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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

DETRANs: PARASITAS DO CIDADÃO




Em 08 Dez 2015, fui obrigado a entregar minha CNH no Detran. Caçaram meu Exercício de Dirigir com base em multas que nunca foram Notificadas e uma multa por dirigir com fones de ouvido ao celular, o que NUNCA FIZ. Recorri 2 vezes, porém, tudo que consegui foi apenas mais Stress e muito aborrecimento com consequente aumento de ódio por este Órgão Corrupto e Podre. 
O CTB, diz que multas não notificadas, devem ser extintas, arquivadas. Em 5 anos, apenas 1 Notificação chegou em minhas mãos. O Processo de Perda do Direito de Dirigir, foi concluído e, mesmo tendo meu email, NÃO ME COMUNICARAM, nem o resultado da Defesa de 1a. Instância e nem a Conclusão do Processo. 
Descobri, ao consultar o site do Detran. 
Um motorista na Unidade Detran onde entreguei a CNH, afirmou que um amigo seu NÃO PRECISOU ENTREGAR, POIS TINHA UM CONHECIDO DENTRO DO DETRAN-RJ. As multas foram anuladas e o infrator tem vida normal.
Seja sincero, você não ficaria aborrecido ao saber disso???
Todos sabem que existe uma Máfia de Corrupção entre Escritórios de Advocacia Especializados em Multas e afins e, ainda, as Auto -Escolas e os Detrans. Mais dinheiro entra com esses cursos de Reciclagem. POR QUE NÃO DENUNCIAM???
Se você já passou ou está passando pela mesma injustiça, peço que faça contato por email: fidessolascriptura@yahoo.com.br 
Coloque no Assunto "INJUSTIÇA DETRAN", para que eu saiba identificar com facilidade. 
Se sabe de algum Blogger ou Sites dedicado ao mesmo problema, peço que me envie os links. Declarei ao funcionário do Detran minha insatisfação e meu nojo e ódio do Detran. 
ESTOU AQUI PARA DECLARAR GUERRA A ELES. NÃO VOU FUNDAR SITE, BLOGGER OU ONG, COM INTUITO DE MORALIZAR UM ÓRGÃO PODRE NAS, QUERO ME UNIR A QUEM JÁ ESTÁ NESSA BATALHA. PEÇO SUA AJUDA.
GRATO.
Obs: Ao fazer a entrega da CNH, a funcionária do Detran afirmou que havia vagas para fazer "fichamento dos bandidos infratores" - ela não usou essa expressão, é claro -, na sexta-feira da mesma semana. A entrega foi numa terça-feira. Infelizmente, a Reciclagem que deveria levar 30 dias, levará, no mínimo, 2 meses. Por que??? Simples: A BUROCRACIA DO DETRAN NÃO PERMITE RESOLVER O PROBLEMA DE FORMA ÁGIL. São 5 dias úteis para entrar no sistema, o Duda pago. Liguei no 6º dia. O funcionário informou só ter vaga para fazer o "Fichamento do Bandido", em 04 de Jan/16. Informei o que disse a funcionária da unidade onde entreguei a CNH. Que lá sempre tem vaga. Que as funcionárias estavam "Coçando o saco". Ninguém faziam nada. Não adiantou, é claro.


Detran-RJ é processado por má prestação de serviço

Comissão de Defesa do Consumidor da Alerj entrou com ação civil pública por entender que cidadão não recebe por serviços que paga



RIO — A Comissão de Defesa do Consumidor (Codecon) da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) entrou com uma ação civil pública contra o Detran-RJ, com pedido de antecipação de tutela, devido à má prestação de serviço do órgão. Segundo a Codecon, 90% das 193 reclamações registradas, de janeiro a agosto deste ano, são relativas à demora no agendamento e/ou filas nos postos de atendimento. Nas cartas enviadas à Defesa do Consumidor do GLOBO, entre setembro de 2012 e agosto deste ano, há 276 menções ao Detran. Mas, na avaliação do presidente da Codecon, deputado Luiz Martins (PDT), o número de queixas à comissão é uma pequena amostra da insatisfação da população fluminense com o serviço do órgão.
— A maioria não se dá conta de que pode reclamar de um órgão público e não registra queixa na comissão. Para entrar com a ação, mais do que as reclamações à Codecon, nós nos baseamos na realidade, mostrada inclusive pela imprensa. Na última sexta-feira, às 21h, tinha fila para vistoria em Nova Iguaçu. O mesmo cenário se repetiu no sábado, às 18h. O pior é que o cidadão não consegue fazer vistoria e, se é pego em uma blitz, tem o carro rebocado e passa por constrangimento — diz o deputado.
Há dois anos, o servidor da Justiça Carlos Vitorino, de 56 anos, morador de São Gonçalo, viu-se como protagonista de uma situação digna do clássico “O processo”, de Franz Kafka. Ele foi 16 vezes a postos do Detran para conseguir licenciar um Fusca de estimação, bege, ano 67, que costuma levar para exposições. E, por motivos diferentes, que quase nunca compreendia, não lhe entregavam o documento. Quase foi à loucura. O périplo incluiu os postos de Magé, Itaboraí, da Santa Luzia e da sede do órgão, na Avenida Presidente Vargas. Mas, mesmo suando a camisa e fazendo viagens quase diárias de 50 quilômetros, só obteve o documento depois de entrar na Justiça. Uma decisão da 13ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça garantiu o licenciamento que lhe era negado pelo órgão. Além de uma indenização de R$ 8 mil por danos morais, que ainda não foi paga porque a Procuradoria do estado está recorrendo no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
— Eles ficavam inventando coisas para não me entregar o documento. Pura patifaria do Detran. Um dia quase perdi a cabeça no posto de Magé. Eu me sentia como um cachorro correndo atrás do próprio rabo. E estava com tudo certinho, até nota fiscal de motor, já que meu carro é de exposição, inteiraço. Cheguei a pensar em tentar o licenciamento fora do estado. Quando vejo um carro passar com placa do Espírito Santo ou Minas Gerais, chego a ficar com água na boca de inveja — conta Vitorino, que, nas idas e vindas aos postos, fez pelo menos cinco vistorias num mesmo ano, um recorde. — Várias vezes, tive de entrar na fila para a vistoria. E, por incrível que pareça, quando fui com a decisão judicial para finalmente pegar o documento, acompanhado do meu advogado, eles me fizeram voltar em casa para pegar o carro. Fiquei louco.
Destino parecido temia a psicóloga aposentada Vera Maria Cardoso, 70 anos, moradora do Grajaú, que levou duas semanas insistindo por telefone e internet para agendar a vistoria perto de casa:
— Há mais de 20 anos, faço vistoria no posto de Vila Isabel, que é perto de casa. Este ano, me deram sete opções de locais, todos na Baixada Fluminense. Sou idosa, não queria ir tão longe. Liguei diversas vezes, mas só me atendiam depois de muita espera, ouvindo aquela musiquinha. O Detran precisa rever essas condições.

Questão de controle social, diz especialista
Na ação, a Codecon solicita decisão liminar, ou seja, que seja garantido de imediato ao consumidor o agendamento de serviços prestados pelo Detran, por internet ou telefone, em prazo máximo de 30 dias, em local e horário a ser escolhido pelo cidadão; a disponibilização de pessoal suficiente para prestar o serviço; e o estabelecimento de prazos para atendimento de 20 minutos em dias normais e 30 minutos em véspera ou após feriados prolongados. A tutela antecipada ainda requer atendimento prioritário a idosos, gestantes e pessoas com necessidades especiais, além de melhora na estrutura física dos postos. Outro pedido é a criação de um número gratuito de 0800 para que os usuários possam agendar os serviços com o Detran. A ação pede à Justiça que, em caso de uma decisão favorável, o órgão pague multa diária de R$ 50 mil se descumprir a sentença.
Ricardo Morishita, professor de Direito do Consumidor da FGV-Direito Rio, ex-diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, ressalta que todo prestador de serviço, seja público ou privado, tem que garantir qualidade e eficiência:
— E essa obrigação pode vir tanto do Código de Defesa do Consumidor (CDC) como da própria Constituição, que estabelece a responsabilidade objetiva do poder público. O importante é que haja um controle da sociedade. E hoje observamos uma consciência cada vez maior dos cidadãos de quanto um serviço pode e deve ser adequado. Não estamos falando em luxo, mas em eficiência e qualidade.
Em nota, o Detran informa que não foi citado para responder a ação judicial. Em resposta a denúncias feitas na série de reportagens do GLOBO “Em ponto morto”, o órgão afirma que o prazo máximo entre o período de agendamento e a realização dos serviços, atualmente, não ultrapassa 23 dias na capital e 21 no interior. Alega que “o aumento momentâneo da espera foi devido aos feriados da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e a algumas paralisações dos sistemas do Serpro.” Ainda de acordo com Detran, o intervalo máximo de 11 dias na prestação dos serviços deverá ocorrer no fim de setembro ou no início de outubro. O órgão observa também que presta serviços de diferentes complexidades, o que impede a comparação entre os prazos.
O Detran informa que os moradores do interior têm com um número de atendimento gratuito (800 020 4040) e que está em fase final de implantação uma central semelhante para todo o estado (154). E ressalta que no edifício-sede, no Centro, há uma unidade exclusiva para idosos, gestantes e pessoas com necessidades especiais.
Um histórico de maus serviços prestados
No fim de agosto, O GLOBO esmiuçou os problemas do Detran na série “Em ponto morto”. Uma das reportagens mostrava as dificuldades de se marcar a vistoria anual, que é obrigatória. Além da falta de horários disponíveis — há quem leve 20 dias apenas para conseguir marcar uma data —, os postos de vistoria estão em estado deplorável, com equipamentos quebrados e um sistema que frequentemente sai do ar, impedindo a emissão de documentos. No Detran do Catete, há inclusive um cartaz avisando que, no caso do primeiro licenciamento, os parafusos não são fornecidos e devem ser levados pelos motoristas.
A penúria dos postos contrasta com um aumento de 63% na arrecadação do órgão entre 2009 e 2012, de R$ 652 milhões para R$ 1,064 bilhão. O Detran aplica uma fatia ínfima de seu orçamento na modernização dos postos. Em 2013, de um orçamento de R$ 1,085 bilhão, apenas R$ 12 milhões serão destinados aos postos, ou 1,12%. Deste valor, até agosto, só haviam sido investidos R$ 4 milhões. Fora da capital também impera o improviso, como em Saquarema, onde a vistoria é feita por um Detran itinerante, ou em São Gonçalo, onde, em frente ao posto, alugam-se estepe e extintor para a realização de vistorias.

Denúncia liga deputado à corrupção no Detran

Coronel Jairo indicou genro, que levou parentes para postos estratégicos usados no esquema

JOÃO ANTONIO BARROS E LUISA BUSTAMANTE
Rio - A teia do crime. A Justiça do Rio de Janeiro tem em mãos evidências do gerenciamento político de um dos maiores esquemas de corrupção descobertos no Detran. Gravações telefônicas e depoimentos à 1ª Vara Criminal de Santa Cruz ligam o deputado estadual Coronel Jairo (PMDB) à quadrilha que movimentava R$ 2 milhões por mês na legalização de carros irregulares. O grupo tinha 181 pessoas — funcionários do departamento de trânsito, despachantes e policiais.
Presa na Operação Cruzamento, há dois meses, uma ex-funcionária, com 13 anos de serviço no Posto do Detran de Campo Grande, contou à juíza Regina Célia Moraes de Freitas como a quadrilha agia e qual era o papel de cada um no esquema. O grupo, segundo a testemunha, foi indicado pelo deputado Coronel Jairo — chamado de “o dono do Detran de Campo Grande” — para trabalhar na empresa Facility — responsável pelo recrutamento dos funcionários tercerizados do posto. 




Material apreendido na Operação Cruzamento, no dia 18 de novembro, para prender acusados de envolvimento em fraudes no Detran
Foto:  Carlos Moraes / Agência O Dia

Entre os 22 empregados do Detran de Campo Grande que, segundo a testemunha, “indicados” pelo deputado, quatro são parentes de Hélio Oliveira, genro do parlamentar: os irmãos Sandro e Alexandre Afonso, a cunhada Glauciele Paes e o “compadre” Fagner Gomes.
O quarteto era encarregado por cobrar as propinas. Sandro e Fagner coordenavam os turnos da manhã e da tarde e exigiam diária de R$ 50 de cada vistoriador. A caixinha era uma espécie de pedágio para trabalhar nos guichês onde passavam táxis, vans e carros alugados — classificados como os mais fáceis de ter irregularidades e candidatos a pagar boas propinas pela vista grossa. Os funcionários que se recusavam a arrecadar dinheiro — para não atrapalhar a quadrilha — iam para guichês de emplacamento, com baixa possibilidade de irregularidade.
O esquema era suprevisionado pelo chefe do posto, Flávio Tomelin, outra indicação do Coronel Jairo. De acordo com a testemunha, o deputado passou a “controlar” o Detran de Campo Grande em 2008, após a prisão dos irmãos Jerominho e Natalino Guimarães, por ligações com a milícia.




Coronel Jairo indicou o genro Hélio de Oliveira, entre outros, no Detran de Campo Grande. Hélio, em posto estratégico, colocou dois irmãos e uma cunhada no esquema
Foto:  Reprodução

Propina usada em campanha
Parte do dinheiro arrecadado com as propinas era destinada à campanha política. Em depoimento na 1ª Vara Criminal de Santa Cruz, a ex-funcionária do Detran garante que é comum em todos os postos do Detran do Rio recolher dinheiro para ajudar políticos encarregados da nomeação. Sustentou, inclusive, que em 2012 a candidatura do vereador Jairinho (filho do Coronel Jairo) recebeu ajuda financeira e apoio logístico dos envolvidos no esquema. 
A testemunha descreve as reuniões organizadas às vésperas da eleição pelo diretor do posto, Flávio Tomelin, para, segundo ela, obrigar os funcionários a conseguir votos de parentes e amigos para o candidato Jairinho. Sem contar a entrega de fichas com dados pessoais e idas a comitês de campanha de Jairinho em Campo Grande e Bangu. O elo entre o deputado e Jairinho com o posto do Detran era feito por Hélio Oliveira. Segundo a testemunha, era ele quem comandava os comitês eleitorais.




Sandro e Alexandre Afonso (em cima) são irmãos de Hélio de Oliveira. Fagner Gomes é compadre de Grauciele Paes, cunhada de Hélio
Foto:  Reprodução

Entrevista com Coronel Jairo - 'O governo pede que indique'
O DIA - O senhor colocou pessoas no Detran de Campo Grande?
Não é verdade. Essas pessoas não são nomeadas pelo político. Como é que funciona isso? O governo pede que indique pessoas para fazer curso lá. Eu não nomeio ninguém, o deputado não tem força para nomear. Isso é feito pelo governo, o governo faz um curso lá. Tanto é verdade que a gente manda lá pro governo o nome de 100, 200 pessoas, e só umas 20 é que é (sic) aprovada. Não é nem o deputado que nomeia. O deputado Iranildo (Campos) estava até falando isso: “eu indiquei para o governo uns 100, só botaram 20”. Então, se fosse a gente que nomeasse, todo mundo que a gente mandasse tinha que ser nomeado, né? Não é o caso.
O processo diz que o chefe do posto, Flavio Tomelin teria sido indicado pelo senhor.
Pois é, não pode ser indicado por mim. Ele é orientado para que procure o Detran, é uma pessoa. Quando a gente é aliado do Governo, ele é orientado para que vá lá, mas quem nomeia é o governo, é o Detran.
O senhor sabe que foi citado na investigação?
Foi uma menina. Agora pega lá e vê se tem alguma coisa. Fala de um deputado, sem falar... Agora vê se tem alguma coisa lá, vê se tem alguma ligação minha lá... porque eles fizeram escuta, né? Mas a verdade é que eu nem fui chamado, ninguém me chamou, o Hélio também ninguém chamou.
Além do Hélio, seu genro, o senhor conhece os outros envolvidos? E o Sandro e o Alexandre?
São irmãos dele. Não tem nada a ver, e também já está todo mundo solto. O negócio era tão grave que já está todo mundo solto (ironiza).
Eles trabalham no Detran?
O Sandro é despachante, nunca trabalhou no Detran. O outro trabalhou, mas o Sandro nunca trabalhou não, era despachante, não tem vínculo nenhum com o Detran. Assim como o Hélio também não tem vínculo nenhum com isso.
A juíza fala que há evidência do envolvimento do senhor...
O desembargador lá não concordou com isso não, nem o promotor que está à frente dos trabalhos.
A testemunha revela que o senhor era o “dono” do Detran.
Ela, desesperada lá, falou um montão de bobagem. O que é que a gente vai fazer, né? Eu estou te dizendo a expressão da verdade. Os próprios meninos que foram presos, muitos deles eu nem conheço.
À espera do procurador
O processo que apura a máfia no Detran foi enviado pela juíza Regina Freitas, de Santa Cruz, ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça — justamente por envolver um parlamentar com direito a foro privilegiado. Ele aguarda, há duas semanas, o parecer do procurador-geral de Justiça, Marfan Martins Vieira.
Na decisão, a juíza diz que na investigação fica ‘evidenciada a participação no esquema do deputado estadual Coronel Jairo’, que o depoimento da testemunha corrobora as transcrições telefônicas e os ‘demais elementos encontrados nos autos’. A testemunha ganhou direito a delação premiada.

PEÇO QUE ENVIEM DENÚNCIAS PARA MEU EMAIL: fidessolascriptura@yahoo.com.br
FAVOR COLOCAR NO ASSUNTO "INJUSTIÇA DETRAN".

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

COMO O MUNDO ISLÂMICO FOI FORJADO: UM EXERCÍCIO DE SENSO COMUM


31 de Agosto de 2015
O que levou os não-Muçulmanos a se converterem ao Islã, levando à criação do mundo Islâmico?
Fontes históricas primitivas — ambas Muçulmanas e não-Muçulmanas — deixam claro que o império Islâmico foi forjado pela espada e que as pessoas abraçaram o Islã, não muito pela fé sincera, mas por uma miríade de razões,  desde a conversão com o intuito de aproveitar as benesses do “time ganhador” até a conversão com o intuito de escapar do infortúnio de estar no “time perdedor”.

      Atualmente, Muçulmanos modernos e seus apologistas, principalmente do meio acadêmico, governo e a grande mídia  rejeitam essa ideia. Argumentam que os não-Muçulmanos que abraçaram o Islã, o fizeram por pura convicção; e que os ancestrais dos atuais 1.5 bilhões de Muçulmanos, todos, se converteram ao Islã devido ao seu apelo intrínseco; e que a coerção vista nos dias de hoje, incluindo a perseguição cometida pelo Estado Islâmico e outras organizações, é uma aberração.
É claro, como mencionado, que os primeiros textos da história estão repletos de anedotas demonstrando o oposto.  No entanto, pelo fato da nossa sociedade estar cada vez mais anti-histórica, neste ensaio, me empenho para mostrar que, o puro senso comum em si, valida o que os registros históricos revelam, a saber, que o mundo Islâmico foi forjado através de violenta coerção.

E para demonstrar, usarei o Egito,  uma das mais importantes nações Muçulmanas e minha terra ancestral — como paradigma. Vou demonstrar como um fato histórico, do qual apologistas Islâmicos habitualmente se gabam  de que ainda existem milhões de Cristãos no Egito (aproximadamente 10% da população)  não é prova de tolerância Islâmica, mas sim de intolerância.
No século VII, no tempo em que o Islã estava sendo formulado, o Egito já era Cristão há séculos, [1] bem antes da Europa ter sido convertida. A Alexandria era um dos mais importantes centros eclesiásticos da antiga aprendizagem Cristã e junto com Roma e Antioquia, uma das três (Santa Sé) originais. [2]  Muitas evidências literárias e arqueológicas em andamento atestam para o fato de que o Cristianismo permeou todo o Egito.
Escrevendo por volta do ano 400,  mais ou menos dois séculos e meio antes da invasão Árabe,  John Cassian, um monge Cristão da região atualmente conhecida como moderna Romênia, observou que,
Um viajante de Alexandria ao norte se dirigindo a Luxor ao sul ouviria ao longo da jornada, os sons das rezas e rimas dos monges, dispersos no deserto, dos monastérios e das cavernas, dos monges, eremitas, e anacoretas. [3] 
E nos últimos tempos, ambos, os mais antigos pergaminhos contendo palavras do Evangelho (que datam do século I) e a mais antiga imagem de Cristo foram descobertas em regiões separadas do Egito.





A questão agora passa a ser: o que fez essa nação tão antiga e intensamente Cristã se tornar Islâmica? Mais especificamente, o que fez os ancestrais dos atuais Muçulmanos do Egito, muitos dos quais eram Coptas Cristãos, se converterem ao Islã?

Para obter uma resposta objetiva a essa questão, um fator completamente ignorado deve ser considerado.
No século VII, quando os Árabes Muçulmanos invadiram o Egito, adentrando a era medieval, a religião não era algo para casualmente se aderir ou mudar como acontece hoje em dia no Ocidente. As pessoas daquela época eram verdadeiramente crentes, não havia uma narrativa alternativa,  não existiam reivindicações do tipo “Ciência x Deus”.
Seja qual for a religião em que uma pessoa tivesse nascido, era aceita com convicção absoluta — apesar dos muitos filmes projetando modernidade sobre os Cristãos Medievais. (Assim, o personagem central do Kingdom of Heaven, Balian e todos os outros protagonistas Cristãos rejeitam o “Cristão fanático” e exibem alguém mais aberto, tolerante e uma visão “sutil” sobre religião, incluindo o Islã. Tais representações são anacrônicas, com muito pouco embasamento histórico.)
Na Europa Medieval, a realidade do Cristianismo era gravada na mente de todos, do jovem ao mais velho. Não havia dúvida porque não havia alternativa. Conforme o historiador de Europa Medieval e Cruzadas, Thomas Madden coloca:
O mundo medieval não era o mundo moderno. Para as pessoas medievais, a religião não era algo que alguém apenas fez na Igreja. Era a ciência dele, filosofia, política, identidade e sua esperança de salvação. Não era uma preferência pessoal, mas uma verdade duradoura e universal.
Nesse contexto, apostatar, deixar a fé Cristã, especialmente por outra crença, era a coisa mais impensável de todas as transgressões contra a própria alma, um pecado que poderia levar a eterna danação.

“É a vontade de Deus!” Representações típicas de cruzados “hipócritas” em Kingdom of Heaven

É claro que a situação era a mesma com os Muçulmanos. O ponto aqui é que o homem pré-moderno levou a religião do seu povo, de sua tribo, do seu mundo, muito a sério, especialmente quando tais religiões ensinavam que o incumprimento da obrigação, ou pior, o desejo de apostatar o conduziria ao inferno eterno .

Dito de outro modo, mesmo que o Islã oferecesse um apelo intrínseco, a ideia de que os Cristãos pré-modernos eram “livres” para escolher a conversão,  livre da culpa, livre do medo, livre do trauma existencial  é puro anacronismo e, portanto implausível.
Mais uma vez, o homem Ocidental, que vive na era em que as pessoas trocam de religião com a mesma frequência que trocam de sapatos, deve ter muita dificuldade de apreciar plenamente essa ideia. Mas mesmo assim é verdade.
Após escrever que “os Cristãos viram as cruzadas ao leste como atos de amor e caridade, travadas contra os conquistadores Muçulmanos em defesa do povo Cristão e suas terras,” Madden colocou corretamente:
É muito fácil, para as pessoas modernas, descartarem as cruzadas como moralmente repugnantes ou cinicamente más. Esses julgamentos, no entanto, nos dizem mais sobre o observador do que o observado. São baseados unicamente em valores modernos (e, portanto, Ocidentais). Se, da segurança do nosso mundo moderno, somos rápidos em condenar a cruzada medieval, devemos estar cientes de que eles, também poderiam ser tão rápidos quanto, em nos condenar [a respeito dos nossos valores e prioridades]… Em ambas as sociedades, a medieval e a moderna, as pessoas lutam por aquilo que é mais importante para eles. [4]
Se os Europeus eram assim tão dedicados ao Cristianismo na era medieval, o que dizer dos Coptas do Egito, os quais já eram Cristãos há muitos séculos atrás? De fato, de acordo com algumas fontes históricas, os antigos Cristãos do Egito devem ter sido especialmente obstinados à exaustão.

O que então aconteceu, fazendo com que todos se convertessem ao Islã em massa, é a questão diante de nós?
É plausível acreditar que os primitivos conquistadores Muçulmanos do Egito não discriminaram contra os Cristãos nativos ou pressionaram para que se convertessem ao Islã (mesmo quando os Muçulmanos atualmente o fazem em plena era “iluminada” moderna)??
Isso é verdade, cita o professor John Esposito da Universidade de Georgetown, que os Cristãos “eram livres para praticar a sua fé de culto, serem governados pelos líderes de sua religião e leis em áreas como casamento, divórcio e herança. Em troca, eram obrigados a pagar um tributo, um imposto de proteção (jizya) que os autorizavam a serem protegidos por Muçulmanos contra agressão externa e que os isentava do serviço militar”. refutação dessa afirmação


E ainda assim, embora deixados em paz e sem pressão alguma, os Cristãos originais do Egito encontraram um novo credo por conta do balanço das espadas, dos passeios de camelos Árabes; tão intrinsecamente apelativos que voluntariamente apostataram em massa da religião dos seus antepassados — uma religião que foi tão fundamental para a sua existência, mas de tal forma que um homem moderno não consegue compreender??
De fato, o senso comum sugere nada menos que, circunstâncias extremamente severas, dificuldades  e perseguição, levaram os Coptas a se converterem ao Islã.
Claro, para o historiador que lê as fontes primárias — em oposição às principais obras de ficção sendo propagadas por tipos como Karem Armstrong entre outros  o exercício acima de senso comum é supérfluo.
As fontes primárias deixam claro que, enquanto os Coptas do Egito aquiesceram com o status de dhimmi  ou seja, — constantemente pagando somas enormes de dinheiro extorquido e aceitando a vida como pessoa de terceira classe, com pouquíssimos direitos, simplesmente por serem Cristãos — ataques de extrema perseguição explodiam regularmente. E a cada um desses, mais e mais Cristãos se convertiam ao Islã com o intuito de achar um alívio. [5]
Um exemplo revelador: Na história Muçulmana, no livro de Taqi al-Din al-Magrizi (d. 1442) a História Autêntica do Egito, anedotas após anedotas registram Muçulmanos queimando Igrejas, assassinando Cristãos e escravizando suas mulheres e crianças. A única saída, então,  como acontece cada vez mais atualmente, era os Cristãos se converterem ao Islã.
Depois de registrar um ataque particularmente escandaloso de perseguição, onde muitos Cristãos foram massacrados, escravizados e estuprados; onde declaradamente cerca de 30.000 Igrejas do Egito e da Síria foram destruídas —  um número impressionante que indica também como os Cristãos do Oriente Próximo eram antes do Islã — o piedoso historiador Muçulmano deixa bem claro o porquê de Cristãos convertidos: “Nessas circunstancias um grande número de Cristãos tornaram-se Muçulmanos” (ênfase do autor). [6]
Paralelamente, em tempos de extrema perseguição, o enraizado sistema dhimmi, viu o empobrecido povo Egípcio lentamente se convertendo ao Islã ao longo de séculos, de modo que hoje apenas 10% permanecem Cristãos.
Considere as palavras de Alfred Butler, um historiador do século XIX, escrevendo antes do politicamente correto chegar ao meio acadêmico. O livro, A Conquista Árabe do Egito, destaca “o vicioso sistema de subornar os Cristãos para a conversão”.
Embora a liberdade religiosa estivesse, em teoria, assegurada aos Coptas sob a rendição, isso logo provou de fato ser sombrio e ilusório. Uma liberdade religiosa que se tornou identificada com a escravidão social e financeira, não poderia ter substancia nem vitalidade. Como o Islã se espalhou, a pressão social sobe os Coptas se  tornou enorme, e a pressão financeira, pelo menos, pareceu mais difícil de resistir, enquanto  o número de Cristãos ou Judeus responsáveis pelo pagamento do imposto [jizya] diminuiu ano após ano, e o seu isolamento tornou-se conspícuo… Os encargos dos Cristãos cresceram com força, em proporção à medida que seus números diminuíram [isto é, quanto mais Cristãos eram convertidos ao Islã, mais encargos recaiam sobre os poucos que restavam]. A maravilha, portanto, não é que muitos Coptas tenham se rendido à corrente, a qual os irritou com uma força arrebatadora sobre o Islã; mas que uma imensa multidão de Cristãos permaneceu firme contra a corrente, e nem mesmo todas as tempestades em treze séculos, conseguiram mover a fé deles da pedra de sua fundação. [7]
O leitor deve ter em mente que, embora a exposição acima seja a respeito do Egito, o mesmo paradigma se aplica ao resto das terras Cristãs conquistadas. Hoje em dia, toda a África é declaradamente 99% Muçulmana, e no entanto, poucos estão cientes de que era em sua maioria Cristã, no século VII, quando o Islã a invadiu. Santo Agostinho — indiscutivelmente o pai da teologia Cristã Ocidental — é oriundo da atual moderna Argélia.
Assim, não é exagero dizer que o “mundo Muçulmano” seria uma pequena fração de seu tamanho atual, ou talvez não existisse, se não fosse o fato de que os não-Muçulmanos se converteram ao Islã simplesmente para fugir da opressão e da perseguição. Uma vez que todos esses Cristãos se converteram ao Islamismo, todos os seus descendentes se tornaram Muçulmanos em perpetuidade, graças à lei de apostasia do Islã, a qual proíbe os Muçulmanos de deixarem o Islã sob pena de morte. “Na verdade, de acordo com o Dr. Yusuf al-Qaradawi, um líder clérigo no mundo Muçulmano, se a pena de [morte] por apostasia fosse ignorada, hoje em dia o Islã não existiria; o Islã teria desaparecido com a morte do profeta.”

Portão de uma Igreja Cristã Copta no Egito coberto de sangue – uma das muitas dezenas atacadas nos últimos anos.

O qual leva a uma das ironias mais amargas do Islã: um grande número de Cristãos atualmente, especialmente no mundo Árabe, estão sendo perseguidos pelos Muçulmanos, cujos próprios ancestrais foram Cristãos perseguidos, que se converteram ao Islã para acabar com o seu próprio sofrimento. Em outras palavras, os Muçulmanos descendentes de Cristãos estão, hoje em dia, perseguindo seus primos Cristãos e portanto, perpetuando o ciclo que os tornou Muçulmanos em primeiro lugar.
Fazer uma longa história curta é simples: Passado e presente, o Islã tem sido uma religião de coerção [8]. Mais da metade do território que uma vez pertenceu à Cristandade  incluindo o Egito, Síria, Turquia e África do Norte, foi convertido ao Islamismo devido a episódios de extrema violência e sangria financeira constante.  O Estado Islâmico (ISIS), as organizações similares e os Muçulmanos ao redor do mundo não são aberrações, mas continuações. A violência, a intolerância e a coerção que eles exibem — pressionando os Cristãos a se converterem ao Islã, obrigando os Muçulmanos a permanecerem no Islã — criou  e sustenta o que hoje é conhecido como mundo Islâmico.
Não somente temos uma infinidade 
de material original 
provando todas essas conclusões, 
como também o senso comum puro, 
que demonstra tão bem quanto.

Referências Bibliográficas
Das notas e Citações
Nota do tradutor: Deste ponto em diante, de interesse restrito, deixarei o texto na forma original.

[1] St. Mark began evangelizing Egypt in the middle of the 1st century.
[2] That two of the three original sees of Christianity originated in what are now two Muslim nations—Egypt and Turkey—further speaks to the Christian nature of the Middle East before the Islamic invasions.
[3] Abba Anthony, Coptic Orthodox Patriarchate, Saint Anthony Monastery, March 2014, issue #3, p.6).
[4] Thomas Madden, The New Concise History of the Crusades (NY: Barnes and Noble, 2007), 223.
[5] As Muslims grew in numbers over the centuries in Egypt, so did persecution (according to Islam’s Rule of Numbers), culminating in the immensely oppressive Mameluke era (1250-1517), when Coptic conversion to Islam grew exponentially.
[6] Taqi Ed-Din El-Maqrizi, A Short History of the Copts and Their Church, trans. S. C. Malan (London: D. Nutt, 1873), 88-91.
[7] Alfred Butler, The Arab Invasion of Egypt and the Last 30 Years of Roman Dominion (Brooklyn: A & B Publishers, 1992), 464. One of the major themes throughout Butler’s book—which, first published in 1902, is heavily based on primary sources, Arabic and Coptic, unlike more modern secondary works that promote the Islamic “liberator” thesis—is that “there is not a word to show that any section of the Egyptian nation viewed the advent of the Muslims with any other feeling than terror” (p. 236):
Even in the most recent historians it will be found that the outline of the story [of the 7th century conquest of Egypt] is something as follows: …. that the Copts generally hailed them [Muslims] as deliverers and rendered them every assistance; and that Alexandria after a long siege, full of romantic episodes, was captured by storm.  Such  is the received account.  It may seem presumptuous to say that it is untrue from beginning to end, but to me no other conclusion is possible. [pgs. iv-v]
Butler and other politically incorrect historians were and are aware of the savage and atrocity-laden nature of the Islamic conquests.  The Coptic chronicler, John of Nikiu, a contemporary of the Arab conquest of Egypt and possibly an eyewitness, wrote:
Then the Muslims arrived in Nikiu [along the Nile]… seized the town and slaughtered everyone they met in the street and in the churches—men, women, and children, sparing nobody.  Then they went to other places, pillaged and killed all the inhabitants they found….  But let us say no more, for it is impossible to describe the horrors the Muslims committed…
Not, of course, that the average Muslim is aware of this fact. Indeed, in 2011 the Egyptian Muslim scholar Fadel Soliman published a book that was well received and widely promoted in the Islamic world, including by Al Jazeera, entitled Copts: Muslims Before Muhammad.  The book makes the ahistorical and anachronistic—in a word, the absurd—argument that Egypt’s 7th century Christians were really prototypical Muslims and that that is why Arabia’s Muslims came to “liberate” them from “oppressive” Christian rule.
[8] If not in theory, certainly in practice.   See “Islamic Jihad and the Doctrine of Abrogation.”

Tradução: Sebastian Cazeiro
Obs: Tive acesso ao texto por um amigo do Facebook. Ainda estou pesquisando o Islamismo para fazer meu próprio texto. Espero que sirva de aperitivo aos amantes da verdade. Repassem o texto e o link.

domingo, 5 de julho de 2015

A BUSCA PELA ORIGEM DE TUDO

                    O astrofísico nova-iorquino Neil deGrasse Tyson, que se assume como herdeiro de Carl Sagan, deu entrevista para Veja desta semana - 8 Julho, 2015. Dentre outras bobagens evolucionárias e cosmológicas respondidas por ele, separamos as seguintes:

1. Ao responder sobre a recorrência do tema "Origens" na ciência:
                 
Diz: "Para responder essa questão, é preciso elaborar argumentos cuidadosos, factíveis, mas extraordinariamente imaginativos". Bem , no Dicionário Aurélio, "factível" é aquilo "Que pode ser feito; exeqüível" e, factual é "relativo a, ou que se baseia nos fatos". Já o termo "Imaginativo" é "Imaginoso", que por sua vez significa "Dotado de imaginação fértil; imaginativo". Ora, para um homem de "ciência" fica difícil, senão impossível, acreditar que a revelia dos fatos incontáveis que depõem contra a Evolução Darwiniana, Tyson reconheça o uso de fértil imaginação para se conceber ciência. Se a ciência deve se basear nas evidências objetivas observadas na natureza, como aceitar a imaginação nesse processo? Simples. O Evolucionismo é tão anti-científico quanto as religiões que Tyson critica e, longe de ser ciência, é Cientificismo, ou seja, a religião dos cientistas que a despeito das evidências contrárias, resolveram por livre vontade excluir Deus de qualquer equação sobre origens. O que temos aqui é um caso clássico diagnosticado pelo Apóstolo Paulo: "...tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência" 1ª Tm 6.20. Logo, fica claro que Cientificismo NÃO É CIÊNCIA, antes, é RELIGIÃO. A religião dos ateus. A ciência verdadeira segue as evidências, mesmo que estas últimas, a leve a um Ser Supremo todo-Poderoso.

2. Quando questionado sobre aceitar com compreensão as interpretações religiosas, lógico, ele aproveita pra atacar a Bíblia - O Livro dos livros. como segue: "...Um religioso pode aceitar as descobertas e passar a usar passagens de suas escrituras, a exemplo da Bíblia, como metáfora, fonte de inspiração". Depois, como exemplo de homens de ciência que souberam separar religião da ciência, cita Francis Collins, que se diz cristão mas, acredita também na Evolução Darwiniana.
                   
Começando por Collins, que tem no currículo o mapeamento do genoma humano, é bom para o público brasileiro, em especial os evangélicos, saber que ele é Teísta Evolucionista, ou seja, vive encima do muro, titubeando entre duas visões de mundo EXCLUDENTES. Ou foi Deus quem criou do NADA, tudo que existe ou, foi o mero ACASO. Defender que, lá atrás, Deus enviou raios sobre a "sopa Primordial" darwiniana e "ABRACADABRA", SURGIU O PRIMEIRO SER UNICELULAR e, daí vieram milhões e milhões de anos depois, seres mais complexos até chegar aos humanos, não é crer em Deus e Sua Bendita palavra. Collins engana a si mesmo e aos outros quando defende essa ideia. Como bem disse Phillip Johson, "A maior fraqueza da teoria da evolução é o fato de que a ciência ainda não descobriu um processo que possa criar toda a informação necessária, que possa ser assemelhado ao programa que opera um computador. Sem esse tipo de processo criativo demonstrado, a evolução é meramente uma história, porque o seu suposto mecanismo não pode ser duplicado em um laboratório, nem observado na natureza". Com relação a Bíblia e a ciência real, NÃO EXISTE NENHUMA CONTRADIÇÃO quando Aquela se pronuncia sobre a última. Logo, a Bíblia não é metáfora, antes, HISTÓRIA, conforme confirmam a Arqueologia, a Antropologia, a Filologia, a Paleontologia, etc.

3. A reportagem, a seguir, coloca que "...a aparente ordem do universo...como prova de que há uma lógica superior organizando tudo...". Aqui, Tyson muda o foco de seu ataque da Bíblia para o Deus da Bíblia. Ele chega a afirmar: "Se Ele está por trás de tudo, é muito bom em matanças. Afinal, mais de 99,9% das espécies de seres vivos que passaram pela Terra foram extintas". 
                    Então, vamos lá. Tenho lido todos os livros pró e contra a Bíblia e a Evolução Darwiniana. Será que Tyson faz o mesmo ou seu orgulho acadêmico não o permite. Ainda, será que o medo de mudar de ideia IMPEDE CIENTISTAS EVOLUCIONISTAS de ler material contrário a sua fé??? No livro "EM SEIS DIAS", escrito por 50 cientistas de diversas áreas do conhecimento como Biologia, Botânica, Física, Química, Matemática, etc; e todos doutorados, na página 32 e 33, reza: "Uma das evidências mais decisivas que apóiam a visão da criação instantânea do mundo é a observação diária de que informação não surge por acaso e, se deixada à mercê dela mesma, geralmente logo aparecerá a desordem...Nunca foi demonstrado em laboratório, ou em qualquer outro lugar, que uma estrutura complexa, como a de um organismo vivo, pudesse ser formada por acaso, sem a interferência de um ser inteligente. Dado o tempo suficiente, a visão de mundo naturalista raciocina, qualquer coisa é, no mínimo, possível...O evolucionista Stephen Jay Gould declarou que mesmo que a história evolutiva da Terra se repetisse um milhão de vezes, ele duvidava que algo como o Homo sapiens pudesse se desenvolver novamente". 
                   
Quanto a colocação de Tyson sobre Deus ser bom em matanças, só podemos lamentar por aquele. Primeiro, e nunca devemos esquecer, é o fato de que só o Autor da vida tem o direito de tirar a vida. Segundo, e não menos importante, como reza a Torá, Deus separou homens idôneos para julgar as causas do povo e, caso preciso, condenar a morte o transgressor (Êx 21.12; Nm 35.16; Dt 13.5; 17.6; 32.39). Tyson, a semelhança dos calvinistas severos, comete o erro de superestimar a Soberania Divina em detrimento do livre arbítrio dos homens. Quem escolhe morar a beira mar, estando vulnerável a tempestades e furações, SÃO OS HOMENS, não Deus. Quem escolhe morar em morros, como os do Rio de Janeiro, estando sujeito a deslizamentos de terra e morte, SÃO OS HOMENS. Tyson, sendo como Dawkins, péssimo teólogo, faz colocações débeis, frágeis, ridículas e tendenciosas. O Cientificismo de Tyson o cega para as evidências abundantes na natureza da existência de um Criador. Ainda, a Bíblia é clara ao mostrar que com a queda do primeiro casal, o mal entrou na História humana (Gn 3). Com o mal veio a 2ª Lei da Termodinâmica, a Entropia - segundo a qual a realidade caminha da ordem para o caos e, não o oposto. A Entropia é simplesmente uma das consequências do pecado (Rm 3.23,24; 1ª Jo 1.7,9; 2.1,2).

4. Tyson, quando perguntado sobre crer em Deus, responde debilmente: "Dediquei tempo para pesquisar listas de deuses na internet...São milhares! Quer dizer que a escolha de um desses deuses pressupõe, sem escapatória, a ilegitimidade de todos os outros?".
                    Vamos lá. Cansa mas, DIVERTI! Pesquisar deuses pela internet não soa muito acadêmico para um astrofísico. Até um ZÉ RUELA pode fazer isso como auto-didata. A Antropologia é UNÂNIME em mostrar que, até onde se pôde chegar na pré-História - 3.500 a.C.; para trás, os HOMENS SEMPRE SÃO VISTOS ADORANDO DEUSES. Até o século passado, se pensava que a religião havia evoluído do Animismo para o Politeísmo e, deste último, para o Monoteísmo. Hoje, estudiosos sérios, estão convictos do contrário: Os homens adoravam o deus Único; perderam a comunhão com Este e, como resultado deste banimento ou afastamento do Deus Único, começaram a criar deuses para si a sua própria imagem (Politeísmo), e, por fim, mergulharam mais fundo, adorando também os elementos da natureza, como raios, água, árvores, fogo, etc; (Animismo). Veja, abaixo, a citação tirada de um livro sobre adoração de cobras (Ofiolatria):

"Verdade perfeita; felicidade perfeita; sem igual; imortal; unidade absoluta; a quem nenhuma fala pode descrever nem a mente compreender; todo-imbuído; todo-transcendente;encantado por sua própria inteligência ilimitada, não-limitada pelo espaço ou tempo; sem pés, movendo-se rapidamente; sem mãos, agarrando todos os mundos; sem orelhas, todo-ouvinte, entendendo tudo; sem causa, a primeira das causas; todo-governante; todo-poderoso; o Criador, Preservador e transformador de todas as coisas; tal é o Grande Único, Brama". p.52

Tal citação é claramente MONOTEÍSTA, porém, sua fonte é os Vedas Hindu. Na Índia são adorados cerca de 330 milhões de deuses ( deus vaca, rato, cobra, elefante, etc ). Como o Hinduísmo é uma das religiões mais antigas do mundo, fica difícil para Tyson e qualquer ateu questionar uma herança monoteísta muito antiga nos primórdios da civilização. A única característica básica de Deus que faltou na citação hindu foi a IMANÊNCIA divina. Esta, no entanto, é exacerbada em todas as religiões reencarnacionistas, onde cada criatura e até, seres inanimados são vistos como "pedacinhos" da divindade e/ou possuidores da centelha divina. No caso destas, deus seria apenas uma massa de energia polimorfa=sem forma e, impessoal. Em detrimento disto, a Bíblia e, em especial, o Senhor Jesus Cristo, mostrar ser Deus um Ser pessoal e Triuno (Mt 28.19,20; Jo 5.17,20; 8.49; 10.30; 14.6,23; 15.1; Rm 8.26; 2ª Co 13.13; 2ª Ts 3.5). As Cosmogonias de todos os povos mais primitivos, contém, sem exceção, uma História distorcida, porém, factual, de um casal que perdeu a comunhão com os deuses: Sumérios, Babilônios, Hebreus, etc. 
Veja, abaixo, apenas dois artefatos de outros povos não hebreus, sobre a queda de um primeiro casal;
Aqui, vemos a serpente de pé no canto a esquerda e o casal com a árvore no meio.
Aqui, vemos a serpente em pé olhando o casal cabisbaixo andando pra fora do Jardim do Éden.
















No link a seguir, o Pr. Rodrigo Silva, doutorado pela Universidade Hebraica de Arqueologia, narra diversos relatos do Oriente Médio e fora dele, sobre a existência e queda de um primeiro casal. Basta acessar:
https://www.youtube.com/watch?v=q-dOT9P0-T8




Tyson é perguntado sobre o uso frequente que faz do termo "polícia do pensamento". Sua resposta é reveladora. "...é para falar das pessoas que tendem ter e exercer poder pela força de seus pensamentos. Ou seja, impondo o que todos podem, ou devem, acreditar. Essa é a "polícia". Na ciência, não fazemos isso".

                   
Boçal e, ao mesmo tempo, maldosa tal colocação. Quem faz isso realmente não é a verdadeira ciência, antes, a já citada falsa ciência. Em todas as Universidades mundo à fora, alunos são OBRIGADOS A ACEITAR O DARWINISMO COMO VERDADE ABSOLUTA AINDA QUE NÃO ACREDITEM NA TEORIA DE DARWIN OU SAIBAM DE SUAS FALHAS AO tentar explicar a Evolução Cósmica, Química e Biológica - Origem do Cosmos, da Vida e da primeira Vida na Terra, respectivamente. A complexidade da vida é impossível de ser explicada pelo mero acaso fortuito. A Ordem pressupõe um Ordenador; o Efeito pressupõe uma Causa Primeira que por nada e ninguém é causada. Esta Causa Primeira é Deus. Infelizmente, para a maioria esmagadora de alunos de Biologia no mundo, a "polícia de Darwin" os OBRIGA A ACEITAR uma teoria caduca desde o início e cada dia mais DESACREDITADA á luz da verdadeira CIÊNCIA. Para começar a entender onde Darwin errou e onde seu professor de Biologia erra ao tentar te convencer que o Darwinismo é um fato, leia o inteligente livro de Michael Behe, ao lado e, depois, siga em frente: "Darwin no Banco dos Réus", de Phillip E. Johson; "Não Tenho Fé suficiente Para Ser Ateu", de Norman Geisler e Frank Turek, etc.
Os homens de ciência do passado, na maioria, eram crentes em Deus. 


CONCLUSÃO

Tyson, assim como Dawkins, Sam Harris, Dennet, etc; erra ao ignorar Deus, superestimar a ciência e desprezar as religiões. Veja o que um ateu declarou sobre a origem da ciência moderna:
Outro dado importante para nossa reflexão aqui é o fato que muitos ignoram sobre a origem da Ciência Moderna. Peter Atkins, ateu e professor de Química da Universidade de Oxford, afirma que: “A ciência, o sistema de crenças muito bem fundamentado em conhecimentos reproduzíveis publicamente compartilhados, emergiu da religião (grifo nosso). À medida que a ciência foi abandonando sua crisálida para transformar-se na borboleta de hoje, ela conquistou todo terreno” Por que a Ciência Não Consegue Enterrar Deus, p.11
Esta citação, está no livro abaixo. O livro do Professor Lennox foi um dos melhores que li até hoje sobre origens, ciência e temas afins.
Quanto a existência de vida fora da Terra, até agora só foram encontradas bactérias em meteoritos. O fato de existirem milhares de galáxias, assim como o tempo para evolução de Darwin, NÃO SIGNIFICA QUE EXISTA VIDA INTELIGENTE EM SEUS PLANETAS. Tantas galáxias e vida inteligente apenas na Terra, só demonstra a singularidade dos seres humanos e a veracidade do relato Bíblico. O tempo longo depõe contra a Evolução Darwiniana, assim como milhares de galáxias e apenas vida humana na Terra, depõe contra o Naturalismo Filosófico de Sagan e de Tyson.