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sábado, 21 de dezembro de 2019

O Nascimento de Jesus

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Os Cinco Solas da Reforma:
Sola Scriptura, Sola Christus, Sola Gratia, Sola Fide, Soli Deo Gloria
por
Declaração de Cambridge


SOLA SCRIPTURA: A Erosão da Autoridade
Só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial. Na prática, a igreja é guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes tem mais voz naquilo que a igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e discernimento.
Em lugar de adaptar a fé cristã para satisfazer as necessidades sentidas dos consumidores, devemos proclamar a Lei como medida única da justiça verdadeira, e o evangelho como a única proclamação da verdade salvadora. A verdade bíblica é indispensável para a compreensão, o desvelo e a disciplina da igreja.
A Escritura deve nos levar além de nossas necessidades percebidas para nossas necessidades reais, e libertar-nos do hábito de nos enxergar por meio das imagens sedutoras, clichês, promessas e prioridades da cultura massificada. É só à luz da verdade de Deus que nós nos entendemos corretamente e abrimos os olhos para a provisão de Deus para a nossa sociedade. A Bíblia, portanto, precisa ser ensinada e pregada na igreja. Os sermões precisam ser exposições da Bíblia e de seus ensino, não a expressão de opinião ou de idéias da época. Não devemos aceitar menos do que aquilo que Deus nos tem dado.
 A obra do Espírito Santo na experiência pessoal não pode ser desvinculada da Escritura. O Espírito não fala em formas que independem da Escritura. À parte da Escritura nunca teríamos conhecido a graça de Deus em Cristo. A Palavra bíblica, e não a experiência espiritual, é o teste da verdade.
Tese 1: Sola Scriptura
Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado.
Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.

SOLO CHRISTUS
: A Erosão da Fé Centrada em Cristo
À medida que a fé evangélica se secularizou, seus interesses se confundiram com os da cultura. O resultado é uma perda de valores absolutos, um individualismo permissivo, a substituição da santidade pela integridade, do arrependimento pela recuperação, da verdade pela intuição, da fé pelo sentimento, da providência pelo acaso e da esperança duradoura pela gratificação imediata. Cristo e sua cruz se deslocaram do centro de nossa visão.
Tese 2: Solus Christus
Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai.
Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.
SOLA GRATIA: A Erosão do EvangelhoA Confiança desmerecida na capacidade humana é um produto da natureza humana decaída. Esta falsa confiança enche hoje o mundo evangélico – desde o evangelho da auto-estima até o evangelho da saúde e da prosperidade, desde aqueles que já transformaram o evangelho num produto vendável e os pecadores em consumidores e aqueles que tratam a fé cristã como verdadeira simplesmente porque funciona. Isso faz calar a doutrina da justificação, a despeito dos compromissos oficiais de nossas igrejas.
A graça de Deus em Cristo não só é necessária como é a única causa eficaz da salvação. Confessamos que os seres humanos nascem espiritualmente mortos e nem mesmo são capazes de cooperar com a graça regeneradora.
Tese 3: Sola Gratia
Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual.
Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.

SOLA FIDE: A Erosão do Artigo Primordial

A justificação é somente pela graça, somente por intermédio da fé, somente por causa de Cristo. Este é o artigo pelo qual a igreja se sustenta ou cai. É um artigo muitas vezes ignorado, distorcido, ou por vezes até negado por líderes, estudiosos e pastores que professam ser evangélicos. Embora a natureza humana decaída sempre tenha recuado de professar sua necessidade da justiça imputada de Cristo, a modernidade alimenta as chamas desse descontentamento com o Evangelho bíblico. Já permitimos que esse descontentamento dite a natureza de nosso ministério e o conteúdo de nossa pregação.
Muitas pessoas ligadas ao movimento do crescimento da igreja acreditam que um entendimento sociológico daqueles que vêm assistir aos cultos é tão importante para o êxito do evangelho como o é a verdade bíblica proclamada. Como resultado, as convicções teológicas freqüentemente desaparecem, divorciadas do trabalho do ministério. A orientação publicitária de marketing em muitas igrejas leva isso mais adiante, apegando a distinção entre a Palavra bíblica e o mundo, roubando da cruz de Cristo a sua ofensa e reduzindo a fé cristã aos princípios e métodos que oferecem sucesso às empresas seculares.
Embora possam crer na teologia da cruz, esses movimentos a verdade estão esvaziando-a de seu conteúdo. Não existe evangelho a não ser o da substituição de Cristo em nosso lugar, pela qual Deus lhe imputou o nosso pecado e nos imputou a sua justiça. Por ele Ter levado sobre si a punição de nossa culpa, nós agora andamos na sua graça como aqueles que são para sempre perdoados, aceitos e adotados como filhos de Deus. Não há base para nossa aceitação diante de Deus a não ser na obra salvífica de Cristo; a base não é nosso patriotismo, devoção à igreja, ou probidade moral. O evangelho declara o que Deus fez por nós em Cristo. Não é sobre o que nós podemos fazer para alcançar Deus.
Tese 4: Sola Fide
Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus.
Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós; ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como igreja legítima.

SOLI DEO GLORIA: A Erosão do Culto Centrado em DeusOnde quer que, na igreja, se tenha perdido a autoridade da Bíblia, onde Cristo tenha sido colocado de lado, o evangelho tenha sido distorcido ou a fé pervertida, sempre foi por uma mesma razão. Nossos interesses substituíram os de Deus e nós estamos fazendo o trabalho dele a nosso modo. A perda da centralidade de Deus na vida da igreja de hoje é comum e lamentável. É essa perda que nos permite transformar o culto em entretenimento, a pregação do evangelho em marketing, o crer em técnica, o ser bom em sentir-nos bem e a fidelidade em ser bem-sucedido. Como resultado, Deus, Cristo e a Bíblia vêm significando muito pouco para nós e têm um peso irrelevante sobre nós.
Deus não existe para satisfazer as ambições humanas, os desejos, os apetites de consumo, ou nossos interesses espirituais particulares. Precisamos nos focalizar em Deus em nossa adoração, e não em satisfazer nossas próprias necessidades. Deus é soberano no culto, não nós. Nossa preocupação precisa estar no reino de Deus, não em nossos próprios impérios, popularidade ou êxito.
Tese 5: Soli Deo Gloria
Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente.
Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho.



Fonte: Declaração de Cambridge
DIA 31 DE OUTUBRO DE 2019: 502 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE. 

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Não, não há pessoas demais neste planeta

Bryan Fischer
É comum ouvir os ambientalistas equivocados reclamarem e se queixarem do número excessivo de pessoas e que a Terra está ficando sem recursos para sustentá-los. Não deixe que eles mintam para você. Eles estão totalmente errados.
Na verdade, o problema é que há poucas pessoas. Quanto mais seres humanos há, mais capital humano há para inovar, criar e produzir. Uma maneira simples de medir a produtividade e a abundância é o preço das mercadorias básicas. Com base na lei fundamental de oferta e demanda, conforme a oferta aumenta, a demanda e os preços caem. Quando a oferta cai, os preços sobem à medida que a caça aos dólares fazem reduzir o abastecimento.
Assim, rastrear o preço das mercadorias é uma maneira infalível de medir a abundância. Se a Terra estiver passando por uma abundância de oferta, os preços das mercadorias cairão. Mas se, como os ambientalistas querem que acreditemos, estamos ficando sem os produtos essenciais da vida, os preços vão subir como um foguete lançado à Lua.
Pesquisa do Instituto Cato revela que quanto mais a população cresce, mais os preços das mercadorias caem. Aliás, os preços das mercadorias caíram 65% entre 1980 e 2017. Os seres humanos estão, na verdade, experimentando não a escassez, mas uma superabundância dos produtos básicos da vida à medida que a população cresce.
Os recursos do planeta se tornaram 380% mais abundantes — não menos — nos últimos 40 anos. E Cato prevê que os preços cairão mais 37% nas próximas décadas.
Paul Ehrlich, o autor do livro “The Population Bomb” — “Bomba Populacional” — (ele era professor na Universidade de Stanford quando eu estava fazendo meu trabalho de graduação lá) se alimentou do pessimismo natural do homem para persuadir as pessoas de que estávamos condenados por uma crescente população. O economista Julian Simon argumentou exatamente o oposto. Sua visão era de que, à medida que a população crescia, mais e mais pessoas chegavam ao mundo com a engenhosidade de resolver problemas de produção e disponibilizar mais recursos para todos, a um preço mais barato.
Eles fizeram uma famosa aposta em 1980 sobre o preço de uma “cesta” de matérias-primas que Ehrlich estava convencido de que se tornaria mais escassa e mais cara na próxima década. (Ehrlich tinha a vantagem de jogar no próprio campo nesse assunto — ele escolheu a dedo todas as mercadorias da cesta.) Para ganhar a aposta, os preços tinham de subir para que Ehrlich vencesse e abaixar para que Simon ganhasse.
Apesar do crescimento populacional de 873 milhões de pessoas durante essa década, Ehrlich perdeu a aposta. Todas as cinco mercadorias que ele selecionou abaixaram de preço, em uma média de 57,6%. Ehrlich teve de enviar um cheque para Simon no valor de US$ 576,07.
Dois pesquisadores concluíram que Simon teria ganho a mesma aposta “em todos os anos de 1980 a 2015.”
Em 2010, um incidente internacional foi desencadeado quando a Guarda Costeira do Japão deteve o capitão de um navio chinês após uma colisão. A China retaliou suspendendo todas as remessas de minerais de terras raras para o Japão. A China na época representava 97% de todos os minerais de terras raras, que são usadas em sistemas de defesa, energia eólica e produção de carros elétricos.
Como o modelo de Simon previu, as pessoas empreendedoras encontraram um jeito. Alguns usaram brechas legais para encontrar maneiras de fabricar seus produtos com menor quantidade de elementos, e descobriram que não precisavam de terras raras — eles só as usavam porque eram relativamente baratas.
Empresas de todo o mundo lançaram novos projetos de mineração, expandiram as capacidades das fábricas existentes e reciclaram terras raras. O preço logo caiu depois de um pico inicial.
Então, em 2018, cientistas japoneses descobriram uma amostra de 16 milhões de toneladas de minerais na lama do mar profundo a 1,271 km da costa japonesa. O pequeno pedaço de terra parece conter uma carga de elementos de terras raras, “inclusive o valor de 780 anos de ítrio, 620 anos de európio, 420 anos de térbio e 730 anos de disprósio.” Os cientistas que descobriram esse depósito concluíram que “tem o potencial de fornecer esses materiais em uma base semi-infinita para o mundo.”
Os escritores do artigo do Instituto Cato, Gale L. Pooley e Marian L. Tupy, selecionaram uma cesta de 50 mercadorias, inclusive alimentos, energia, matérias-primas e metais preciosos. Eles descobriram que, entre 1980 e 2017, o preço dessas mercadorias, ajustado pela inflação, caiu 36,3%, enquanto a renda horária real global cresceu 80,1%. As mercadorias que levavam 60 minutos de trabalho para comprar em 1980 levaram apenas 21 minutos de trabalho para comprar em 2017.
Enquanto a maioria das pessoas presume que o crescimento populacional leva a um esgotamento de recursos, a verdade é o contrário. Por causa das contribuições feitas por todos os seres humanos nascidos no planeta, as mercadorias hoje são mais abundantes devido ao crescimento populacional, e não apesar disso. Aliás, “Entre 1980 e 2017, a disponibilidade de recursos aumentou a uma taxa de crescimento anual combinada de 4,32%. Isso significa que a Terra era 379,6% mais abundante em 2017 do que em 1980.”
Os autores concluem desta maneira:
“O instrumento (o piano) tem apenas 88 notas, mas essas notas podem ser tocadas de uma maneira quase infinita. O mesmo se aplica ao nosso planeta. Os átomos da Terra podem ser fixos, mas as combinações possíveis desses átomos são infinitas. O que importa, então, não são os limites físicos de nosso planeta, mas a liberdade humana de experimentar e reimaginar o uso dos recursos que temos.”
Nós temos muitas pessoas no planeta Terra? Não. Na verdade, não temos o suficiente. É hora de ser fecundo, se multiplicar e encher a terra. Ocupe-se com essa responsabilidade.
FONTE: JÚLIO SEVERO

quarta-feira, 3 de julho de 2019


Por que o nazismo era socialismo e por que o socialismo é totalitário

 Por George Reisman*
Minha intenção é expor dois pontos principais: (1) Mostrar que a Alemanha Nazista era um estado socialista, e não capitalista. E (2) mostrar por que o socialismo, compreendido como um sistema econômico baseado na propriedade estatal dos meios de produção, necessariamente requer uma ditadura totalitária.
A caracterização da Alemanha Nazista como um estado socialista foi uma das grandes contribuições de Ludwig von Mises.
Quando nos recordamos de que a palavra “Nazi” era uma abreviatura de “der Nationalsozialistische Deutsche Arbeiters Partei” — Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães—, a caracterização de Mises pode não parecer tão notável. O que se poderia esperar do sistema econômico de um país comandado por um partido com “socialista” no nome além de ser socialista?
Não obstante, além de Mises e seus leitores, praticamente ninguém pensa na Alemanha Nazista como um estado socialista. É muito mais comum se acreditar que ela representou uma forma de capitalismo, aquilo que comunistas e marxistas em geral têm alegado.

A base do argumento de que a Alemanha Nazista era capitalista é o fato de que a maioria das indústrias foi aparentemente deixada em mãos privadas.
O que Mises identificou foi que a propriedade privada dos meios de produção existia apenas nominalmente sob o regime Nazista, e que o verdadeiro conteúdo da propriedade dos meios de produção residia no governo alemão. Pois era o governo alemão e não o proprietário privado nominal quem decidia o que deveria ser produzido, em qual quantidade, por quais métodos, e a quem seria distribuído, bem como quais preços seriam cobrados e quais salários seriam pagos, e quais dividendos ou outras rendas seria permitido ao proprietário privado nominal receber.
A posição do que se alega terem sido proprietários privados era reduzida essencialmente à função de pensionistas do governo, como Mises demonstrou.
A propriedade governamental “de fato” dos meios de produção, como Mises definiu, era uma consequência lógica de princípios coletivistas fundamentais adotados pelos nazistas como o de que o bem comum vem antes do bem privado e de que o indivíduo existe como meio para os fins do estado. Se o indivíduo é um meio para os fins do estado, então, é claro, também o é sua propriedade. Do mesmo modo em que ele pertence ao estado, sua propriedade também pertence.
Mas o que especificamente estabeleceu o socialismo “de fato” na Alemanha Nazista foi a introdução do controle de preços e salários em 1936. Tais controles foram impostos como resposta ao aumento na quantidade de dinheiro na economia praticada pelo regime nazista desde a época da sua chegada ao poder, no início de 1933. O governo nazista aumentou a quantidade de dinheiro no mercado como meio de financiar o vasto aumento nos gastos governamentais devido a seus programas de infraestrutura, subsídios e rearmamento. O controle de preços e salários foi imposto em resposta ao aumento de preços resultante desta inflação.
O efeito causado pela combinação entre inflação e controle de preços foi a escassez, ou seja, a situação na qual a quantidade de bens que as pessoas tentam comprar excede a quantidade disponível para a venda.
As escassezes, por sua vez, resultam em caos econômico. Não se trata apenas da situação em que consumidores que chegam mais cedo estão em posição de adquirir todo o estoque de bens, deixando o consumidor que chega mais tarde sem nada — uma situação a que os governos tipicamente respondem impondo racionamentos. Escassezes resultam em caos por todo o sistema econômico. Elas tornam aleatória a distribuição de suprimentos entre as regiões geográficas, a alocação de um fator de produção dentre seus diferentes produtos, a alocação de trabalho e capital dentre os diferentes ramos do sistema econômico.
Face à combinação de controle de preços e escassezes, o efeito da diminuição na oferta de um item não é, como seria em um mercado livre, o aumento do preço e da lucratividade, operando o fim da diminuição da oferta, ou a reversão da diminuição se esta tiver ido longe demais. O controle de preços proíbe o aumento do preço e da lucratividade. Ao mesmo tempo, as escassezes causadas pelo controle de preços impedem que aumentos na oferta reduzam o preço e a lucratividade de um bem. Quando há uma escassez, o efeito de um aumento na oferta é apenas a redução da severidade desta escassez. Apenas quando a escassez é totalmente eliminada é que um aumento na oferta necessita de uma diminuição no preço, trazendo consigo uma diminuição na lucratividade.
Como resultado, a combinação de controle de preços e escassezes torna possíveis movimentos aleatórios de oferta sem qualquer efeito no preço ou na lucratividade. Nesta situação, a produção de bens dos mais triviais e desimportantes, como bichinhos de pelúcia, pode ser expandida à custa da produção dos bens importantes e necessários, como medicamentos, sem efeito sobre o preço ou lucratividade de nenhum dos bens. O controle de preços impediria que a produção de remédios se tornasse mais lucrativa, conforme a sua oferta fosse diminuindo, enquanto a escassez mesmo de bichinhos de pelúcia impediria que sua produção se tornasse menos lucrativa conforme sua oferta fosse aumentando.
Como Mises demonstrou,  para lidar com os efeitos indesejados decorrentes do controle de preços, o governo deve abolir o controle de preços ou ampliar tais medidas, precisamente, o controle sobre o que é produzido, em qual quantidade, por meio de quais métodos, e a quem é distribuído, ao qual me referi anteriormente. A combinação de controle de preços com estas medidas ampliadas constituem a socialização “de fato” do sistema econômico. Pois significa que o governo exerce todos os poderes substantivos de propriedade.
Este foi o socialismo instituído pelos nazistas. Mises o chama de modelo alemão ou nazista de socialismo, em contraste ao mais óbvio socialismo dos soviéticos, ao qual ele chama de modelo russo ou bolchevique de socialismo.
O socialismo, é claro, não acaba com o caos causado pela destruição do sistema de preços. Ele apenas perpetua esse caos. E se introduzido sem a existência prévia de controle de preços, seu efeito é inaugurar este mesmo caos. Isto porque o socialismo não é um sistema econômico verdadeiramente positivo. É meramente a negação do capitalismo e seu sistema de preços. E como tal, a natureza essencial do socialismo é a mesma do caos econômico resultante da destruição do sistema de preços por meio do controle de preços e salários.
(Quero demonstrar que a imposição de cotas de produção no estilo bolchevique de socialismo, com a presença de incentivos por todos os lados para que estas sejam excedidas, é uma fórmula certa para a escassez universal da mesma forma como ocorre quando se controla preços e salários.)
No máximo, o socialismo meramente muda a direção do caos. O controle do governo sobre a produção pode tornar possível uma maior produção de alguns bens de especial importância para si mesmo, mas faz isso à custa de uma devastação de todo o resto do sistema econômico. Isto porque o governo não tem como saber dos efeitos no resto do sistema econômico da sua garantia da produção dos bens aos quais atribui especial importância.
Os requisitos para a manutenção do sistema de controle de preços e salários trazem à luz a natureza totalitária do socialismo — mais obviamente, é claro, na variante alemã ou nazista de socialismo, mas também no estilo soviético.
Podemos começar com o fato de que o auto-interesse financeiro dos vendedores operando sob o controle de preços seja de contornar tais controles e aumentar seus preços. Compradores, antes impossibilitados de obter os bens, estão dispostos a — na verdade, ansiosos para — pagar estes preços mais altos como meio de garantir os bens por eles desejados. Nestas circunstâncias, o que pode impedir o aumento dos preços e o desenvolvimento de um imenso mercado negro?
A resposta é a combinação de penas severas com uma grande probabilidade de ser pego e, então, realmente punido. É provável que meras multas não gerem a dissuasão necessária. Elas serão tidas como simplesmente um custo adicional. Se o governo deseja realmente fazer valer o controle de preços, é necessário que imponha penalidades comparadas àquelas dos piores crimes.
Mas a mera existência de tais penas não é o bastante. O governo deve tornar realmente perigosa a condução de transações no mercado negro. Deve fazer com que as pessoas temam que agindo desta forma possam, de alguma maneira, ser descobertas pela polícia, acabando na cadeia. Para criar tal temor, o governo deve criar um exército de espiões e informantes secretos. Por exemplo, o governo deve fazer com que o dono da loja e o seu cliente tenham medo de que, caso venham a se engajar em uma transação no mercado negro, algum outro cliente na loja vá lhe informar.
Devido à privacidade e sigilo em que muitas transações no mercado negro ocorrem, o governo deve ainda fazer com que qualquer participante de tais transações tenha medo de que a outra parte possa ser um agente da polícia tentando apanhá-lo. O governo deve fazer com que as pessoas temam até mesmo seus parceiros de longa data, amigos e parentes, pois até eles podem ser informantes.
E, finalmente, para obter condenações, o governo deve colocar a decisão sobre a inocência ou culpa em casos de transações no mercado negro nas mãos de um tribunal administrativo ou seus agentes de polícia presentes. Não pode contar com julgamentos por júris, devido à dificuldade de se encontrar número suficiente de jurados dispostos a condenar a vários anos de cadeia um homem cujo crime foi vender alguns quilos de carne ou um par de sapatos acima do preço máximo fixado.
Em suma, a partir daí o requisito apenas para a aplicação das regulamentações de controle de preços é a adoção de características essenciais de um estado totalitário, nominalmente o estabelecimento de uma categoria de “crimes econômicos”, em que a pacífica busca pelo auto-interesse material é tratada como uma ofensa criminosa grave. Para tanto é necessário o estabelecimento de um aparato policial totalitário, repleto de espiões e informantes, com o poder de prisões arbitrárias.
Claramente, a imposição e a fiscalização do controle de preços requerem um governo similar à Alemanha de Hitler ou à Rússia de Stalin, no qual praticamente qualquer pessoa pode ser um espião da polícia e no qual uma polícia secreta existe e tem o poder de prender pessoas. Se o governo não está disposto a ir tão longe, então, nesta medida, o controle de preços se prova inaplicável e simplesmente entra em colapso. Nesse caso, o mercado negro assume maiores proporções.
(Observação: não estou sugerindo que o controle de preços foi a causa do reino de terror instituído pelos nazistas. Estes iniciaram seu reino de terror bem antes da decretação do controle de preços. Como resultado, o controle de preços foi decretado em um ambiente feito para a sua aplicação.)
As atividades do mercado negro exigem o cometimento de outros crimes. Sob o socialismo “de fato”, a produção e a venda de bens no mercado negro exige o desafio às regulamentações governamentais no que diz respeito à produção e à distribuição, bem como o desafio ao controle de preços. Por exemplo, o governo pretende que os bens que são vendidos no mercado negro sejam distribuídos de acordo com seu planejamento, e não de acordo com o do mercado negro. O governo pretende, igualmente, que os fatores de produção usados para se produzir aqueles bens sejam utilizados de acordo com o seu planejamento, e não com o propósito de suprir o mercado negro.
Sobre um sistema socialista “de direito”, como o que existia na Rússia soviética, no qual o ordenamento jurídico do país aberta e explicitamente tornava o governo o proprietário dos meios de produção, toda a atividade do mercado negro, necessariamente, exige a apropriação indébita ou o roubo da propriedade estatal. Por exemplo, considerava-se que os trabalhadores e gerentes de fábricas na Rússia soviética que tiravam produtos destas para vender no mercado negro estavam roubando matéria-prima fornecida pelo estado.
Além disso, em qualquer tipo de estado socialista — nazista ou comunista —, o plano econômico do governo é parte da lei suprema do país. Temos uma boa ideia de quão caótico é o chamado processo de planejamento do socialismo. O distúrbio adicional causado pelo desvio, para o mercado negro, de suprimentos de produção e outros bens é algo que o estado socialista toma como um ato de sabotagem ao planejamento econômico nacional. E sabotagem é como o ordenamento jurídico dos estados socialistas se refere a isto. Em concordância com este fato, atividades de mercado negro são, com frequência, punidas com pena de morte.
Um fato fundamental que explica o reino de terror generalizado encontrado sob o socialismo é o incrível dilema em que o estado socialista se coloca em relação à massa de seus cidadãos. Por um lado, o estado assume total responsabilidade pelo bem-estar econômico individual. O estilo de socialismo russo ou bolchevique declara abertamente esta responsabilidade — esta é a fonte principal do seu apelo popular. Por outro lado, o estado socialista desempenha essa função de maneira desastrosa, tornando a vida do indivíduo um pesadelo.
Todos os dias de sua vida, o cidadão de um estado socialista tem de perder tempo em infindáveis filas de espera. Para ele, os problemas enfrentados pelos americanos com a escassez de gasolina nos anos 1970 são normais; só que ele não enfrenta este problema em relação à gasolina — pois ele não tem um carro e nem a esperança de ter — mas sim em relação a itens de vestuários, verduras, frutas, e até mesmo pão.
Pior ainda: ele é forçado a trabalhar em um emprego que não foi por ele escolhido e que, por isso, deve odiar. (Já que sob escassezes, o governo acaba por decidir a alocação de trabalho da mesma maneira que faz com a alocação de fatores de produção materiais.) E ele vive em uma situação de inacreditável superlotação, com quase nenhuma chance de privacidade. Frente à escassez habitacional, pessoas estranhas são designadas pelo governo a morarem juntas; famílias são obrigadas a compartilhar apartamentos. Um sistema de passaportes e vistos internos é adotado a fim de limitar a severidade da escassez habitacional em áreas mais desejáveis do país. Expondo suavemente, uma pessoa forçada a viver em tais condições deve ferver de ressentimento e hostilidade.
Contra quem seria lógico que os cidadãos de um estado socialista dirigissem seu ressentimento e hostilidade se não o próprio estado socialista? Contra o mesmo estado socialista que proclamou sua responsabilidade pela vida deles, prometeu uma vida de bênção, e que é responsável por proporcionar-lhes uma vida de inferno. De fato, os dirigentes de um estado socialista vivem um dilema no qual diariamente encorajam o povo a acreditar que o socialismo é um sistema perfeito em que maus resultados só podem ser fruto do trabalho de pessoas más. Se isso fosse verdade, quem poderiam ser estas pessoas más senão os próprios líderes, que não apenas tornaram a vida um inferno, mas perverteram a este ponto um sistema supostamente perfeito?
A isso se segue que os dirigentes de um estado socialista devem temer seu povo. Pela lógica das suas ações e ensinamentos, o fervilhante e borbulhante ressentimento do povo deveria jorrar e engoli-los numa orgia de vingança sangrenta. Os dirigentes sentem isso, ainda que não admitam abertamente; e, portanto, a sua maior preocupação é sempre manter fechada a tampa da cidadania.
Consequentemente, é correto, mas bastante inadequado, dizer apenas que “o socialismo carece de liberdade de imprensa e expressão.” Carece, é claro, destas liberdades. Se o governo é dono de todos os jornais e gráficas, se ele decide para quais propósitos a prensa e o papel devem ser disponibilizados, então obviamente nada que o governo não desejar poderá ser impresso. Se a ele pertencem todos os salões de Assembléias e encontros, nenhum pronunciamento público ou palestra que o governo não queira não poderá ser feita. Mas o socialismo vai muito além da mera falta de liberdade de imprensa e de expressão.
Um governo socialista aniquila totalmente estas liberdades. Transforma a imprensa e todo foro público em veículos de propaganda histérica em prol de si mesmo, e pratica cruéis perseguições a todo aquele que ouse desviar-se uma polegada da linha do partido oficial.
A razão para isto é o medo que o dirigente socialista tem do povo. Para se proteger, eles devem ordenar que o ministério da propaganda e a polícia secreta façam de tudo para reverter este medo. O primeiro deve tentar desviar constantemente a atenção do povo quanto à responsabilidade do socialismo, e dos dirigentes socialistas, em relação à miséria do povo. O outro deve desestimular e silenciar qualquer pessoa que possa, mesmo que remotamente, sugerir a responsabilidade do socialismo ou de seus dirigentes em relação à miséria do povo — ou seja, deve desestimular qualquer um que comece a mostrar sinais de estar pensando por si mesmo.
É por causa do terror dos dirigentes, e da sua necessidade desesperada de encontrar bodes-expiatórios para as falhas do socialismo, que a imprensa de um país socialista está sempre cheia de histórias sobre conspirações e sabotagens estrangeiras, e sobre corrupção e mau gerenciamento da parte de oficiais subordinados, e por que, periodicamente, é necessário desmascarar conspirações domésticas e sacrificar oficiais superiores e facções inteiras do partido em gigantescos expurgos.
E é por causa do seu terror, e da sua necessidade desesperada de esmagar qualquer suspiro de oposição em potencial, que os dirigentes do socialismo não ousam permitir nem mesmo atividades puramente culturais que não estejam sob o controle do estado. Pois se o povo se reúne para uma amostra de arte ou um sarau de literário que não seja controlado pelo estado, os dirigentes devem temer a disseminação de ideias perigosas. Quaisquer ideias não-autorizadas são ideias perigosas, pois podem levar o povo a pensar por si mesmo e, a partir daí, começar a pensar sobre a natureza do socialismo e de seus dirigentes. Estes devem temer a reunião espontânea de qualquer punhado de pessoas em uma sala, e usar a polícia secreta e seu aparato de espiões, informantes, e mesmo o terror para impedir tais encontros ou ter certeza de que seu conteúdo é inteiramente inofensivo do ponto de vista do estado.
O socialismo não pode ser mantido por muito tempo, exceto por meio do terror. Assim que o terror é relaxado, ressentimento e hostilidade logicamente começam a jorrar contra seus dirigentes. O palco está montado, então, para uma revolução ou uma guerra civil. De fato, na ausência de terror, ou, mais corretamente, de um grau suficiente de terror, o socialismo seria caracterizado por uma infindável série de revoluções e guerras civis, conforme cada novo grupo dirigente se mostrasse tão incapaz de fazer o socialismo funcionar quanto foram seus predecessores.
A inescapável conclusão a ser traçada é a de que o terror experimentado nos países socialistas não foi simplesmente culpa de homens maus, como Stalin, mas sim algo que brota da natureza do sistema socialista. Stalin vem à frente porque sua incomum perspicácia e disposição ao uso do terror foram as características específicas mais necessárias para um líder socialista se manter no poder. Ele ascendeu ao topo por meio de um processo de seleção natural socialista: a seleção do pior.
Por fim, é necessário antecipar um possível mal-entendido em relação à minha tese de que o socialismo é totalitário por natureza. Diz respeito aos países supostamente socialistas dirigidos por social-democratas, como a Suécia e outros países escandinavos, que claramente não são ditaduras totalitárias.
Neste caso, é necessário que se entenda que não sendo estes países totalitários, não são também socialistas. Os partidos que os governam podem até sustentar o socialismo como sua filosofia e seu fim último, mas socialismo não é o que eles implementaram como seu sistema econômico. Na verdade, o sistema econômico vigente em tais países é a economia de mercado obstruída, como Mises definiu. Ainda que seja mais obstruído do que o nosso em aspectos importantes, seu sistema econômico é essencialmente similar ao nosso, no qual a força motora característica da produção e da atividade econômica não é o governo, mas sim a iniciativa privada motivada pela perspectiva de lucro.
A razão pela qual social-democratas não estabelecem o socialismo quando estão no poder, é que eles não estão dispostos a fazer o que seria necessário. O estabelecimento do socialismo como um sistema econômico requer um ato maciço de roubo — os meios de produção devem ser expropriados de seus donos e tomados pelo estado. É virtualmente certo que tais expropriações provoquem grande resistência por parte dos proprietários, resistência que só pode ser vencida pelo uso de força bruta.
Os comunistas estavam e estão dispostos a usar esta força, como evidenciado na União Soviética. Seu caráter é o dos ladrões armados preparados para matar caso isso seja necessário para dar cabo dos seus planos. O caráter dos social-democratas, em contraste, é mais próximo ao dos batedores de carteira: eles podem até falar em coisas grandiosas, mas não estão dispostos a praticar a matança que seria necessária; e desistem ao menor sinal de resistência séria.
Já os nazistas, em geral não tiveram que matar para expropriar a propriedade dos alemães, fora os judeus. Isto porque, como vimos, eles estabeleceram o socialismo discretamente, por meio do controle de preços, que serviu para manter a aparência de propriedade privada. Os proprietários eram, então, privados da sua propriedade sem saber e, portanto, sem sentir a necessidade de defendê-la pela força.
Creio ter demonstrado que o socialismo — o socialismo de verdade — é totalitário pela sua própria natureza.

sábado, 2 de março de 2019

Pelo sangue - Renascer Praise - Legendado





SIMPLESMENTE BÍBLICO, MARAVILHOSO, INSPIRADO, PODER DE DEUS PARA SALVAÇÃO DE TODO AQUELE QUE CRER, ISSO É O EVANGELHO.

sexta-feira, 1 de março de 2019

PSICOLOGIA HUMANISTA: CAVALO DE TRÓIA DENTRO DO CRISTIANISMO

“TOMAI CUIDADO PARA QUE NINGUÉM VOS ESCRAVIZE POR VÃS E ENGANOSAS ESPECULAÇÕES DA FILOSOFIA, SEGUNDO A TRADIÇÃO DOS HOMENS, SEGUNDO OS ELEMENTOS DO MUNDO, E NÃO SEGUNDO CRISTO”.
Colossenses 2.8  - Bíblia de Jerusalém
Apóstolo Paulo
“Esse é o termo para roubo. Os falsos mestres, quando bem-sucedidos em fazer as pessoas acreditarem em mentiras, roubam a verdade, a salvação e as bênçãos delas...longe de ser um conhecimento avançado e profundo, as crenças dos falsos mestres eram simplórias e imaturas, como todas as demais ideologias, filosofias e psicologias inventadas pelo decaído sistema humano e satânico”.

Pr. John MacArthur
“São muitas Informações. Difícil saber o que é certo e o que é errado”. (Is 5.20)
Essa frase foi dita por uma de minhas sobrinhas.
As dúvidas de minha sobrinha, ainda menor de idade, são as mesmas da maioria dessa nova geração da Era da Pós-Verdade. Eles tem muita INFORMAÇÃO, porém, NENHUM CONHECIMENTO. Não sabem ler direito, não sabem interpretar, não sabem comparar ideias. De que adianta tanta informação nas redes sociais e web??? São presas fáceis de IDEÓLOGOS como nosso amigo aqui ao lado. Freud, que morreu ateu, inventou uma ideia sensacional para usar como meio de JUSTIFICAR AS MAZELAS DO HOMEM: A culpa ou responsabilidade pelos ERROS do homem, seriam de "Outro Ser" que mora dentro dele à revelia de sua vontade, o INCONSCIENTE. Detalhe: A Ciência Empírica, até hoje NÃO ENCONTROU PROVA ALGUMA DE QUE EXISTA O INCONSCIENTE. Segundo o Livro Negro da Psicanálise, o mundo inteiro já abandonou Freud, exceto França e Argentina. O Brasil nem é citado, talvez sua condição de 3º Mundo ou Não-Mundo, Latrina das Ideologias do mundo - TUDO QUE NÃO DEU CERTO LÁ FORA, DESCARREGAM POR AQUI!!!    O pior de tudo isso, e a razão deste artigo, é o fato triste de que essas ideologias, anticientíficas e malignas, não enganaram só a maior parte do mundo sem Deus, mas também TEM SEDUZIDO MILHARES E ATÉ MILHÕES DENTRE AQUELES QUE DIZEM CRER EM DEUS E EM SUA PALAVRA - OS CRISTÃOS.

QUÃO DIGNA DE CONFIANÇA É A PSICOLOGIA MODERNA???

“A psicoterapia subsiste a despeito da falta de respeitabilidade científica porque as pessoas que a consomem gostam de fazê-lo. Isso é bem diferente de afirmar que elas dela precisam”.
Os Fatos Sobre Auto-Estima, Psicologia e o Movimento de Recuperação, p. 11
Da mesma forma, nos relata Deus em Sua Palavra, Seu povo gostava de ser enganado: "Uma coisa horrível e abominável aconteceu na terra: Os profetas profetizam mentiras, os sacerdotes procuram proveitos. E meu povo gosta disto! Mas que fareis quando chegar o fim? Jr 5.30,31
“Primeira resposta que vem à mente: é porque fomos enganados. Incrimina-se, então, o Grande Mentiroso que manipulava seus dados clínicos e proclamava sucessos inexistentes, ou ainda o Grande Retórico que nos fez comer gato por lebre e admitir o inconsciente como uma realidade psíquica”.
Mikkel Borch-Jacobsen,
O Livro Negro da Psicanálise, p.138 
A Psicanálise, Psicoterapia, Psicologia e todas as formas de tratamento mental inventadas até aqui, longe de libertar os homens, os escravizou ainda mais: Antes, os ateus cientistas se incomodavam de que tudo era espiritual, era demônio, sobrenatural e, os únicos com PODER para intervir eram os sacerdotes, curandeiros, pastores e padres. E agora??? Bem, dizem que o mundo dá voltas. E deu! Agora, tudo é material, natural, químico, biológico e humano - TODAS AS RESPOSTAS ESTÃO DENTRO DO HOMEM. E, quem o ajudará a encontrar essas respostas que já estão dentro dele? OUTRO HOMEM, BOBÃO, É CLARO!!! E, que diferença faz isso? TODA DIFERENÇA
Antes, o homem se via "à MERCÊ" de forças que não entendia e não PODIA CONTROLAR. Agora, pelo menos é o que ACHA, ele pode controlar e manipular todas essas FORÇAS INTERIORES a seu favor. Como? PSICOTERAPIA, HIPNOSE, METANFETAMINA, PSICODÉLICOS, PSICOTRÓPICOS, ETC. Não precisa mais de "GURUS" espirituais. Os trocou por "NOVOS GURUS" - TERAPEUTAS, PSIQUIATRAS, PSICÓLOGOS, ETC. O problema é: SE A QUESTÃO ERA A PERDA DE AUTONOMIA PARA O SOBRENATURAL, DEUS, FORÇA CÓSMICA, SEI LÁ. AGORA, PERDEU SUA AUTONOMIA PARA OUTROS HOMENS. Permanece tendo de ser conduzido, sem caminhar com suas próprias pernas e, PIOR, COM SÍNDROME DE LÚCIFER - SE ACHANDO INDEPENDENTE DE DEUS (Is 14 e Ez 28).  

“A psicoterapia pode vir a ser emocionalmente exaustiva, cara, demorada, potencialmente viciadora, e de alta periculosidade...a profissão não oferece ao consumidor qualquer segurança de proteção”.
Dorothy Tennov, Psicóloga
QUAIS OS PRESSUPOSTOS QUE CONSTITUEM A ESTRUTURA BÁSICA SOBRE A QUAL A MAIOR PARTE DA PSICOLOGIA É PRATICADA?
1. Naturalismo; 2. Materialismo; 3. Reducionismo; 4. Determinismo; 5. Evolução; 6. Empirismo; 7. Relativismo; 8. Humanismo e 9. Ocultismo.
“A psicologia dificilmente lida com verdades ou fatos estabelecidos, mas com opiniões e interpretações subjetivas de observações não controladas”.
Dr. Sigmund Koch
“A psicologia moderna é claramente anticristã. Ela rejeita a Deus, ignora o pecado, “deifica” o homem, e frequentemente pune o cristianismo, Cristo e a Bíblia como irrelevantes ou perigosos”.
Os Fatos Sobre...p. 21
Além de tudo isso, pra complicar ainda mais o que já estava ruim com Freud, aparece Jung, um destacado discípulo. Mais tarde, por querer devolver ou introduzir, melhor dizendo, a religião na Psicanálise, Jung se separa de Freud.
 “Naquela altura, Jung já havia descartado um modelo puramente biológico ou racial para o inconsciente (desde 1916, quando propusera o inconsciente coletivo) e adotado as asserções, mais transcendentais, do misticismo e da velha filosofia natural romântica”.
Richard Noll
O Culto de Jung – Origens de um Movimento Carismático, p. 105
 Jung inventou conceitos como: Sincronicidade, Inconsciente Coletivo, Arquétipos, Self e Individuação.
NENHUM DELES TEM CONFIRMAÇÃO CIENTÍFICA!!!
ENTÃO, DE ONDE ELE TIROU???
Dentre outras fontes espúrias e satânicas, Jung gostava de conversar com Filemon, esse velho barbudo de asas à nossa esquerda - que só ele podia ver e ouvir. Filemon, supostamente, teria dado muitas informações preciosas para ajudar Jung a formular seus conceitos psicanalíticos. Pra piorar as coisas, Jung participou e se utilizou de diversas práticas ocultas e místicas de religiões de mistérios, como mitraísmo, espiritismo, etc. 


“Jung usou técnicas hipnóticas para levar Helly...que tinha quinze anos, a transes “Sonambulísticos”; figuras do mundo dos espíritos teriam então falado através dela, inclusive ancestrais como Samuel Preiswerk...avô materno de Jung”

O Culto de Jung – Origens de um Movimento Carismático, p.158
“Em dezembro de 1913, Jung deu início a experiências visionárias induzidas deliberadamente...mais tarde, ele iria denominar “imaginação ativa”...Tais experiências visionárias – o mítico confronto de Jung com o inconsciente – formavam a base da teoria e do método psicológico que ele iria desenvolver em 1916”.
IDEM, P. 231
Essa "imaginação ativa", longe de ser ciência, já era amplamente utilizada pelo Ocultismo egípcio - MENTALISMO. Nos dias atuais, INFELIZMENTE, até "Evangélicos" a usam, apenas com novo nome: AMP - ATITUDE MENTAL POSITIVA. Alguns a chamam de VISUALIZAÇÃO e CONFISSÃO POSITIVA. Nos arraiais evangélicos, entrou como: "Profetize sua vitória", "Determine sua bênção", etc. Prática similar a dos budistas que ficam recitando mantras, devido a crença no PODER DE MUDAR A REALIDADE A SEU FAVOR.  
Se há tanto misticismo dentro da Psicologia moderna, por que, afinal de contas, as pessoas a aceitaram tão facilmente e, mesmo os cristãos, o povo do Livro, a recebeu tão fácil dentro de sua prática litúrgica??? Bem, vamos começar a entender melhor tudo isso:
   “A psicologia dificilmente lida com verdades ou fatos estabelecidos, mas com opiniões e interpretações subjetivas de observações não controladas”.
Dr. Sigmund Koch
“A psicologia moderna é claramente anticristã. Ela rejeita a Deus, ignora o pecado, “deifica” o homem, e frequentemente pune o cristianismo, Cristo e a Bíblia como irrelevantes ou perigosos”.
Os Fatos Sobre...p. 21
“...a psiquiatria médica não é somente indiferente à religião, é implacavelmente hostil a ela. E nisso reside uma das supremas ironias da psicoterapia moderna: ela não é apenas uma religião que pretende passar por ciência, mas, na verdade, uma religião de embuste que visa a destruir a verdadeira religião”.
Dr. Thomas Szasz
“A psicologia como uma religião é profundamente anticristã...ela é hostil à maioria das religiões...como religião vem, anos a fio, destruindo indivíduos, famílias e comunidades”.
Paul Vitz, Prof Psicologia
“Como bem salientou Jacob Needeman, a psiquiatria e a psicologia modernas despertam uma visão de que o homem precisa mudar a si mesmo e não depender da ajuda de um Deus imaginário”.
“Psicologia e religião são crenças que competem entre si. Se você se ativer seriamente a um dos dois tipos de conjunto de valores, haverá de rejeitar o outro logicamente”.
William Kirk Kilpatrick, Prof Psicologia
O mais esclarecedor de todos os psiquiatras,que tiveram coragem de falar sobre os perigos de sua profissão, disse:
“A resolução implacável da psicoterapia [é] roubar da religião tudo quanto puder, e destruir o que for incapaz de roubar...para mim, é surpreendente que os proponentes mais dedicados da integração dessas duas cosmovisões antagônicas sejam cristãos. Os defensores mais ardorosos do aconselhamento psicológico são os terapeutas cristãos, enquanto que os críticos mais dignos de crédito da psicoterapia são psicólogos e psiquiatras seculares que enxergaram o dano que seus próprios sistemas produziram”.
Dr. Thomas Szasz, p. 26

Muitos, a essa altura, podem estar se questionando: "Mas, eu fiz e deu certo"; "Levei meu filho e, ele melhorou"; "Estou me sentindo melhor comigo mesmo", etc. Assim como o ditado popular de que "Nem tudo que reluz é ouro", aqui também, NEM TUDO QUE FUNCIONA - Pragmatismo e utilitarismo, é de Deus. O cristão JAMAIS pode se basear em que o fim - INTENÇÃO -, JUSTIFICA OS MEIOS. Mas, então, por que funciona em vários casos???
“A eficácia da terapia se deve...a cinco componentes básicos: 1. Cosmovisão partilhada. 2. Qualidades pessoais do terapeuta. 3. Efeito placebo. 4. Remissões espontâneas e 5. Uma sensação emergente de domínio da situação. Mas nenhum desses fatores requer instrução em psicoterapia, treinamento, técnicas ou licenciamento”. 
E. Fuller Torrey, Psiquiatra
“Há pouca evidência de que profissionais obtém melhores resultados – com qualquer tipo de cliente ou problema – que aqueles com pouco ou nenhum estudo formal...a maioria das pessoas provavelmente poderá obter o mesmo tanto de ajuda de amigos, parentes, e outros, inclusive de pastores”.
Gary E. Collins, Dr. Psicologia, p.33 
“Se ninguém é capaz de provar que o aconselhamento psicológico é superior ao aconselhamento bíblico, por que é que os cristãos deveriam supor que é”?
Fatos Sobre, p. 35 
Voltemos nossa atenção, agora, para um ensino mais específico da psicologia... 

O MITO DO AMOR-PRÓPRIO

AUTOESTIMA
“A Auto-estima pode ser definida como o senso de importância, valor e adequação que uma pessoa tem de si própria”.
O Segredo da Auto-Estima, p.16
Pr. Marcelo Aguiar

“ A auto-imagem e o auto-conceito se referem a idéia que fazemos de nós mesmos”.
A auto-estima “...Se refere à estimativa que uma pessoa faz acerca de seu próprio valor, sua competência e importância...envolve uma avaliação”.
Gary R. Collins
Aconselhamento Cristão, p. 372

“A Auto-Estima é ...a única e a maior necessidade da raça humana nos dias de hoje”.
Robert Schuller
Auto-Estima: A Nova Reforma (Best-Seller)
Carl Rogers, esse careca aqui à esquerda, foi o maior popularizador do conceito da auto-estima nos EUA e no mundo. Inclusive, ajudou a levar esse ensinamento para dentro das Igrejas ditas cristãs.
Em todo esse desenvolvimento dos conceitos e práticas psicológicas, podemos ver claramente um movimento de ABANDONO DA RAZÃO e EXALTAÇÃO DA EMOÇÃO, um levante do Caos contra a Ordem, da Experiência contra o Intelecto, do Oriente contra o Ocidente, do Liberalismo contra a Ortodoxia, etc.
Como diz o autor apócrifo:
  “Enchei-vos do Espírito, porém, esvaziai-vos da razão”.
Evangelho Apócrifo Thiago
“QUEM CONSEGUE SER 100% CONSCIENTE E 0% PENSANTE ABRE AS PORTAS PARA A MAIS ALTA AUTO-REALIZAÇÃO
BAGAVADGITA, P. 66
De mais de três dezenas de livros que já li sobre Seitas e Heresias, ninguém resume melhor essa questão do que o Dr. Peter Jones:
“O resultado lógico da espiritualidade pagã é adoração da criação e do EGO”.
Peter Jones
O Deus do Sexo, p. 143
“Os que pertencem ao movimento da... “nova espiritualidade”, ou gnosticismo revivificado, o descrevem como uma “celebração do eu”.
Peter Jones
A Falsa Identidade, p. 137
Claramente, pode se perceber um deslocamento do céu - Deus -, para terra - homem. Agora, o homem melhorado, é senhor e deus de si mesmo. Ele é o ANTROPOS GNÓSTICO, O SUPER-HOMEM DE NIETZSCHE, O MAYTRÉIA DA NOVA ERA, O INDIVIDUADO JUNGUIANO, O INÍQUO DA BÍBLIA SAGRADA, ETC.
Os Beatles, já em sua época, preparavam o terreno para tudo que vemos hoje. John Lennon disse:
“Parece-me que os únicos cristãos verdadeiros eram (são) os gnósticos, que creêm no autoconhecimento, isto é, em tornarem-se Cristo eles mesmos, ao alcançar o Cristo interior”.
John Lennon
A Ameaça Pagã, p. 17

“...a experiência do deus interior foi sempre uma promessa fundamental de Jung e de seu método psicoterápico”.
Richard Noll
O Culto de Jung, p. 132
POR QUE BUSCAR A SOLUÇÃO PARA OS PROBLEMAS E A FELICIDADE DO LADO DE FORA, NO TRANSCENDENTE, QUANDO TUDO QUE PRECISO É DESPERTAR O DEUS QUE SOU E QUE HABITA EM MIM???
Assim, a sedução da serpente do Éden, mais uma vez, encontra eco em nossos dias. TUDO QUE O HOMEM PÓS-VERDADE NÃO QUER É UM DEUS JUSTO, SANTO E TRANSCENDENTAL PARA QUEM TENHA DE PRESTAR CONTAS DE SUAS AÇÕES. Ele mesmo, o homem, faz suas próprias regras, normas e valores.

O QUE A BÍBLIA DIZ???
Rm 12.3,10; 15.2-5; Fp 2.2-5; 1 Co 10.24; 13.4,5
  Deus expulsou Cananeus, Heteus, Girgaseus, Amorreus, Ferezeus, Jebuseus, HeveusOs 7 EUS  (Dt 7.1)

“O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propicio a mim, pecador...este desceu justificado...”!


JESUS CRISTO
Lc 18.13,14

AINDA,

 “Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á”.

Mt 16.24,25
Comp. Mc 8.34,35; Lc 9.23,24 e Jo 12.24,25
“Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este é: amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
Mt 22.38,39
Existe um 3º mandamento aqui???
RESPOSTA: Claro que não!!! A Psicologia humanista chegou chegando e, TRANSFORMOU A COLOCAÇÃO DO SENHOR JESUS sobre qual era a INTENSIDADE DO AMOR - O MESMO COM QUE NOS AMAMOS -, EM UM OUTRO MANDAMENTO ANTROPOCÊNTRICO - AMAR A SI MESMO.
ELE mesmo esclarece a questão no versículo 40:
“Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas”.
Mt 22.40
“Para o conselheiro cristão, a Palavra de Deus deve ser mais que uma rede de opções interpretativas para aceitação ou negação das declarações psicológicas; a Bíblia é o instrumento prático do qual o conselheiro deriva sua autoridade funcional e final, sendo aceito como autoridade determinativa em antropologia”
Pense Biblicamente,
John MacArthur, p. 308

 “OS CÉUS E A TERRA TOMO, HOJE, POR TESTEMUNHAS CONTRA TI, TE TENHO POSTO A VIDA E A MORTE, A BÊNÇÃO E A MALDIÇÃO; ESCOLHE, POIS, A VIDA, PARA QUE VIVAIS, TU E A TUA SEMENTE”.
DEUTERONÔMIO 30.19





BIBLIOGRAFIA SUGERIDA: