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sábado, 12 de janeiro de 2019

Suécia: Mulheres, moças e meninas estupradas enquanto as autoridades estão ocupadas demais para investigar e punir estupradores muçulmanos

Judith Bergman
Em novembro de 2015 a "Suécia," sustentou que seu governo "é um governo feminista. Colocamos a igualdade de gênero no centro do empreendimento nacional e internacional ... O abrangente objetivo da política de igualdade de gênero do governo se traduz em poderes equânimes para mulheres e homens de moldarem a sociedade e suas próprias vidas. Em última análise, é uma questão de democracia e de justiça social."
Espere um pouco. Mulheres que vivem sob um "governo feminista" não deveriam, no mínimo, poder sair de casa sem medo de serem vítimas de ataques sexuais?
Foram registrados pela polícia sueca em 2017, 22 mil boletins de ocorrência de crimes sexuais, entre eles 7370 estupros, de acordo com o Conselho Nacional Sueco de Prevenção ao Crime (Brottsförebyggande rådet, também conhecido como Brå). Os dados acima correspondem a uma média de 20 registros de estupros por dia, configurando o dobro de casos se comparados a 2005. E esses são somente os estupros registrados. Em 2012, por exemplo, foram prestadas queixas à polícia de apenas 20% de todos os estupros, de acordo com o Brå.
Diferentemente do que a mídia sueca vem incutindo por anos a fio, que a maioria dos estupros ocorre entre quatro paredes e que as vítimas conhecem o estuprador, a grande maioria dos estupros é, na realidade, cometida na esfera pública por homens que nunca viram suas vítimas, segundo o Brå. Dos 842 homens condenados por estupro ou tentativa de estupro nos últimos cinco anos, observa um relatório elaborado porSvt Nyheter (TV sueca) que 58% eram estrangeiros, vindos do Oriente Médio e Norte da África, regiões do sul da África e outros lugares fora da Europa. Quando se trata de homens condenados por tentativa de estupro, bem como de estupro violento, em que a vítima e o agressor não se conheciam, 80% dos homens nasceram no exterior e 40% se encontravam na Suécia há um ano ou menos que isso.
Fazer com que a polícia aceite registrar uma ocorrência de uma tentativa de estupro contra uma mulher é, na melhor das hipóteses, complicado, o que por si só já é um sinal que há algo podre no reino "feminista" da Suécia.
Na pequena cidade de Deje, região central da Suécia, por exemplo, um migrante afegão, que mora no centro para imigrantes na cidade, não faz muito tempo atacou, esfaqueou e tentou estuprar Mikaela Blixt quando ela levava seu cachorro para passear, isso em plena luz do dia.
Primeiro o agressor deu um chute no cachorrinho de Blixt que com a violência do pontapé foi lançado para o alto, na sequência ele jogou Blixt ao chão e cortou o quadril dela com uma faca. Ela conseguiu fugir e levar o pet para casa. Aterrorizada e sangrando, ela tentou lavrar um boletim de ocorrência.
A empreitada foi algo como trocar o pneu com o carro em movimento. Quando Blixt ligou para o que seria o nosso "190", a polícia se recusou até a falar com ela. Eles disseram a ela que, como o ataque não estava mais em andamento, ela teria que ligar para o número não emergencial. "Se você quiser denunciar o ataque, é necessário aguardar na linha, há muita gente na fila", avisou a policial, segundo Blixt. Após passar quase o dia todo tentando ligar em vão para falar com a polícia, ela resolveu ir no dia seguinte até a delegacia de polícia mais próxima na cidade vizinha, onde, 24 horas após o ataque, a polícia finalmente lavrou o boletim de ocorrência.
Após a ida de Blixt à delegacia, ela se deparou com uma prova do ataque sexual pendurada do lado de fora do centro para imigrantes: a calça que o agressor usava tinha sido lavada e pendurada para secar, mas ainda poderia ter traços de sangue. Ela avisou a polícia, mas os policiais não tinham tempo disponível naquele dia para apreender a evidência. A bem da verdade, segundo Blixt, a polícia não fez nada, muito embora ela soubesse onde o agressor vivia e que poderia facilmente identificá-lo.
Blixt escreveu contando o que aconteceu em uma página da comunidade local no Facebook, na tentativa de entrar em contato com outra mulher, que tinha sido estuprada naquela região duas semanas antes. A postagem de Blixt foi compartilhada milhares de vezes, o que levou a polícia a entrar em contato com Blixt e adverti-la que ela estava prejudicando a investigação em andamento, que, ao que tudo indicava, não estava nem minimamente em andamento. A polícia também se recusou a divulgar uma descrição do criminoso, alegando, de maneira incompreensível, que o perpetrador poderia "dificultar ainda mais" a investigação.
Ainda que a polícia, segundo pressuposto, não tivesse tempo nem recursos para lidar com essa tentativa de estupro, os policiais apareceram sim e, com uma bela força policial, quando 80 cidadãos de Deje se concentraram para participar de uma manifestação em solidariedade a Blixt e "contra a violência". Duas viaturas de polícia e um policial à paisana vieram monitorar a manifestação pacífica e, uma vez terminada, acusaram o organizador de perturbação da ordem pública. Ao que parece, ele não pediu licença para realizar a manifestação. A polícia sueca não se incomoda com migrantes estupradores, mas não tolera manifestações pacíficas sem que tenha sido avisada com antecedência.
O influente órgão de imprensa sueco Expressen queria entrevistar Blixt mas, segundo ela, só com a condiçãodela não mencionar que o agressor é um migrante afegão.
O preocupante é que a polícia parecia tão desinteressada em achar e prender o estuprador, pelo menos até que o caso dela viralizasse no Facebook. Passada apenas uma semana do episódio do ataque a Blixt, três mulheres na cidade vizinha de Karlstad foram estupradas na mesma noite. No dia seguinte, a quarta mulher foi vítima de uma tentativa de estupro.
O fato da polícia não priorizar casos de estupro como esses não é nenhuma novidade. Em setembro de 2017, a polícia sueca reconheceu que não têm mão-de-obra suficiente para resolver casos de estupro, mesmo nos casos que eles sabem quem é o estuprador.
Causa espécie, portanto, que a polícia não só disponha de recursos suficientes para dispersar pessoas que participam de manifestações pacíficas, mas também pessoas que supostamente cometam crimes de pensamento. Em outubro, Christopher Larsson, parlamentar do Partido Democratas Suecos (SD) na cidade de Karlskrona, foi acusado de "incitar o ódio" ("hets mot folkgrupp") por ter escrito o seguinte na página do SD no Facebook:
"Sexta-feira é um dia de pesar, quando o minarete soará pela primeira vez em Karlskrona com 'Alá é o maior', é a mesma coisa que 'Allahu Akhbar' que os islamistas gritam quando se explodem".
Magnus Manhammar, membro do parlamento dos Sociais-democratas, registrou queixa na polícia contra Larsson. Os Sociais-democratas, partido que efetivamente ainda governa o país, pelo fato da Suécia não ter conseguido formar um novo governo desde as eleições de setembro, até emitiu um comunicado à imprensa no qual ressalta que a postagem de Larsson no Facebook "liga a minarete ao terrorismo ". De acordo com o promotor, a postagem de Larsson "identifica os muçulmanos como culpados, descrevendo-os como terroristas e opressores de mulheres, alegando que suas visões são medievais".
Aliás, não só as mulheres, como também quase um em cada três suecos não se sente seguro na Suécia,conforme mostra uma nova enquete que perguntou a 6.300 suecos o quão seguros eles se sentiam em suas casas e comunidades. Surpreendentemente, quando o jornal que realizou a enquete pediu à psicóloga Siri Helle que explicasse o resultado da estatística, ela disse que as pessoas estavam apenas "com medo do escuro": "Vivemos em um dos países mais seguros do mundo e nunca estivemos tão seguros quanto agora".
O que seria interessante perguntar é: o que está acontecendo com a Suécia?
Judith Bergman é colunista, advogada e analista política, também é Ilustre Colaboradora Sênior do Gatestone Institute.

É realmente nossa tarefa trazer paz as nossas comunidades?

Mez McConnell02 de Janeiro de 2019 - Práticas da Igreja
“Informa-se o justo da causa dos pobres, mas o perverso de nada disso quer saber”. (Provérbios 29: 7)
“Shalom” tornou-se um termo popular em certos círculos evangélicos, particularmente em torno de todo o debate "justiça para os oprimidos". O que exatamente queremos dizer com a palavra Shalom? Tim Keller certamente escreveu mais sobre isso do que você possa imaginar, há também um interessante (e excelente) livro de Greg Gilbert e Kevin De Young intitulado "Qual a Missão da Igreja"? Claro que todas as posições na discussão têm seus simpatizantes e seus detratores.
Mais importante do que os pastores americanos, o que a Bíblia ensina? Por exemplo, lemos, em Efésios 2.14, que "ele é nossa paz" referindo se a Cristo. Em Números 6.24-26 e Isaías 9.6 descobrimos que o Senhor é o nosso Shalom, em Isaías 9.2 é usado no contexto da luz, em Ezequiel 37.26 é usado em conexão com uma futura bênção espiritual. Curiosamente, Shalom aparece no hebraico cerca de 250 vezes, mas nenhuma vez no NT. No entanto, ele tem um equivalente grego, “eirene” (eye RAY nay). A palavra “irênica”, na linguagem moderna, significa pacífica, nós a encontramos em Lucas 2.14, Atos 10.36 e Romanos 1.7 onde é usada como saudação. Em Filipenses 4.7 é usada para abençoar o povo de Deus. Das noventa vezes usada no NT é empregada quase da mesma maneira que Shalom é usado no AT.
Mas não podemos parar por aí. Shalom também é usado de formas incomuns. É mencionado no contexto da guerra em 2Samuel 11.7, derrubando as torres em Juízes 8. 9 e em termos de castigo em Isaías 53.5. É uma palavra difícil de entender, se formos honestos, por ter um significado muito amplo nas Escrituras, sempre tento ser cauteloso quando as pessoas insistem em um significado imperativo e procuram particularizá-lo e aplica-lo unicamente ao debate em torno dos pobres e dos oprimidos.
Tim Keller definiu shalom da seguinte maneira:
“O entrelaçamento de Deus e do homem com toda a criação para criar prosperidade e inteireza universais. Vemos, no Salmo 104, que Deus fez o mundo como uma vestimenta com bilhões de entidades tecidas para compor a beleza de tudo o que foi criado. O pecado entrou e rasgou todo o tecido”.
Em outras palavras, o shalom precisa de revisão, ele vai além e aponta três tipos de shalom:
1. Shalom Físico
Quando todas as partes se encaixam em um corpo, entendemos como "Shalom Físico". Então, por exemplo, se você tem câncer, você experimenta uma perda desse shalom físico.
2. Shalom Psicológico
Quando a mente, a consciência e as paixões me dizem para fazer alguma coisa e eu a faço, eu experimento o shalom psicológico. Quando queremos fazer alguma coisa e a consciência diz “não”, e mesmo assim fazemos, nós perdemos o shalom psicológico.
3. Shalom Social
Quando aqueles que têm afinidades estão lidando com sinergia em toda a comunidade, podemos perceber que há uma interconexão, no entanto, isso se quebra quando as pessoas se sentem excluídas da sociedade, eles estão, de fato, experimentando uma ruptura no shalom social.
Agora, é muito claro que existe um colapso do shalom, como definido por Keller, na comunidade de Niddrie, sem qualquer dúvida. Certamente, não é preciso ser um gênio teológico para traçar a linha desde o pecado original até os efeitos terríveis, físicos, psicológicos, sociais e cosmológicos que isso causou ao nosso mundo. A verdadeira questão surge quando perguntamos: "o que devemos fazer com o colapso do shalom em nossas comunidades?" Devemos simplesmente ignorar os acontecimentos ao nosso redor, como alguns fazem, e apenas proclamar o evangelho de Jesus Cristo? Ou devemos buscar o bem-estar de nossa comunidade, procurando maneiras de aliviar a dor e restaurar parte do shalom aos nossos vizinhos? Como igreja nós não deveríamos estar procurando tornar Niddrie um lugar mais seguro, mais feliz e mais pacífico para se viver? Ou não deveríamos procurar permanecer fiéis à grande comissão que nos encarrega de pregar a Cristo e de fazer discípulos? Existe uma forma satisfatória de se fazer isso?
Essas perguntas não são novas para as pessoas que leem meus escritos regularmente. Temos que afirmar, em primeiro lugar, que o NT não nos oferece nenhuma ordem direta em relação a agirmos no sentido de reparar qualquer um dos "shaloms" acima. Timóteo, por exemplo, foi desafiado a continuar pregando a Palavra “a tempo e fora de tempo”. Em Efésios, lemos que o principal dom dado à igreja; pregadores, mestres, apóstolos etc., eram todos ministérios baseados na Palavra. Em Judas somos desafiados a batalhar pelo evangelho, Romanos é claro em mostrar que é apenas o evangelho que tem o poder de transformar qualquer crente e, portanto, por consequência, a sociedade. Então a resposta, certamente, é pregar o evangelho em primeiro lugar. Sim, nós nos importamos um com o outro, nós nos amamos, nós nos alimentamos e abrigamos os "estrangeiros" (aqueles que estão fora da comunidade da aliança), mas isso é resultado de corações que expressam a fé através do amor (Gálatas).
Por exemplo, em Niddrie, eu prego Cristo para o Sr. X, que tem uma história de alcoolismo, roubo e maltrata sua parceira. Ele vem a Cristo. O que acontece?
1. Seu shalom físico começa a melhorar sob a influência do Espírito Santo quando ele para de envenenar seu corpo.
2. Seu shalom psicológico melhora quando ele dobra os joelhos ao Rei Jesus e procura viver sob seu governo.
3. O shalom social entra em ação quando ele para de abusar de seus vizinhos, arrombar casas na comunidade, roubar da loja local, bater em sua parceira e atormentar seus filhos. Em vez de contribuir para o colapso do shalom social, ele começa a se tornar uma força do bem.
Todas essas coisas são resultado da obra do Espírito Santo na vida de uma pessoa que ouviu a Palavra de Deus proclamada em primeiro lugar, é o evangelho acima de tudo. Então o shalom não vem como resultado de evangelismo pessoal, mas como uma prova do Espírito de Deus agindo em uma pessoa e em uma comunidade. Certamente temos que orar pelo shalom de nossas comunidades, mas precisamos nos lembrar que sem um retorno à proclamação fiel e destemida do evangelho, esses lugares e pessoas permanecerão nas trevas; perdidos e destruídos, afinal, é por isso que temos tantos problemas em nosso país hoje, não faltam agências de assistência social e organizações eclesiásticas que oferecem todo tipo de ajuda social, mas a necessidade mais profunda, no entanto, é o crescimento e estabelecimento de igrejas centralizadas no evangelho, nas quais as pessoas possam verdadeiramente crescer e florescer espiritualmente para o benefício de suas comunidades particulares.

Tradução: Paulo Reiss Junior.                                                              
Revisão: Filipe Castelo Branco.