ele foi aterrorizante".
Um demônio com qualquer outro nome ainda é um demônio. Em lugar de ser o “um demônio vampiro bom” que é capaz de se conter e não beber o sangue de Bella, como os demônios do passado, que exigiam o sangue das crianças através do sacrifício delas, é evidente que as entidades espirituais por trás de Crepúsculo são os mesmos velhos demônios.

MEYER E O GNOSTICISMO MÓRMON

Pode ser significativo que Stephenie Meyer escolheu uma mulher segurando uma maçã para a capa de Crepúsculo, um antigo símbolo do fruto proibido comido por Eva, quando ela se rebelou contra seu Criador e procurou ter a posição do próprio Deus. Embora não possamos ter certeza de que tipo de fruto estava na árvore do conhecimento, a maçã se tornou uma representação popular do fruto proibido que Satanás usou para enganar Eva. Meyer, que é mórmon, poderá ver a maçã do jeito que muitos líderes mórmons e satanistas do passado viram
Assim como o gnosticismo antigo e a nova espiritualidade, o mormonismo ensina que uma pessoa pode se tornar um deus por meio do conhecimento secreto. Antigos gnósticos veneravam a serpente e celebravam a participação de Eva ao comer o fruto proibido no Éden. Na Igreja Mórmon, uma pessoa consegue atingir a divindade por meio da doação de dinheiro ao templo e de rituais secretos mórmons.
Tragicamente, os líderes mórmons, assim como seus predecessores gnósticos, têm torcido o relato de Gênesis e têm feito da queda de Eva, ao comer o fruto proibido, uma etapa heroica para alcançar a divindade. Os líderes mórmons contradisseram o testemunho do próprio Deus como registrado no livro de Gênesis e ensinaram que Satanás teria dito a verdade a Eva, oferecendo a deificação da humanidade. Brigham Young, o profeta mais reverenciado no mormonismo depois de Joseph Smith, repetiu a mentira de Satanás no Éden, quando declarou: “O diabo disse [a Eva] a verdade [sobre a divindade] [...] Eu não culpo a Mãe Eva. Eu não a teria deixado perder a oportunidade de comer o fruto proibido por qualquer coisa no mundo” (Deseret News, 18 de junho de 1873, no púlpito do Tabernáculo Mórmon, em Salt Lake City, em 8 de junho de 1873).
O ex-presidente mórmon Joseph Fielding Smith declarou: “A queda do homem veio como uma bênção disfarçada [...] eu nunca falei da parte que Eva teve nessa queda como um pecado, nem posso acusar Adão por ter pecado [...] nem sempre é um pecado transgredir a lei [...] Dificilmente podemos olhar para qualquer coisa que resulta em benefícios como se fosse pecado” (Joseph Fielding Smith, Doutrinas de Salvação, v. 1, p. 113-115).
Sterling Sill, adjunto do Conselho dos Doze Apóstolos Mórmons, disse: “Essa antiga doutrina sectária, construída em torno da ideia de depravação natural do homem e da fraqueza herdada de Adão, é a raiz de inúmeros problemas entre nós. Adão foi um dos maiores homens que já viveu na Terra [...] Adão caiu, mas ele caiu na direção certa. Ele caiu em direção à meta [...] Adão caiu, mas ele caiu ‘para cima” (Deseret News, Church Section, July 31, 1965, p. 7).

Como o antigo gnosticismo, o mormonismo ensina que a desobediência de Adão a Deus e a obediência a Satanás não só abriu-lhe os olhos, mas o potencial dele para compreender “a consciência de Deus” e a verdadeira alegria. Tal ensino, que torna a serpente uma salvadora, é refletido nas Escrituras Mórmons feitas no século 19: “E naquele dia Adão bendisse a Deus dizendo [...] por causa da minha transgressão, meus olhos estão abertos e nesta vida vou ter alegria” (Pearl of Great Price, Book of Moses 5:10-11), e “Adão caiu para que os homens pudessem existir, e os homens existem, para que tenham alegria” (The Book of Mormon, 2 Nephi 2:22-25).


O apóstolo Paulo advertiu os cristãos primitivos a terem cuidado para que Satanás não os seduzisse da mesma forma como seduziu Eva: 
“Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo” (2 Coríntios 11:3).














sábado, 16 de junho de 2012


A TÁTICA DA DESENSIBILIZAÇÃO DA SOCIEDADE

No texto abaixo, o autor tenta minimizar o pecado da pedofilia. Prestem atenção na sutileza e sagacidade de seus argumentos. Embora, deva admitir que nem tudo que coloca esteja equivocado, merece nosso repúdio a maior parte de seus ditos. Os comentários seguem após cada sentença – “Mito”.

Isaias Medeiros

Introdução

Recentemente, publiquei um texto intitulado “Faz sentido falar em combate à pedofilia em pleno século XXI?”, no qual eu criticava a hipocrisia da sociedade contemporânea em tentar combater através da “caça aos pedófilos” os sintomas de uma problemática bem mais complexa e cuja responsabilidade é inteiramente sua: a erotização infanto-juvenil e suas consequências. Entretanto, ao me deparar com uma enorme quantidade de comentários agressivos, que invocavam velhos jargões reducionistas, percebi o quanto determinadas pessoas necessitam de informações mais realistas e menos “industrializadas” sobre o assunto. 

Pensando nisso, fiz o meu dever de casa e estudei diversos artigos acadêmicos e informais a respeito de crimes sexuais, história da infância, direito, história da sexualidade e pedofilia para poder oferecer aos caros leitores este pequeno guia contendo importantes informações a respeito do que NÃO é a pedofilia, ou seja, mostrando 7 dos grandes mitos que cercam este que é um dos últimos “tabus da humanidade” e dificultam a sua verdadeira compreensão.
“Se fôssemos avaliar a gravidade de um problema psicológico com a atenção que a mídia popular dá a ele, teríamos de concluir que o mundo moderno está no meio de uma “epidemia de abuso sexual infantil”. (J. Feierman).

MITO 1: TODO ABUSADOR DE CRIANÇAS É UM PEDÓFILO.

Utilizar o termo “pedófilo” para se referir genéricamente a estupradores e outras pessoas que cometem violências contra menores é um equívoco, pois estima-se que apenas cerca de 2 a 10% dos que praticam crimes sexuais contra crianças sejam clinicamente pedófilos, isto é, indivíduos que sentem atração sexual primária por crianças pré-púberes ou no início da puberdade. Todos os outros 90 a 98% são agressores sexuais comuns, que procuram crianças por motivos como estresse, dificuldades conjugais ou ausência de um parceiro adulto.
O agressor sexual comum vê a criança apenas como uma fonte de prazer secundária e descartável. Os indivíduos com este perfil na verdade deveriam ser chamados de “pedófobos”, pois parecem odiar as crianças. São eles os que mais praticam violências contra os menores e na maioria das vezes é neles que as pessoas realmente estão pensando quando dizem sentir raiva ou nojo dos “pedófilos”.

COMENTÁRIO:
Por clinicamente, Isaías Medeiros deve, certamente, estar se referindo ao diagnóstico psicanalítico e psiquiátrico de tais indivíduos. Ocorre que, tais “diagnósticos” são impostos à sociedade por uma classe divinizada – psicanalistas, psiquiatras e psicólogos. Segundo Thomas Szasz, Ph.D. em psiquiatria, as doenças mentais são mitos, usados para controlar o outro. Ele afirma: “Em mais de 20 anos como psiquiatra, jamais conheci um psicólogo clínico contar, com base em testes de projeção, que o paciente era uma pessoa normal, mentalmente sadia...Não há comportamento ou pessoa que um psiquiatra moderno não possa plausivelmente diagnosticar como anormal ou doentio” (Os Fatos Sobre Auto-Estima, Psicologia e o Movimento de Recuperação, p. 27).
Logo, ter como base a pseudo-ciência anti-cristã da psicanálise para explicar a pedofilia, não é uma atitude correta. Para o senso comum, e isso é visto em qualquer dicionário, basta à definição do que é a pedofilia: Sexo com crianças. E, é bom saber distinguir da pederastia – preferência por sexo com meninos. Assim, é claro que quem abusa de crianças é pedófilo. Em regra, dificilmente pelas razões dadas pelo autor, tais pessoas procuram o sexo com crianças devido terem entrado numa espiral de compulsão sexual doentia, ou seja, a prática sexual atual já NÃO OS SATISFAZ, logo, procuram algo maior, mais excitante. As práticas bestiais e depravadas vão envolvendo tais indivíduos num processo de escravização sexual cada dia maior. Desflorar infantes se caracteriza uma prática desesperada de alguém espiritualmente enfermo, carente da graça de Deus. Alguém por quem o Senhor Jesus morreu e ressuscitou e, com Seu amor e poder, pode e quer libertar (Jo 3.16; 2ª Co 5.17,19; 1ª Jo 1.7,9; 2.1,2).

MITO 2: CRIANÇAS ABUSADAS TORNAM-SE ADULTOS ABUSADORES.

Ao contrário do que diz o senso-comum, a grande maioria das crianças que sofrem abusos não se tornam molestadores quando adultos, tampouco a maioria dos infratores adultos relatam terem sofrido abuso sexual na infância. De acordo com o “US Government Accountability Office”, “a existência de um ciclo de abuso sexual não foi estabelecida.”
Trabalhos recentes com casos documentados de abuso sexual infantil procuraram determinar a percentagem de crianças que se tornaria infratora e concluíram que a teoria do ciclo de violência não constitui uma explicação satisfatória para o comportamento pedófilo.

COMENTÁRIO:
Diferente do que diz o autor do texto, estudos por todo mundo tem demonstrado que cerca de 65% dos casos  de homossexualismo são de pessoas que sofreram abusos na infância. Se tais abusos não marcassem fortemente as mentes infantes, por que isso ocorreria? Embora, devemos ser honestos em admitir, tais casos não respondam por 100% dos fatos, isso não anula a regra: CRIANÇAS ABUSADAS PODEM SIM SE TORNAR NA VIDA ADULTA EM ABUSADORES! Assim como, no caso de violência sofrida, muitos se tornam pais e mães violentos ao formar suas famílias.

MITO 3: POUQUÍSSIMOS ADULTOS SENTEM ATRAÇÃO SEXUAL POR CRIANÇAS.

Estudos afirmam que ao menos um quarto (25%) de todos os adultos do sexo masculino podem apresentar alguma excitação sexual em relação a crianças. Hall, G. C. N. da Universidade Estadual de Kent constatou que de 80 homens adultos observados, 32,5% deles exibiram desde alguma excitação sexual até estímulo pedofílico heterossexual, igual ou maior do que a excitação obtida através de estímulos sexuais adultos. Para Kurt Freund, “homens que não possuem preferências desviantes mostraram reações sexuais positivas em relação a crianças do sexo feminino entre seis e oito anos de idade”.
Em outra pesquisa sobre pedofilia realizada em 1989 por Briere e Runtz com 193 estudantes universitários, 21% afirmaram sentir atração sexual por algumas crianças, 9% disseram ter fantasias sexuais com crianças, 5% confessaram que se masturbavam pensando nestas fantasias e 7% não descartariam a hipótese de se relacionar sexualmente com uma criança, se conseguissem manter isso em segredo e não serem presos. Considerando a dificuldade de se responder sobre um tema tão socialmente estigmatizado, os autores supõem que as taxas atuais sejam ainda maiores.

COMENTÁRIO:
Como, pode esse infeliz, considerar 25% de adultos sentindo atração sexual por crianças algo como POUQUÍSSIMO??? E, conforme ele mesmo concluí, “supõem-se que as taxas atuais sejam ainda maiores”. Não há o que comentar aqui. O autor do texto não vê a situação com a devida urgência e, ainda, ridiculariza os que estão preocupados com os rumos da sociedade atual.



MITO 4: MULHERES NÃO ABUSAM SEXUALMENTE DE CRIANÇAS

Conforme nos explica a sexóloga, psicoterapeuta e especialista em sexualidade humana pela FMUSP, Dra. Magda Gazzi, “existem pesquisas que nos sugerem que 20 a 25% dos casos de ASC [Abuso Sexual em Crianças] são cometidos por mulheres. As crianças abaixo de 5 anos são as que mais correm riscos de serem abusadas por mulheres, segundo a pesquisa. Esses abusos geralmente não são detectados devido a pouca idade das crianças e também porque algumas atividades sexuais são conduzidas em torno de práticas de higiene comuns ao dia-a-dia das crianças. A realidade é que algumas mulheres abusam de seu poder sobre as crianças e da sua facilidade de cuidadora, e podem sim fazer isso de maneira sexual”.

COMENTÁRIO:
Assim como, há uma incidência menor de mulheres homossexuais – lésbicas -, o mesmo ocorre nas demais depravações sexuais. A pornografia, por exemplo, é uma depravação que domina principalmente os homens. No entanto, a colocação do autor deixa o alerta para o fato de que, as mulheres cada vez mais estão se entregando a tais práticas pecaminosas.

MITO 5: PEDOFILIA É CRIME.

Como lembra o conceituado jurista Bismael B. Moraes, “diz a Constituição Federal, no art. 5º, inciso XXXIX, que ‘não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal’. Essa regra da anterioridade da lei é repetida no art. 1º do Código Penal Brasileiro. Portanto, não existe pedofilia como crime, nem no Código Penal, nem no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mesmo na recente alteração”. (http://www.mail-archive.com/penal@grupos.com.br/msg02545.html).
O que é legalmente punível são alguns atos comumente associados à pedofilia, tais como o estupro (art. 213 do Código Penal) e o atentado violento ao pudor (art. 214 CP), agravados pela presunção de violência prevista no art. 224, “a”, do CP.

COMENTÁRIO:
Usar o silêncio jurídico, o respaldo legal, para “inocentar” pessoas abusadoras, é de uma baixeza sem precedentes. Seduzir um infante a ter relações sexuais é demoníaco, é infinitamente mais cruel do que forçar uma relação com um adulto, pois que, esse pode lutar, pode tentar se defender e, aquele, NÃO TEM CONSCIÊNCIA PLENA DO QUE ESTÁ HAVENDO!
Piores que o autor, são nossos juristas e políticos que, mesmo tendo o poder de fazê-lo, não criam leis mais severas para coibir e punir tais crimes e mazelas sociais.

MITO 6: NA MAIORIA DOS CASOS HÁ USO DE VIOLÊNCIA FÍSICA.

Segundo J. Feierman, “coerção física é rara em casos de interação sexual entre adultos e menores. Na verdade, o comportamento sexual de adultos com crianças e adolescentes não é associado à violência e brutalidade sexual mais do que o comportamento sexual adulto/adulto”.

COMENTÁRIO:
Claro, uma vez que, tentam seduzir as crianças e, partem para a violência como último recurso para satisfazer seus impulsos nefastos. Aproveitar-se de crianças, passando para estas a impressão de que algo normal está ocorrendo, é de uma vileza sem igual. Isso demonstra o quanto essas pessoas são cruéis e calculistas. Sabem o que estão fazendo e, assim, merecem a cadeia como recompensa por seus atos vis.

MITO 7: CRIANÇAS SÃO ASSEXUADAS E “PURAS”.

O conceito idealizado da criança como depositária de toda a inocência, pureza e bondade do mundo em oposição ao adulto mau e corrompido pelo pecado tem sua origem na analogia feita pela Igreja Católica entre a figura do “Menino Jesus” e a das crianças, durante a Idade Média. Naquela época, o sexo era visto como algo “sujo”, indecente e “pecaminoso”. Portanto, as crianças eram consideradas “puras” e “angelicais”, pois acreditava-se que elas fossem assexuadas, isto é, que não possuissem libido.
O filósofo Paulo Ghiraldelli Júnior nos mostra que Rousseau veio depois a consolidar filosoficamente esta mentalidade: “...foi ele [Rousseau] quem destituiu o poder de Descartes e Locke de dizer algo sobre a infância e a pedagogia. [...] Seu conceito de infância se tornou o conceito de infância par excelence. Com ele, as crianças viraram anjos indefesos, que precisavam continuar em estado de natureza, puras, protegidas por redomas de vidro.”
Somente no início do século XX é que iria surgir o pai da psicanálise, Sigmund Freud, chocando a sociedade vienense e afirmando que a criança possui sexualidade desde o seu nascimento. Nas palavras do psiquiatra Domingos Paulo Infante: “Freud descortinou o mundo da infância e fez explodir da inocência paradisíaca toda uma ‘perversidade poliforma’”.

COMENTÁRIO:
Bem, puras elas são. O Senhor Jesus disse que dos tais é o reino dos céus (Mt 19.14). Mas, ocorre que, são puras no sentido de não terem consciência plena da realidade que as cerca. Sua mente está em formação. Seus instintos falam mais alto e, caso sejam mal orientadas, podem sim se entregar a práticas sexuais nocivas, devido não ser a hora, o momento certo para isso em suas vidas. Todo ser humano foi criado por Deus como um ser sexuado. Todos, também, já nascem em pecado (Sl 51.5). Afirmar que as crianças são sexuadas não é problema. O problema reside no fato de querer levá-las a prática sexual precoce e doentia. Iniciá-las em depravações e comportamentos viciantes e destrutivos de sua infância e vida adulta posterior.

Conclusão

Não obstante todas as informações contidas neste trabalho no intuito de desfazer alguns dos principais mitos perpetuados na sociedade a respeito da pedofilia, nada disto significa que não haja impedimentos reais para adultos se relacionarem com crianças. É imprescindível que a dignidade humana das crianças e adolescentes seja sempre preservada e que haja mecanismos legais para coibir e punir todas as formas de violência praticadas contra elas ao redor do mundo.
Todavia, também é preciso ficarmos alerta à maneira com que muitas pessoas lidam com a questão dos pedófilos para que não repitamos a mesma forma de pensar que no passado foi usada pelos nazi-fascistas para fazerem uma “limpeza” na sociedade e eliminarem todos aqueles que eram considerados “indesejáveis” ou “sub-humanos”.